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Por Fl�via Santucci, Helio Carvalho, Susana Berbert, aplicativo de jogos online para ganhar dinheiro Ribeir�o Preto e Franca
24/12/2023 04h03 Atualizado 24/12/2023
Avi�o monomotor com 5 pessoas cai em pra�a em Jaboticabal, SP
Cinco pessoas morreram depois que o avi�o monomotor em que elas estavam caiu em uma pra�a de um bairro residencial, em Jaboticabal (SP), na manh� de s�bado (23).
V�deos que circulam nas redes sociais mostram a aeronave em chamas logo depois de cair e explodir (assista acima).
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Nas grava��es, tamb�m � poss�vel ouvir o desespero de moradores diante da cena. Alguns deles chegaram a relatar que ouviram o motor do avi�o falhar algumas vezes antes de cair.
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Veja quem s�o as v�timas do acidente que matou 5 pessoas ap�s avi�o cair em pra�a de Jaboticabal Monomotor cai em pra�a e mata 5 pessoas em Jaboticabal; avi�o estava acima da capacidade autorizada pela AnacMoradores relatam falha em motor antes de avi�o de pequeno porte cair em pra�a de Jaboticabal; Cenipa investiga
O avi�o transportava cinco pessoas e estava acima da capacidade autorizada pela Ag�ncia Nacional de Avia��o Civil (Anac). Todas as v�timas s�o da mesma fam�lia.
Quatro delas viviam em Indiapor� (SP) e seguiam para Monte Alto (SP), onde passariam o Natal.
Abaixo, o aplicativo de jogos online para ganhar dinheiro reuniu perguntas e respostas sobre o que j� se sabe e o que ainda falta esclarecer sobre o caso:
O que aconteceu?Quem s�o as v�timas?Quais as causas da queda?O que os moradores viram?Como era o avi�o? Ele estava regular?O avi�o fazia qual rota?O que vai ser investigado?
Avi�o monomotor explodiu depois de cair em Jaboticabal �
: Carlos Trinca/EPTV
1. O que aconteceu?
O avi�o caiu na Pra�a das Jaboticabeiras, no bairro Jardim Universit�rio, por volta das 9h de s�bado. Ao atingir o solo, o monomotor pegou fogo e explodiu.
Duas pessoas morreram carbonizadas na hora, enquanto uma terceira chegou a receber atendimento m�dico, mas n�o resistiu aos ferimentos. N�o h� informa��es sobre como ocorreram quarta e quinta mortes. Todas as v�timas estavam na aeronave.
Monomotor cai em Jaboticabal (SP) e deixa mortos �
: Redes sociais
2. Quem s�o as v�timas?
As v�timas s�o todas da mesma fam�lia. Morreram no acidente o empres�rio Delcides Menezes Tiago, dono de uma rede de �tica em Monte Alto, os sogros dele, o cunhado, de 5 anos, e uma sobrinha, de 15 anos, todos de Indiapor� (SP).
A mulher de Delcides n�o estava no avi�o no momento do acidente e aguardava os pais, o irm�o e a sobrinha em Monte Alto para o Natal.
Eduarda Garcia, Edson Teles, Delcides Tiago e Renata Garcia s�o as v�timas da queda do monomotor em Jaboticabal (SP) �
: Reprodu��o/Facebook
Veja abaixo quem era quem:
Delcides Menezes Thiago: Empres�rio, Delcides, de 65 anos, era bastante conhecido em Monte Alto. Ele era casado e trazia a fam�lia da mulher para a regi�o de Ribeir�o Preto (SP) para todos passarem o Natal. Ele era o dono do monomotor e tinha brev� (licen�a para pilotar).
Delcides Menezes Tiago morreu na queda de avi�o em pra�a de Jaboticabal (SP) neste s�bado (23) �
: Arquivo pessoal
Renata Garcia Nogueira: Sogra de Delcides, Renata tinha 39 anos, e viajava com o marido, o filho mais novo e uma sobrinha. A filha mais velha, mulher do piloto, n�o estava no avi�o no momento do acidente.
Renata Garcia Nogueira � uma das v�timas de queda de avi�o que matou 5 pessoas em Jaboticabal (SP) �
: Redes sociais
Edson da Silva Teles: Sogro de Delcides, Edson tinha 42 anos, e viajava com a mulher, o filho mais novo e a sobrinha. A filha mais velha, mulher do piloto, n�o estava na aeronave.
Edson da Silva Teles morreu neste s�bado (23), quando a aeronave que ele estava caiu em pra�a em Jaboticabal (SP) �
: Redes sociais
Jos� Ricardo Nogueira Teles: Filho de Renata e Edson, Jos� tinha 5 anos e era cunhado de Delcides.
Jos� Ricardo Nogueira Teles, de 5 anos, morreu neste s�bado (23), em queda de aeronave em Jaboticabal (SP) �
: Redes sociais
Eduarda Garcia da Silva: Sobrinha de Edson e Renata e prima de Jos�, Eduarda tinha 15 anos.
Eduarda Garcia da Silva, de 15 anos, � uma das v�timas de acidente com monomotor que explodiu neste s�bado (23), em Jaboticabal (SP) �
: Redes sociais
3. Quais as causas da queda?
As causas do acidente ainda ser�o investigadas pelo Centro de Investiga��o e Preven��o de Acidentes Aeron�uticos (Cenipa), mas moradores relataram que ouviram o motor da aeronave falhar por diversas vezes antes de cair.
Ao atingir o solo, em uma pra�a no bairro residencial de Jaboticabal, o monomotor pegou fogo e explodiu.
V�deos que circulam nas redes sociais mostram o avi�o em chamas. (veja abaixo)
Avi�o monomotor com 5 pessoas cai em pra�a em Jaboticabal, SP
Duas pessoas morreram carbonizadas na hora, enquanto uma terceira chegou a receber atendimento m�dico, mas n�o resistiu aos ferimentos. N�o h� informa��es sobre como ocorreram a quarta e quinta mortes. Todas elas estavam na aeronave.
4. O que os moradores viram?
Moradores relataram � EPTV, afiliada da TV Globo, que perceberam falhas no funcionamento do motor do avi�o.
Segundo o vendedor de flores Reginaldo Ferreira, o piloto chegou a tentar pousar o avi�o, mas n�o conseguiu.
"Estava na �rea de casa, tinha acabado de levantar, e ouvi esse avi�o passando, ele falhando. Ele tentou v�rias vezes pousar aqui perto, n�o teve sucesso. O motor estava falhando. Ele veio, tentou jogar no campo, mas acho que tinha gente jogando bola. Ele tentou sair de novo para pousar em outro lugar, ele subiu, mas n�o deu tempo, caiu do nada e explodiu."
J� a professora Nayara Cervidoni percebeu que a aeronave perdeu altitude repentinamente antes de escutar o barulho do impacto.
"Eu estava limpando minha �rea, o avi�o passou por cima da minha casa, deu uma baixada e veio quase pegando nas �rvores. Depois, a gente s� escutou o estrondo, fumaceira e um cheiro muito forte. Ele veio fazendo um barulh�o alto e baixando."
5. Como era o avi�o? Ele estava regular?
O avi�o era um monomotor RV-10, prefixo PT-ZVL, fabricado em 2012 e com capacidade para piloto e mais tr�s passageiros.
A aeronave era da categoria experimental e tinha situa��o regular na Ag�ncia Nacional de Avia��o Civil (Anac), mas estava com mais passageiros do que o permitido, j� que as cinco pessoas que morreram estavam a bordo.
Cadastro na Anac de aeronave que caiu em Jaboticabal, SP �
: Reprodu��o
6. O avi�o fazia qual rota?
O monomotor saiu de Monte Alto para Fernand�polis (SP) para pegar a fam�lia da mulher de Delcides. Todos voltavam para Monte Alto e passariam o Natal juntos.
J� pr�ximo � cidade, o piloto n�o teria conseguido pousar o avi�o por conta do forte temporal que atingia a regi�o de Ribeir�o Preto (SP) e seguiu para Jaboticabal, onde caiu.
7. O que vai ser investigado?
Investigadores do Cenipa foram acionados ao local e deram in�cio � investiga��o, com coleta de dados e verifica��o de danos causados � aeronave, ou pela aeronave.
Em nota enviada ao aplicativo de jogos online para ganhar dinheiro, o Cenipa informou que tem o objetivo de investigar as ocorr�ncias aeron�uticas, de modo a prevenir que novos acidentes com caracter�sticas semelhantes ocorram.
"A conclus�o das investiga��es ter� o menor prazo poss�vel, dependendo sempre da complexidade de cada ocorr�ncia e, ainda, da necessidade de descobrir os poss�veis fatores contribuintes".
Acidente com avi�o de pequeno porte no interior de SP �
: Juan Silva/ Arte aplicativo de jogos online para ganhar dinheiro
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Foi criado em 1892 pelo bar�o Jo�o Batista Viana Drummond, fundador do Jardim Zool�gico do Rio de Janeiro, em Vila Isabel, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.[1][2]
A fase de intensa especula��o financeira e jogatina na bolsa de valores nos primeiros anos da rep�blica brasileira causou grave crise ao com�rcio.
Para estimular as vendas, os comerciantes institu�ram sorteios de brindes.
Assim � que, querendo aumentar a frequ�ncia popular ao zool�gico, o bar�o decidiu estipular um pr�mio em dinheiro ao portador do bilhete de entrada que tivesse a figura do animal do dia, o qual era escolhido entre os 25 animais do zool�gico e passava o dia inteiro encoberto com um pano.
O pano somente era retirado no final do dia, revelando o animal do dia.
As temporadas 1 e 2 foram gravadas no mesmo ano.
A primeira temporada estreou em 15 de junho de 2012, junto com a estreia do canal original,[1] ap�s isso com o sucesso foi renovado a uma nova temporada, estreando dia 12 de outubro de 2012, com 13 epis�dios.
Renovando com uma terceira temporada prevista uma pr�-estreia dos quatro primeiros epis�dios em 16 de junho de 2013, e dia 17 de junho, come�ou a exibi��o dos 26 epis�dios in�ditos da temporada,[2] finalizada em 22 de julho de 2013.
Ap�s o maior sucesso da terceira temporada, dois meses depois foi renovada a uma 4.
� temporada, que estreou em 2 de setembro de 2013 e terminou em 4 de outubro de 2013.
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Nota: Para outros significados, veja Para outros significados, veja Mar�lia (desambigua��o)
Mar�lia � um munic�pio brasileiro do estado de S�o Paulo.
Situa-se na regi�o Centro-Oeste Paulista.
Fica distante da capital do estado 443 quil�metros por rodovia; 529 quil�metros por ferrovia e 376 quil�metros em linha reta.
Localiza-se � latitude de -22� 12' 50" S e longitude -49� 56' 45" W, estando a uma altitude de 679 metros.
Possui uma �rea de 1.
170,054 quil�metros quadrados, dos quais 23.
040 est�o em zona urbana.
Tem seu nome tirado da obra "Mar�lia de Dirceu", de Tom�s Ant�nio Gonzaga.
O munic�pio � formado pela sede e pelos distritos de Amadeu Amaral, Avencas, Dirceu, L�cio, Padre N�brega e Ros�lia.[6][7]
Em 2016 a Federa��o das Ind�strias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) classificou a cidade como a 23� melhor do pa�s para se viver;[8] em 2017 Mar�lia figurou em estudo do Ipea entre as 15 cidades mais pac�ficas do Brasil, em um �ndice que considera munic�pios com popula��o superior aos 100 mil habitantes;[9] figurando tamb�m no mesmo ano em estudo produzido pela Urban Systems como a 50� dentre as cem cidades mais conectadas e inteligentes do Brasil.[10]
O munic�pio desponta como p�lo educacional paulista, contando com quatro institui��es p�blicas de n�vel t�cnico e superior (Unesp, Famema, Univesp e Fatec) e institui��es privadas como Unimar, Faef, Univem e Anhanguera.
Em 2017 foram contabilizados 74 cursos de gradua��o, sendo administra��o e pedagogia os mais ofertados.
Mar�lia tem uma m�dia de um estudante universit�rio para cada 18 habitantes.[11]
Por conta de seu parque fabril no setor de alimentos, � comum que alguns bairros do munic�pio recebam o aroma de doces, biscoitos e chocolates por diversas vezes ao dia e a noite, j� que empresas como a Marilan, funcionam ininterruptamente.
Diversas empresas de proje��o nacional e internacional foram fundadas em Mar�lia, como o Banco Bradesco, a Tam Linhas A�reas, a Sasazaki, a Marilan e a Dori.
Mar�lia possui uma expressiva comunidade nip�nica, colocando-se junto a Londrina, como as maiores col�nias japonesas do interior do pa�s.
A Shindo Renmei, atuante em territ�rio brasileiro durante a Segunda Guerra Mundial, foi fundada por ex-militares japoneses em Mar�lia no ano de 1942, aplicativo de jogos online para ganhar dinheiro atua��o marcou a hist�ria da col�nia japonesa no Brasil.
[12] A col�nia japonesa realiza anualmente uma das maiores atra��es do munic�pio, o "Japan Fest", ocasi�o em que � eleita a Miss Nikkey da regi�o de Mar�lia, que � encaminhada para o concurso estadual e posteriormente nacional.
A import�ncia do munic�pio no �mbito da coloniza��o japonesa no Brasil, levou-o a receber duas visitas de representantes da Casa Imperial do Jap�o, sendo uma em 1958 (pr�ncipe Mikasa) e uma em 2018 (princesa Mako), por ocasi�o dos 50 e dos 110 anos da imigra��o japonesa no Brasil, respectivamente; ambos fizeram o plantio simb�lico de um Ip� no Pa�o Municipal.
O artigo 18 da lei 4468 de 1998 institui a Tabebuia Araliacea (Ip� Amarelo), como �rvore s�mbolo de Mar�lia, coincidindo a data da comemora��o com o Dia da �rvore (21 de Setembro).
Mar�lia possui duas cidades-irm�s japonesas: Higashihiroshima, desde 1980; e Izumisano, desde 2019.[13]
Dados do Conselho Regional de Corretores Imobili�rios apontam que, Mar�lia � o segundo munic�pio do interior do estado de S�o Paulo em n�mero de condom�nios fechados, com um total de 27 registros, ficando abaixo somente de S�o Jos� do Rio Preto.[14]
Dentre as tipicidades gastron�micas de Mar�lia destacam-se o pastel de ovo e a parmegiana de pastel, das lanchonetes Hirata e Taroco, respectivamente; os caf�s Am�rica e Dona Santina; e o "chinel�o", lanche de grandes propor��es, que serve v�rias pessoas e pode ser encontrado em diversos estabelecimentos, como Lanchonete do Z�, Ipiranga Lanches, Casa do Chinel�o, Daniel�s Sport Bar, Casa Nossa Pizzas, Pastel do Pa�oca M�s Marcelos e outros.
No dia 5 de fevereiro de 2019, em vota��o na Alesp, Mar�lia foi oficialmente reconhecida como munic�pio de interesse tur�stico, inaugurando uma nova fase em aplicativo de jogos online para ganhar dinheiro trajet�ria de desenvolvimento.
[15] Um dos grandes potenciais de Mar�lia � o seu patrim�nio paleontol�gico, com importantes achados de f�sseis de dinossauros datados de cerca de 70 milh�es de anos, contudo, o munic�pio enfrenta dificuldades em desenvolver de modo sustent�vel tal atrativo.
S�tio paleontol�gico descoberto em Mar�lia pelo pesquisador William Nava em 2009.
Reprodu��o digital do Mariliasuchus amarili (Crocodilo de Mar�lia).
Pr�-hist�ria
H� cerca de 70 milh�es de anos, a regi�o onde hoje fica Mar�lia e o oeste paulista foi habitada por dinossauros e outros animais pr�-hist�ricos.
Esses animais tiveram seus restos �sseos petrificados em sedimentos arenosos de primitivos rios e lagos.
Com as transforma��es geol�gicas ocorridas ao longo do tempo, esses ambientes primitivos se modificaram, e os sedimentos se transformaram em rochas, conhecidas principalmente como arenitos, e os ossos se tornaram f�sseis.
Essas rochas s�o as mesmas que hoje constituem as serras e escarpas que rodeiam a cidade, como os pared�es de arenito do vale do Barbosa na Via Expressa, a Serra de Avencas, o vale do Pombo, a Serra de Dirceu (adiante do aeroporto) e muitas outras.
O registro inicial da presen�a de dinossauros na regi�o de Mar�lia ocorreu em 1993, com a descoberta, pelo pesquisador William Nava, dos primeiros f�sseis comprovadamente pertencentes a dinossauros (titanossauros) achados numa estrada municipal, 16 km a norte da cidade.
Essa descoberta colocou Mar�lia na rota dos dinossauros, revelando mais uma regi�o fossil�fera para a paleontologia brasileira.
Outro achado importante para a paleontologia foi a descoberta (a partir de 1995) de f�sseis de um pequeno crocodilo da era dos dinossauros, em rochas da forma��o Adamantina, pr�ximas ao Rio do Peixe, sul de Mar�lia.
Esse crocodilo recebeu, inclusive, o nome da cidade, sendo batizado em 1997 como Mariliasuchus amarali.
Seus restos fossilizados t�m permitido uma melhor compreens�o acerca dos ecossistemas do passado.
Outro pequeno crocodilo f�ssil achado na regi�o � o Adamantinasuchus navae.
A cidade ganhou mais proje��o ainda com a descoberta (tamb�m pelo paleont�logo William Nava em 2009) e escava��es (entre 2011 e 2012) de um esqueleto semiarticulado de um grande dinossauro herb�voro (outro titanossauro) que viveu na regi�o entre 70 e 80 milh�es de anos atr�s e que ficou conhecido como "Dino Tit� de Mar�lia".
[16] Por apresentar cerca de 60 a 70% dos ossos preservados, como boa parte da coluna vertebral, � considerado, at� o momento, um dos mais completos titanossauros j� encontrado no Brasil,[17] tornando Mar�lia um importante centro para estudos paleontol�gicos de proje��o nacional, e fazendo com que a cidade seja tamb�m conhecida como "Terra de Dinossauros".
Parte dos f�sseis encontrados pela regi�o � hoje objeto de estudo em parceria com institui��es cient�ficas, como tamb�m uma parte se encontra exposta no Museu de Paleontologia de Mar�lia, reinaugurado em outubro de 2022 sendo hoje tamb�m refer�ncia nacional na �rea de paleontologia.
Recentemente, o Museu de Paleontologia de Mar�lia anunciou a descoberta de novos fragmentos de titanossauros nas imedia��es da cidade; esses materiais fossilizados est�o sob an�lises e estudos restritos � equipe t�cnico-cient�fica liderada pelo paleont�logo William Nava.[17]
A primeira ocupa��o humana: os caingangues
Quando da chegada do "homem branco", o estado de S�o Paulo era habitado por in�meras tribos de �ndios.
Quando a ocupa��o do territ�rio avan�ou a oeste, uma das etnias que aqui estavam eram os caingangues.
Suas aldeias podiam ser encontradas numa vasta �rea que se situava entre as eleva��es da Cuesta de Botucatu e a margem esquerda do Tiet�, ou na outra margem, at� a regi�o atual de Dois C�rregos.
Essas aldeias caingangues agrupavam-se por identidade da l�ngua que falavam, estando o povo caingangue dividido em: Kaing�n, Weyana e Aweikoma; os tr�s grupos referiam-se a si mesmos como caingangue, ou seja, "Gente do Mato".
Al�m dos termos Caingangue e Kaingang, a etnia tamb�m pode ser conhecida como Kanhg�g, Guayan�s, Guaian�s, Coroados, Bugres, Botocudos, Cam�s e Xoclengues, a depender da regi�o.
Embora os Aweikoma perten�am a mesma fam�lia ling��stica, possuem diferen�as culturais palp�veis, o que os fez, por muito tempo, serem registrados, como grupo n�o-caingangue.
Estes s�o tamb�m conhecido como Xocr�s, Xoclengues e Botocudos, este �ltimo, pelo h�bito que tinham de inserir peda�os de madeira no l�bio inferior da boca, at� que, adulto, cada indiv�duo ostentasse um adorno circular enorme, o botoque.
Os kaig�n e os weyanas n�o furavam o l�bio, no entanto, havia um procedimento comum a toda essa na��o ind�gena: a singular forma de cortar os cabelos, que lhes rendeu o apelido de coroados, por parte dos brancos.
Os grupos diferenciavam-se quanto � forma de produzir seu sustento.
Os caingangues eram agricultores sedent�rios, mudavam menos e faziam ro�as ao lado das aldeias.
Os aweikomas, ao contr�rio, eram n�mades e reuniam-se em pequenos grupos de ca�adores e coletores.
Tanto os n�mades, quanto os sedent�rios resistiam � ocupa��o como podiam, muitos inseriam-se nas novas sociedades que multiplicavam-se, outros embrenhavam-se nas matas circunvizinhas e outros iam para muito longe.
Os aweikomas, por exemplo, trasladaram-se em grande n�mero para terras hoje pertencentes ao estado de Santa Catarina.
Os Kaing�n e os Weyana que evitavam o contato, foram dispersando-se a oeste, de Bauru at� a regi�o dos vales do rio do Peixe e e do rio Feio (Aguape�), regi�o onde insere-se atualmente o munic�pio de Mar�lia.
Contudo, adentrando o s�culo XX, �vidos por terras, os brancos avan�avam e os povoados se multiplicavam nas frentes de expans�o, de modo que, os caingangues internaram-se ainda mais para o oeste, descendo abaixo as quedas d'�gua, das corredeiras e grandes cachoeiras desses dois rios.
O massacre e a espolia��o das terras caingangues
Fam�lia caingangue aculturada fotografada por membros da Comiss�o Geogr�fica e Geol�gica do Estado de S�o Paulo em expedi��o explorat�ria no Rio do Peixe, em 1906
No ano de 1905, Jorge Tibiri�� (1855-1928), ent�o presidente do Estado de S�o Paulo, por meio da Secretaria da Agricultura, determinou que a ent�o Comiss�o Geogr�fica e Geol�gica do Estado de S�o Paulo fizesse o reconhecimento dos vales dos rios Peixe e Feio, uma vez que, os trilhos das Companhias de Estradas de Ferro Sorocabana ao Sul e Noroeste ao Norte da regi�o, avan�avam rapidamente rumo ao sert�o paulista.[18]
A referida expedi��o encontrou cinco tribos caingangues habitando o territ�rio, sendo elas: a do Cacique Vauhin, que habitava os campos de Avanhandava e Fazenda Patos; a do Cacique Ary Krim-Krim, que tamb�m habitava a regi�o do Ribeir�o dos Patos; a do Cacique Bri, que habitava parte da regi�o do C�rrego do Veado e do Rio Iacri; a do Cacique Rerig (Rerin), que vivia na cabeceira do C�rrego do Veado; e a do Cacique Iakri (Iacri), que vivia na regi�o do C�rrego Jurema e afluentes do Rio Feio (Aguape�).[19]
O Estado brasileiro apoiava a ocupa��o do territ�rio pelo "homem branco", ignorando a popula��o ind�gena pr�-existente, oferecendo subs�dios para a ocupa��o, construindo estradas e fazendo vista grossa �s chacinas cometidas contra os ind�genas pelos chamados "bugreiros".
Marechal C�ndido Rondon em 1930.
No referido territ�rio caingangue, a constru��o da estrada de ferro Noroeste do Brasil, iniciada em 1905, foi extremamente sangrenta e fatal para os ind�genas, de modo que, os sobreviventes n�o mais teriam a oportunidade de viver do modo como viveram seus ancestrais.
Ap�s insistente press�o de um grupo liderado por intelectuais, pol�ticos e militares, o governo federal, sob presid�ncia de Hermes da Fonseca, criou em 1910] o Servi�o de Prote��o ao �ndio (SPI), que tinha a miss�o de evitar mais chacinas confinando e controlando os �ndios como patrim�nio federal; deste modo os ind�genas foram induzidos a deixar aplicativo de jogos online para ganhar dinheiro organiza��o social associativa e adotar o modelo de n�cleo familiar.
[20] Paralela � pol�tica de aldeamento, o SPI tamb�m buscou afastar a Igreja Cat�lica da catequese e transformar o �ndio num trabalhador nacional.
Sob o comando de marechal C�ndido Rondon, o posto do SPI foi instalado na regi�o da Noroeste, nas cercanias dos atuais munic�pios de Promiss�o e Avanhandava, onde encontravam-se acuados pequenos grupos de �ndios caingangues remanescentes do exterm�nio promovido pelo e com o aval do Estado.
�ndia Vanu�re
Um grupo Caingangue mantinha-se irresoluto nas matas da regi�o; n�o aceitavam o contato e impediam tanto quanto podiam a coloniza��o, o que levou Rondon a identificar que, na Fazenda Campos Novos do Paranapanema, na zona da Sorocabana, pr�ximo da divisa com o estado do Paran�, havia um grupo de caingangues em processo de assimila��o, trabalhando em regime de escravid�o; tais ind�genas poderiam intermediar o contato com o grupo de Iacri.
� assim que, em 19 de mar�o de 1912, atrav�s do interm�dio da �ndia Vanuire, Rondon consegue a rendi��o do grupo, ap�s meses de esfor�os da velha �ndia, que por estar cansada de ver os conflitos sangrentos, sempre desfavor�veis ao seu povo, preferia aceitar os termos propostos pelos brancos e viver em paz confinada com os seus.
Vanu�re faleceu em 1918 na ent�o Fazenda Icatu (atual munic�pio de Bra�na), de posse do Governo Federal.
[19] Do contingente estimado de 4 mil �ndios no estado de S�o Paulo no in�cio dos contatos, restaram cerca 700 na d�cada de 1910.
Cincinato C�sar da Silva Braga
1913: marco da ocupa��o latifundi�ria das terras caingangues
Em 1913 o governo de S�o Paulo, sob figura de Rodrigues Alves, iniciou obras de abertura de uma estrada de rodagem de 147 km ligando as linhas ferrovi�rias da Noroeste, na altura de Presidente Pena (atual Cafel�ndia), com a Sorocabana, na altura de Platina.
Tal estrada passava pelas regi�es de planalto j� espoliadas dos caingangues, sendo o marco inicial da entrega das terras � coloniza��o por parte do Estado.
Aberta a estrada, o deputado abolicionista Cincinato C�sar da Silva Braga (1864-1895), origin�rio de Piracicaba, adquiriu terras que margeavam o espig�o divisor das Bacias Peixe e Tibiri��, e abriu uma fazenda nomeada Cincinatina, em aplicativo de jogos online para ganhar dinheiro homenagem, determinando que nelas fossem plantados 10.000 p�s de caf�.
A fazenda era administrada pelo portugu�s Ant�nio Pereira da Silva, que havia chegado � regi�o com seu filho Jos� Pereira da Silva (Pereirinha), no ano de 1919 advindos do Rio de Janeiro, onde vivia Cincinato Braga.
Rodolfo Nogueira da Rocha Miranda
Al�m da morte, a assimila��o via miscigena��o foi a maior respons�vel pela retirada dos ind�genas da linha de frente do combate ao avan�o da ocupa��o das terras do Oeste Paulista, de modo que, em 1921, o Estado brasileiro criou dois aldeamentos em fazendas da Uni�o, nos atuais munic�pios de Tup� e Bra�na (na �poca �reas do munic�pio de Pen�polis), onde os ind�genas foram confinados indistintamente.
Para suas tradi��es n�mades, essas reservas eram uma afronta.[21]
Ap�s o de Cincinato Braga, outros latif�ndios foram abertos na regi�o, como a fazenda Guataporanga, que pertencia aos irm�os L�lio e Marcelo Piza e a fazenda do Rio do Peixe, pertencente � Companhia Pecu�ria e Agr�cola de Campos Novos, que foi presidida pelo senador Rodolfo Nogueira da Rocha Miranda (1862-1941), proveniente de Bananal e que, tamb�m adquiriu terras na regi�o.[22]
1923-1929: Funda��o dos patrim�nios e a origem de Mar�lia
Sabendo das pretens�es da Companhia Paulista da expans�o dos trilhos dos trens de Piratininga �s barrancas do rio Paran�, passando pela regi�o onde viviam, os Pereiras, funcion�rios de Cincinato Braga, adquiriram terras da Companhia Pecu�ria e Agr�cola de Campos Novos na regi�o, dando in�cio a planta��es de caf� e fundando em 1923 um patrim�nio batizado de Alto Cafezal em parte loteada das terras
O patrim�nio de Alto Cafezal, pertencente ao munic�pio de Campos Novos do Paranapanema, (atual Campos Novos Paulista), na Sorocabana, foi a origem primeira do futuro munic�pio de Mar�lia.
No ano seguinte, a Fazenda Cincinatina, com extens�o de 21 km pelo espig�o Peixe - Feio, foi vendida ao ent�o deputado estadual Bento de Abreu Sampaio Vidal (1872-1948), origin�rio de S�o Carlos e Araraquara.
Bento de Abreu al�m de pol�tico, era ligado � aristocracia terratenente; aplicativo de jogos online para ganhar dinheiro esposa Maria Isabel, com quem teve treze filhos, pertencia ao cl� Arruda Botelho, fam�lia do Conde do Pinhal, com quem Sampaio Vidal firmaria acordos pol�ticos por toda a vida.
Bento de Abreu Sampaio Vidal
Antes da Cincinatina, Bento de Abreu havia comprado terras onde hoje se encontram os munic�pios vizinhos de �lvaro de Carvalho e Gar�a, tornando-se um dos maiores latifundi�rios da regi�o.
Dividindo as terras em diversas fazendas, o pol�tico destinou-as aos seus filhos, como vinha fazendo em diversas regi�es do estado onde adquiriu terras.
No territ�rio atualmente compreendido por Mar�lia, Bento de Abreu destinou a fazenda Santa Antonieta � filha Maria Antonieta.
�s filhas, Helena e Olga coube a fazenda Cascata.
� Bento Filho coube a fazenda S�o Paulo, localizada no distrito de Padre N�brega, e a Palmital ficou com o pr�prio Bento de Abreu.[18]
Casa na rua de entrada da Fazenda Bomfim
Em 1926, Jos� Vasques Carri�n fundou um patrim�nio em parte loteada de suas terras, denominando-o de Vila Prado.
No mesmo ano, Bento de Abreu , fundou um terceiro patrim�nio pr�ximo aos anteriores.
Em 1927 os coron�is Galdino Alfredo de Almeida e Jos� Br�s (Jos� da Silva Nogueira) adquiriram terras de Carri�n (fazenda Bomfim), e rebatizaram o patrim�nio com o nome de Vila Barbosa, sendo esta, tamb�m distrito de Campos Novos, na Sorocabana.
A Companhia Paulista de Estradas de Ferro vinha desde 1924 avan�ando seus trilhos de Piratininga at� chegar a L�cio (terras do deputado Sampaio Vidal),[23] sendo que a pr�xima esta��o passaria pr�ximo dos patrim�nios j� existentes, o que causaria disputas entre os fundadores, principalmente entre Ant�nio Pereira da Silva, j� que era o fundador do primeiro patrim�nio e Sampaio Vidal.
Bento de Abreu ignorou o Alto Cafezal e tudo fez para impulsionar o desenvolvimento de seu pr�prio patrim�nio, estabelecido justamente ao lado do povoado j� existente.
Investiu em infraestrutura e em recursos humanos, recrutando profissionais liberais em diversas �reas, que para l� se dirigiram.
Para demarcar as terras do novo patrim�nio contratou o engenheiro Dr.
Durval de Menezes e comp�s alian�a pol�tica com o grupo de Rodolfo Miranda[18]
Selo postal de 1967 em homenagem � obra Mar�lia de Dirceu, de Tom�s Ant�nio Gonzaga
O poder pol�tico venceu e a esta��o foi constru�da nas terras do deputado, que deveria escolher um nome para a esta��o com a letra "M", j� que, de acordo com o esquema dessa companhia, as estradas que iam sendo inauguradas no ramal, haveriam de ser nomeadas por ordem alfab�tica.
Foram propostos v�rios nomes, como "Marathona", "Mog�ncia" e "Macau", mas Bento de Abreu n�o ficou satisfeito com nenhuma das sugest�es.
Em uma de aplicativo de jogos online para ganhar dinheiro viagens de navio � Europa, leu o livro de Tom�s Ant�nio Gonzaga, "Mar�lia de Dirceu", de onde teve a ideia de sugerir o nome de "Mar�lia".
Antes mesmo da inaugura��o da esta��o, a for�a pol�tica de Sampaio Vidal fez surgir na regi�o o distrito de Mar�lia a partir da Lei Estadual 2.
161 de 22 de dezembro de 1926, tendo incorporado os patrim�nios existentes e sendo subordinado ao munic�pio de Cafel�ndia.
Pela Lei Estadual 2.
320, de 24 de dezembro de 1928 o distrito foi elevado � categoria de munic�pio e em 30 de dezembro do mesmo ano a esta��o de Mar�lia foi inaugurada.
A instala��o oficial do munic�pio deu-se 4 de abril de 1929, data em que � comemorado seu anivers�rio.
Popula��o esperando o primeiro trem da Cia.
Paulista em Mar�lia no ano de 1928.
O port�o principal da esta��o ferrovi�ria ficou de costas para o antigo patrim�nio do Alto Cafezal, de frente para o largo, ao lado da pra�a da igreja de S�o Bento, cuja porta principal tamb�m est� localizada na face norte, ou seja, de costas para o Alto Cafezal.
A disposi��o em que se encontrava a esta��o ferrovi�ria e as disputas entre os patrim�nios deu � cidade uma fei��o diferente da maioria das cidades do interior do Estado.
Mar�lia n�o possui uma pra�a central com igreja, jardim e coreto; o que h� s�o duas igrejas com suas respectivas pra�as, uma em cada vertente da atual Avenida Sampaio Vidal, aberta exatamente na divisa dos dois antigos patrim�nios.
Bento de Abreu pode n�o ter sido o primeiro a chegar �quelas terras, mas o n�cleo urbano n�o poderia ter tido melhor "padrinho" pois, sem seu impulso, aquele nascente munic�pio certamente n�o teria se desenvolvido de forma t�o r�pida.
Sob aplicativo de jogos online para ganhar dinheiro tutela, em curto espa�o de tempo, Mar�lia apresentou vertiginoso crescimento.
Instalado no mesmo ano do crash da bolsa de Nova Iorque, o munic�pio de Mar�lia parece ter conseguido viabilizar-se sem maiores entraves pol�ticos ou econ�micos.
A rapidez com que Bento de Abreu procurou instalar o cart�rio, sem nem mesmo possuir pr�dio pr�prio, no improvisado Hotel Brasil, localizado no antigo Patrim�nio de Alto Cafezal, demonstra a urg�ncia para viabilizar o empreendimento urbano.
Se a agricultura n�o possibilitava mais os ganhos obtidos at� ent�o, passava a ser de vital import�ncia assegurar o rendimento atrav�s da valoriza��o das terras.
T�o ou mais dif�cil que a abertura de uma fazenda em pleno sert�o, era construir uma cidade, o que impunha aos pioneiros uma s�rie infind�vel de obst�culos a serem vencidos.
Ao adentrar e derrubar a densa vegeta��o do sert�o a popula��o defrontava-se com incont�veis mol�stias decorrentes do desmatamento indiscriminado.O Dr.
Carlos de Moraes Barros, neto do ex-presidente Prudente de Moraes, � exemplo de como o nome de Bento de Abreu era conhecido e respeitado, pois atrav�s de aplicativo de jogos online para ganhar dinheiro influ�ncia, deixou Itaquer�, onde trabalhava, e aceitou o convite para dirigir a futura Santa Casa de Miseric�rdia de Mar�lia, cuja constru��o estava nos planos de Bento de Abreu.[18]
A ocupa��o minifundi�ria da Alta Paulista e Mar�lia como capital regional
Como mencionado, a regi�o de passagem dos trilhos da Companhia Paulista � oeste de Bauru, que ficou conhecida como Alta Paulista, teve suas esta��es ferrovi�rias (que na maioria dos casos deram nome � cidades) por ordem alfab�tica; sendo assim, as nomenclaturas dadas de A � Y foram: Alba, Bras�lia (distritos do munic�pio de Piratininga), Cabr�lia Paulista, Duartina, Esmeralda (esta��o dentro da fazenda pertencente ao coronel Lima, localizada em Duartina), Fern�o Dias (atual munic�pio de Fern�o), G�lia, Hisp�ria (esta��o dentro da Fazenda Igur�, localizada em Gar�a), Incas (Italina e depois, Gar�a), Jafa (distrito de Gar�a), Kentuckia (atual Vera Cruz), L�cio (distrito de Mar�lia), Mar�lia, Padre N�brega (distrito de Mar�lia), Oriente, Pompeia, Quintana, Rin�polis, Santana (Hercul�ndia), Tup�, Universo, Yacri (Iacri).
A ocupa��o inicial da Alta Paulista deu-se a partir de latif�ndios pertencentes a pol�ticos de renome ligados � oligarquia cafeeira de regi�es mais antigas, como o senador Rodolfo de Miranda, oriundo do Vale do Para�ba, o deputado Cincinato Braga, de Piracicaba e o tamb�m deputado Sampaio Vidal, de S�o Carlos e Araraquara.
Contudo, esta nova regi�o nascia sob novas configura��es sociais, j� no p�s-aboli��o e sob a �gide do trabalho livre e assalariado.
A cria��o de uma grande massa de assalariados rurais, fez da terra um bem comercializ�vel e n�o mais patrim�nio heredit�rio, de modo que, num pa�s ainda essencialmente agr�cola, como era o Brasil de ent�o, a terra passou a ser elemento central no processo de ascens�o econ�mico-social dos indiv�duos (ainda muito pautada na fam�lia).
O cen�rio internacional, n�o era favor�vel para apostas exclusivas em grandes extens�es de caf�, haja vista a grande depress�o causada ap�s a quebra da bolsa de Nova Iorque.
Deste modo, o momento era o da diversifica��o da produ��o e da busca por novas fontes de renda, o que levou os grandes propriet�rios da Alta Paulista a lotearem seus latif�ndios e comercializarem suas terras, fomentando o surgimento de n�cleos habitacionais como fator de atra��o para compradores advindos de outras regi�es.
Assim, a partir da oferta da possibilidade do assalariado do latif�ndio das antigas zonas cafeeiras tornar-se propriet�rio rural independente, a Alta Paulista tornou-se polo de atra��o migrat�ria, tendo Mar�lia adquirido tamanha import�ncia, que passou a ser denominada como "Capital da Alta Paulista".
Neste contexto, a regi�o ent�o escassamente habitada, � povoada atrav�s da migra��o de brasileiros e estrangeiros, fazendo da Alta Paulista uma regi�o de conviv�ncia multicultural.
A diversifica��o da produ��o e a industrializa��o
Cartaz convocando jovens paulistas para a revolu��o de 1932.
No in�cio do s�culo XX, a economia de Mar�lia era baseada no cultivo de caf�, que, com o tempo, foi sendo substitu�do pelo algod�o.
Neste aspecto destaca-se o imigrante japon�s, haja vista terem sido os primeiros a plantarem o algod�o na regi�o (j� entre 1928 e 1929).
Pela Lei Estadual n.� 2.
388, de 13 de dezembro de 1929 foi criado o distrito de Vera Cruz e anexado ao munic�pio de Mar�lia.[24]
Pode-se dizer que houve uma rela��o simbi�tica entre o desenvolvimento inicial de Mar�lia e a carreira pol�tica de Bento de Abreu na d�cada de 1930.
Talvez se possa creditar ao epis�dio do desenvolvimento acelerado do munic�pio parte da sobreviv�ncia pol�tica de Bento de Abreu ap�s a Revolu��o de 1930.
Pode-se dizer que aplicativo de jogos online para ganhar dinheiro atua��o decisiva doando terrenos para diversos pr�dios p�blicos e privados, al�m de lotear parte de suas terras ajudou a impulsionar o desenvolvimento do munic�pio naquele per�odo.[18]
Ap�s a Revolu��o Constitucionalista de 1932, houve um movimento encabe�ado pelos jovens volunt�rios retornados, no sentido de unir a popula��o de Mar�lia, que ainda se via dividida pol�tico e geograficamente entre os antigos patrim�nios de Ant�nio Pereira da Silva e de Sampaio Vidal.
Deste modo, o ent�o prefeito Jo�o Neves Camargo, atrav�s do Ato Municipal n� 223 , estabeleceu a jun��o nominativa da rua que ligava ambos os patrim�nios, considerando injustificada a distin��o entre ruas do patrim�nio do Alto Cafezal e ruas do patrim�nio de Mar�lia quando estas s�o por vezes prolongamentos umas das outras.
Deste modo, o Artigo 1� do ato resolve: Ligar os patrim�nios de Alto Cafezal e Mar�lia, denominando Rua 9 de Julho a atual via p�blica formada pelas ruas Tamandar�, Cear� e Minas-Gerais.[25]
Pelo Decreto Estadual n.� 6.
204, de 11 de dezembro de 1933, Mar�lia adquiriu do munic�pio de Campos Novos o distrito de Varpa, onde, em virtude da guerra, haviam sido assentados imigrantes provenientes da Let�nia na d�cada anterior.
J� no dia 2 de outubro de 1934, atrav�s dos Decretos-lei Estaduais n.� 6.721 e 6.
722 foram criados respectivamente os distritos de Oriente, e Avencas, sendo anexados ao munic�pio de Mar�lia.
[24] Em dezembro de 1934, ap�s cinco anos de cria��o, o distrito de Vera Cruz foi desmembrado de Mar�lia pelo Decreto-lei Estadual n.� 6.
855, sendo elevado � categoria de munic�pio.
Gra�as ao algod�o, em 1934 e 1935 foram instaladas as duas primeiras ind�strias no munic�pio (duas f�bricas de �leo).
Ao longo da d�cada de 1930 Mar�lia rapidamente tornou-se uma "capital regional", por conta de fatores como o grande entroncamento rodoferrovi�rio, com estradas de rodagem que cortavam perpendicularmente as linhas f�rreas da Companhia Paulista e Noroeste, que faria o munic�pio desenvolver uma enorme capacidade produtiva nos setores de servi�os e com�rcio.
Cada vez mais aumentavam as estradas que ligavam a cidade de Mar�lia �s fazendas produtoras, aos vilarejos e cidades vizinhas.
Surgiam tamb�m as "jardineiras" intermunicipais, como importante meio de transporte que supria a demanda onde a ferrovia n�o abrangia.[26]
Entre os dias 14 e 15 de janeiro de 1936 foram criados e anexados � Mar�lia quatro novos distritos: Bastos (Lei Municipal n.� 2.
620), Novo Cravinhos (Lei Municipal n.� 2.
621), Dirceu (Lei Municipal n.� 2.
622), e Padre N�brega (Lei Municipal n.� 2.643).
Em 26 de dezembro de 1936 mais um distrito foi criado atrav�s da Lei Municipal n.� 2.795: L�cio.[24]
O ano de 1937 brindou mais tr�s distritos � Mar�lia: Paul�polis (Lei n.� 2.
999, de 24 de junho de 1937), Primavera (Lei n.� 3.
127, de 10 de novembro de 1937) e Amadeu Amaral (Lei n.� 3.
128, de 10 de novembro de 1937), e em 1938 o distrito de Quintana foi adquirido do munic�pio de Glic�rio atrav�s do Decreto-lei Estadual n.� 9.
073[24] Mar�lia passou a ser composta de treze distritos, mais a sede.
O fator "rodovi�rio" trouxe um aspecto especial para o desenvolvimento de Mar�lia.
Um fluxo grande de pessoas que percorrendo toda a regi�o da alta paulista trouxe novas perspectivas de neg�cios e investimentos ao munic�pio.
Tal afluxo e circula��o de pessoas, fez premente a necessidade da constru��o de um pr�dio destinado ao embarque e desembarque ordenado das jardineiras que chegavam e partiam da cidade; � deste modo que, em 1938 � inaugurada em Mar�lia a "primeira rodovi�ria do Brasil", com influ�ncias do Art D�co, em projeto assinado por Jos� Ferreira Dias.[25]
Outra marca importante desse per�odo de crescimento agroindustrial no munic�pio de Mar�lia, foi a realiza��o da 1� Exposi��o Agr�cola, Industrial e Comercial de Mar�lia, em 1938.
Evidencia-se um certo investimento estadual e preocupa��o com o evento atrav�s da constru��o de edif�cios e stands, bem como, atrav�s da inaugura��o do aeroporto estadual Frank Miloye Milenkovich no munic�pio visando receber investidores, empres�rios e autoridades pol�ticas.[25]
Ao final de 1938, atrav�s do Decreto-lei Estadual n.� 9.
775, o distrito de Bastos foi transferido do munic�pio de Mar�lia para Tup�, e os distritos de Novo Cravinhos, Paul�polis, Quintana e Varpa de Mar�lia para o novo munic�pio de Pomp�ia.[24]
Na d�cada de 1940, o munic�pio firmou-se como polo de desenvolvimento do Oeste Paulista, apresentando um grande crescimento urbano e populacional.
� neste per�odo que as Ind�strias Reunidas Matarazzo instalaram aplicativo de jogos online para ganhar dinheiro planta fabril no munic�pio.
Com a expans�o da industrializa��o no interior paulista, houve um aumento da malha ferrovi�ria e rodovi�ria, com isso Mar�lia ligou-se a v�rias regi�es do estado de S�o Paulo e ao norte do Paran�.
Em Mar�lia, a "frota de ve�culos em 1940 era superada apenas pela da capital, Santos e Campinas, com um deslocamento di�rio de 1500 passageiros na esta��o rodovi�ria, em linhas que atendiam 88 localidades".[27]
Em 1940, havia oito casas banc�rias na cidade de Mar�lia: Banco Comercial do Estado de S�o Paulo, Banco do Com�rcio e Ind�stria de S�o Paulo, Banco do Estado de S�o Paulo, Banco de S�o Paulo, Banco Noroeste, Casa Banc�ria Bratac, Casa Banc�ria Tozan e Casa Banc�ria Almeida.
Esta �ltima em 1943 iria se transformar no Bradesco.
A maioria viria financiar o pequeno produtor que n�o encontrava oportunidades de investimento pelos grandes bancos brasileiros.[25]
O Decreto-lei Estadual n.� 14.
334, de 30 de novembro de 1944, renomeou o distrito de Primavera, que passou a chamar-se Ros�lia, emancipou de Mar�lia o distrito de Oriente, e transferiu o distrito de Ocau�� de Echapor� para Mar�lia.[24]
For�a Expedicion�ria Brasileira
27 marilienses se juntaram � For�a Expedicion�ria Brasileira durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Partiram em 2 de julho de 1944, regressando todos em 16 de julho de 1945.
Os marilienses mostraram bravura, mas um deles se destacou: o cabo Marc�lio Lu�s Pinto, que recebeu a medalha Silver Star por ato de bravura, concedida pelo Ex�rcito Americano atrav�s do general Mark Clark.
Os demais foram agraciados com medalha da Cruz de Combate de Segunda Classe.
Na Pra�a Saturnino de Brito existe um monumento em homenagem aos pracinhas, representado por um soldado do ex�rcito brasileiro.
A placa cont�m os seguintes dizeres: "Aos pracinhas Ttes.
Eduardo Cerqueira Cesar e Jo�o Jo�o Mendes Pinto, Sargentos Ananias de Oliveira e F�lix Mansur.
Cabos Marc�lio Luiz Pinto, Jos� Padilha Bravos, Pedro Garcia Fernandes e Hugo Casagrande.
Soldados Moacir Augusto de Oliveira, Jos� Esteves Diniz, Em�lio Palma, �ngelo Trist�o de Fada, Otaviano dos Santos, Felisberto Trajeiro Baiol, Laurindo Francisco da Silva, Jos� ferreira Sobrinho, Jos� Pinto, Jos� Biudes, Fl�vio Vila�a Guimar�es, Pedro Beliz�rio Pereira, Pedro Mateus e Jos� Manuel de Jesus [...
] mo�os que representaram Mar�lia nas fileiras da gloriosa F.E.B.
ajudando a vit�ria da Democracia, na luta contra o Nazifascismo, o povo de Mar�lia agradecido".[28]
Industrializa��o e urbaniza��o na segunda metade do s�culo XX
Mar�lia teve aplicativo de jogos online para ganhar dinheiro economia transformada no p�s-guerra e rearranjada de forma a se adequar as novas possibilidades que surgiram com a industrializa��o, iniciada no Governo de Get�lio Vargas, tendo seu �pice no Governo de Juscelino Kubitschek.
[29] Com o fim da Segunda Guerra, a regi�o passa por mais uma diversifica��o da produ��o, com a introdu��o do cultivo do amendoim.
Deste modo, no per�metro urbano de Mar�lia passam a surgir beneficiadoras de amendoim que produziam �leos-base para a ind�stria aliment�cia, o que impulsionaria toda uma cadeia de produ��o que n�o mais deixaria de se desenvolver.
A ind�stria beneficiadora de amendoim, diferentemente do setor t�xtil ou algodoeiro com base exportadora, atendia a um mercado regional e nacional em forma��o.
Sua produtividade era consideravelmente alta e substituiu a explora��o agr�cola do algod�o de maneira acentuada.[29]
Mar�lia (d�cada de 1960).
A partir da segunda metade do s�culo XX, a popula��o brasileira, majoritariamente camponesa, tenderia a urbanizar-se.
Mar�lia, que em per�odo anterior havia se firmado como polo de apoio �s atividades agr�colas da Alta Paulista, passou pela nova fase de urbaniza��o observada em todo o pa�s, recebendo ind�strias variadas, com especial voca��o para os setores metal�rgicos e aliment�cios.
Paulo Fernando Cirino Mour�o, em aplicativo de jogos online para ganhar dinheiro disserta��o de mestrado defendida na Unesp de Presidente Prudente, em 1994, destaca o papel dos imigrantes italianos, japoneses e seus descendentes na industrializa��o mariliense.[27]
A urbaniza��o levou muitas a buscarem uma reestrutura��o a fim de garantirem a inser��o familiar no ambiente urbano, sendo assim, garantir o estudo dos filhos, passou a ser um meio para tal.
Mar�lia contava com uma boa rede de educa��o prim�ria e secund�ria, contudo, aos jovens cujas fam�lias decidiam investir em uma forma��o de n�vel superior, a sa�da era a busca pelos grandes centros.
A forma��o superior dos estudantes marilienses no estado do Paran�, era comum na �poca; muitos m�dicos e engenheiros formaram-se na Universidade Federal do Paran� nos anos 1950.[25]
O primeiro edif�cio constru�do em Mar�lia foi o Edif�cio Ouro Verde, em 1951.
Ele foi totalmente comercializado em um �nico dia, seria o advento de um novo ciclo de desenvolvimento urbano que seria experimentado pelo munic�pio.
Pela Lei Estadual n.� 5.
285, de 18 de fevereiro de 1959, foi desmembrado do munic�pio de Mar�lia o distrito de Ocau��; elevado � categoria de munic�pio.
Mar�lia passa a ser constitu�da, deste modo, por sete distritos: Mar�lia, Amadeu Amaral, Avencas, Dirceu, L�cio, Padre N�brega e Ros�lia.[24]
As possibilidades cada vez mais escassas de ascens�o social e econ�micas no campo, associadas � cria��o de postos industriais nas cidades, levou a um r�pido crescimento das mesmas.
A d�cada de 1970 apresentou a satura��o dos postos de trabalho urbanos em Mar�lia, quando as primeiras favelas come�aram a surgir a partir da necessidade de habita��o das pessoas no espa�o urbano em face �s dificuldades de inser��o formal no mesmo.
O grande d�ficit habitacional urbano era um problema que j� vinha sendo observado em outras regi�es do estado de S�o Paulo, o que levou o governo � criar programas de constru��o de moradias populares.
Em Mar�lia foram constru�das 4 mil casas (Nova Mar�lia) na gest�o do prefeito Theobaldo de Oliveira Lyrio, al�m da constru��o do CECAP (Caixa Estadual de Casas para o Povo) Maria Izabel, projetado pelo renomado arquiteto Vilanova Artigas.[30]
Polo educacional e "Capital Nacional do Alimento"
Com a posterior instala��o de diversos cursos universit�rios, Mar�lia p�de atrair v�rios jovens � regi�o, o que ajudou no desenvolvimento e diversifica��o do setor de com�rcio, servi�os e entretenimento, bem como na expans�o das atividades imobili�rias.
Hoje, Mar�lia conta com aproximadamente 50 ind�strias na �rea aliment�cia sendo conhecida como "Capital Nacional do Alimento".
Panorama de zona rural a sudeste de Mar�lia
O munic�pio de Mar�lia e algumas cidades ao redor situam-se no hoje denominado Planalto de Mar�lia (antiga serra dos Agudos) que compreende 3 espig�es ou serras alongadas no sentido leste-oeste - tamb�m conhecidos como **itamb�s** (despenhadeiro, na l�ngua Tupi) - a conhecer:
Primeiro planalto: onde situam-se as cidades de Gar�a, Vera Cruz, Mar�lia, Pomp�ia e Quintana, onde os itamb�s exp�em pared�es e escarpas de rocha aren�tica (conhecidas na geologia como "Forma��o Mar�lia"),alguns com quase 100 metros de profundidade, contendo belas cachoeiras, dando � paisagem uma beleza �nica, como a Serra de Avencas, onde se pode observar as camadas rochosas formadas h� milh�es de anos.
Este primeiro planalto ainda segue rumo oeste, terminando em suaves colinas um pouco adiante da cidade de Tup�;
Segundo planalto: compreende os munic�pios de Alvinl�ndia, Lup�rcio, Ocau�u e Echapor�, onde tamb�m apresenta pared�es escarpados - principalmente entre Lup�rcio e Echapor�, com in�meras cachoeiras e farta vegeta��o, que muitas vezes esconde os pared�es - e tem seu relevo suavizado nas proximidade do munic�pio de Lut�cia.
Na estrada municipal Mar�lia a Ocau�u, ap�s o vale do Rio do Peixe, proximidades do distrito de Nova Columbia existe interessante forma��o rochosa em forma de torre, resultado da eros�o de milh�es de anos
Terceiro planalto: com relevo menos escarpado, abrange as cidades de �lvaro de Carvalho e Julio Mesquita, indo at� proximidades de Guaimb�, onde se torna relativamente plano.
O desenvolvimento que acompanhou a linha f�rrea e seu desenho linear, se imp�s, oriundo da geografia, limitada pelos magn�ficos Itamb�s, caracterizados pelos imensos pared�es de mais de cem metros de altura que cortam o planalto repentinamente, obrigando o crescimento urbano, a se configurar conforme aplicativo de jogos online para ganhar dinheiro disposi��o f�sica-geogr�fica.[31]
Mar�lia possui um Horto Florestal de 554 hectares; um Bosque Municipal de 17,36 hectares; uma �rea reservada ao reflorestamento de 2 000 hectares e uma �rea de 7 400 hectares de vegeta��o natural.
Em 2020, ap�s d�cadas de impasse jur�dico-administrativo, Mar�lia passa a tratar a totalidade de seus rejeitos de esgoto a partir da inaugura��o de tr�s esta��es de tratamento.
Chamada de "obra do s�culo", as esta��es de tratamento colocam um fim � pr�tica do despejo di�rio de 13 toneladas de dejetos nos c�rregos do Pombo, do Barbosa e do Palmital, que polu�am as principais bacias hidrogr�ficas da Alta Paulista com o desague nos rios do Peixe e Aguape�.[32]
Segundo dados do Centro Integrado de Informa��es Agrometeorol�gicas (CIIAGRO), desde 1993 a menor temperatura registrada em Mar�lia foi de 0 �C nos dias 25 de junho de 1994 e 17 de julho de 2000, enquanto a maior atingiu 42,3 �C em 4 de outubro de 2020.
O maior acumulado de chuva em 24 horas chegou a 155,4 mm em 4 de janeiro de 1999.
Outros acumulados iguais ou superiores a 100 mm foram: 142,8 mm em 18 de novembro de 2000, 132 mm em 9 de janeiro de 1997, 123,4 mm em 15 de janeiro de 1999, 122,9 mm em 18 de fevereiro de 2017 e 115,6 mm em 13 de dezembro de 1995.[33]
Dados climatol�gicos para Mar�lia M�s Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano Temperatura m�xima recorde (�C) 37,6 37,8 37 36 34 32 34 36,8 39 42,3 38,4 37,2 42,3 Temperatura m�xima m�dia (�C) 29,9 30,8 30,5 29,6 26,3 26 26,6 28,5 29,4 30,3 30,2 30,7 29,1 Temperatura m�dia (�C) 24,7 25,3 25 23,9 20,8 20,3 20,6 22,1 23 24,1 24,3 25,1 23,3 Temperatura m�nima m�dia (�C) 19,5 19,8 19,5 18,2 15,2 14,5 14,5 15,7 16,6 17,9 18,5 19,4 17,4 Temperatura m�nima recorde (�C) 12 13 14 6 6 0 0 3 5 8 11 12 0 Precipita��o (mm) 299,3 191,3 141,8 87,9 70,4 55,3 36,7 37,4 72,2 111 126,5 212 1 441,8 Fonte: CIIAGRO - Centro Integrado de Informa��es Agrometeorol�gicas (climatologia: 1993-2013; [ 34 ] [ 35 ] [ 36 ] recordes de temperatura: 1993-presente) [ 33 ]
Lago de preserva��o de nascente em Mar�lia
A popula��o do munic�pio de Mar�lia, de acordo com o �ltimo censo realizado pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica, divulgado em 1 de dezembro de 2010, apresenta os seguintes dados:
Censo de 2010 (IBGE).
Popula��o total (%) Popula��o total 216 745 hab.100% Pop.urbana 207.727 hab.95,84% Pop.rural 8.974 hab.4,16% Mulheres 112.019 hab.51,68% Homens 104.726 hab.48,32%
Popula��o dos distritos de Mar�lia Padre N�brega 4 004 hab.Ros�lia 2 200 hab.L�cio 959 hab.Avencas 635 hab.
Amadeu Amaral 147 hab.
Dirceu 122 hab.
Fonte: (IPEADATA).
Indicadores Sociais em Perspectiva �ndices (2010) Mar�lia Brasil IDH-M - Humano 0,792 0,727 IDH-R - Renda: 0,768 0,739 IDH-L - Longevidade: 0,854 0,816 IDH-E - Educa��o 0,776 0,637Fonte: (IPEADATA).
Dados da Funda��o Seade de 2016 apontaram que Mar�lia possui o segundo maior �ndice de suic�dios do estado de S�o Paulo, com uma taxa de 8,6 casos por 100 mil habitantes.
Atualmente est� sendo discutida a instala��o de uma unidade do Centro de Valoriza��o da Vida na cidade, haja vista que, em 2019 o quadro � ainda considerado grave, com a evolu��o do n�mero de casos.[37]
Segundo estimativas do ano de 2017, um em cada quatorze moradores de Mar�lia recebem o aux�lio do Bolsa Fam�lia.
O benef�cio, com valor m�dio de R$ 161,51, � distribu�do � 6.
048 fam�lias, uma m�dia de 17.236 pessoas.
T�m direito fam�lias com renda por pessoa de at� R$ 85,00 mensais; ou fam�lias com R$ 170,00 mensais, desde que tenham crian�as ou adolescentes de 0 a 17 anos.Das 17.
536 fam�lias de Mar�lia cadastradas no Cad�nico, 5.
013 possuem renda per capita familiar de at� R$ 85; 2.
440 possuem renda entre R$ 85,01 e R$ 170,00; 5.
124 entre R$ 170,01 e meio sal�rio m�nimo; e 4.
959 acima de meio sal�rio m�nimo.[38]
Em seus primeiros anos, Mar�lia apresentou um crescimento r�pido, atraindo um relevante fluxo migrat�rio para o munic�pio.
No recenseamento geral do Brasil de 1940, Mar�lia despontava como o sexto munic�pio mais populoso do Estado de S�o Paulo, superando importantes centros como Ribeir�o Preto e Piracicaba.
[39] Atualmente, Mar�lia � o trig�simo segundo munic�pio mais populoso de S�o Paulo, com 242.
249 habitantes (2021).[3]
Crescimento populacional Censo Pop.
%� 1940 81 064 - 1950 86 844 7,1% 1960 90 884 4,7% 1970 98 176 8,0% 1980 121 774 24,0% 1991 161 149 32,3% 2000 197 342 22,5% 2010 216 745 9,8% Est.2020 240 590 [ 40 ]
Os migrantes internos sempre tiveram importante papel no povoamento e desenvolvimento de Mar�lia.
Dentre os pioneiros do per�odo fundacional encontravam-se sobretudo paulistas de regi�es mais antigas, fluminenses, mineiros e nordestinos, notadamente baianos da regi�o de Caetit�.
Com o decl�nio da lavoura cafeeira, j� nos anos 1930, Mar�lia recebeu mais levas de nordestinos, sobretudo baianos e pernambucanos que vinham para o trabalho na cultura do algod�o], uma vez que, o nordeste at� ent�o era o maior produtor nacional da fibra.
Al�m dos trabalhadores rurais, Mar�lia tamb�m recebeu muitos profissionais liberais formados em S�o Paulo, Rio de Janeiro e grandes centros.
Dentre esses migrantes pode-se citar a figura do m�dico baiano Arist�teles Ananias Maur�cio Garcia, que al�m de exercer a medicina, foi pol�tico, chegou a ser prefeito de Mar�lia e foi propriet�rio da primeira casa em estilo modernista da cidade, com projeto assinado pelo renomado Gregori Warchavchik.[25]
Al�m dos migrantes nordestinos, chegaram muitos mineiros, que tamb�m trabalhavam nos canaviais da Fazenda Pared�o e da Fazenda Flor Roxa.
Na zona urbana, os migrantes que possu�am baixo n�vel de escolariza��o usualmente trabalhavam como saqueiros nas m�quinas de benef�cio de arroz, caf� e algod�o.
[41] Posteriormente passaram a trabalhar e empreender no ramo de bares, mercearias e restaurantes.
De acordo com o �ltimo censo realizado pelo IBGE, divulgado em 1 de dezembro de 2010, dentre os migrantes residentes em Mar�lia, os nordestinos ocupam o segundo lugar, ficando atr�s apenas dos migrantes do Sudeste, regi�o onde Mar�lia est� inserida.
[42] Muitos migrantes nordestinos de levas recentes ocupam postos de trabalho na constru��o civil, resultantes do boom imobili�rio dos �ltimos dez anos.
Afro-brasileiros
A presen�a afro-brasileira consta em Mar�lia desde aplicativo de jogos online para ganhar dinheiro funda��o, nos anos 1920.
Os afro-brasileiros, provieram de regi�es de ocupa��o mais antiga, tanto do estado de S�o Paulo, como de outros estados do pa�s.
A ocupa��o tardia da regi�o da Alta Paulista representava no imagin�rio social a possibilidade de forma��o de uma nova sociedade, livre dos antigos ran�os e v�cios das zonas de ocupa��o antiga, como o sistema escravocrata, por exemplo, que apesar da aboli��o, em 1888, continuou a afetar a vida dos afro-brasileiros.
O lema estampado na bandeira municipal de Mar�lia "S�mbolo de Amor e Liberdade", sintetiza o esp�rito de coloniza��o desta nova regi�o.
Atualmente, segundo recenseamento promovido pelo IBGE] em 2010, mais de 35 mil pessoas identificaram-se como pretos ou pardos em Mar�lia.
[43] Atualmente o munic�pio conta com diversas organiza��es e coletivos afro-brasileiros, destacando-se: Afro Fest Mar�lia, Negras Ginga, Tran�adeira Mar�lia, Rainhas Negras, Afroo Mania e Capoeira Brasil.[44]
A religiosidade tamb�m mostra-se como forte legado cultural afro-brasileiro em Mar�lia.
Atualmente o munic�pio conta com mais de cem terreiros de umbanda e candombl� registrados,[45] destacando-se o Terreiro de Candombl� Abass� Nkassut� Lemba Nzambi Keamazi, localizado no distrito de Padre N�brega (objeto de estudos acad�micos por destacar-se entre os terreiros pioneiros no resgate dos conhecimentos bantu)[46] e os templos de Umbanda �guas de Iemanj�,[47] Filhos do Caboclo Cobra Coral, e Vov� Maria Conga,[48] no per�metro urbano de Mar�lia.
A lei n�mero 8232, de 9 de maio de 2018 reconheceu o "Toque de Senzala", realizado pelo Templo de Umbanda Filhos do Caboclo Cobra Coral, como pertencendo a data comemorativa/evento do munic�pio de Marr�lia; ocorrendo anualmente na semana que compreende o dia 13 de maio.[49]Portuguesa
Desde a funda��o, os portugueses marcaram presen�a na cidade de Mar�lia.
[50] Organizando-se comunitariamente, os portugueses de Mar�lia criaram a Casa de Portugal, presente em diversas regi�es brasileiras onde h� representatividade portuguesa.
A Casa de Portugal visa estreitar os la�os hist�ricos, culturais, econ�micos e comerciais entre o Brasil e Portugal.
Em 2009 o ent�o Prefeito municipal, de origem portuguesa, Abelardo Camarinha, inaugurou a "Pra�a Casa de Portugal" no centro da cidade; na pra�a foi erigido um monumento com a Cruz da Ordem de Cristo em cuja pilastra encontra-se uma placa com o poema Mar Portugu�s, de Fernando Pessoa, al�m de uma homenagem � Comunidade Portuguesa radicada em Mar�lia.
Tradicionalmente, no dia 6 de junho, a Casa de Portugal de Mar�lia realiza o jantar em comemora��o ao Dia de Portugal, de Cam�es e das Comunidades Portuguesas.[51]Espanhola
Igreja de Nossa Senhora da Gl�ria (Opus Dei).
A presen�a espanhola tamb�m foi pioneira na regi�o, segundo Rosalina Tanuri o primeiro espanhol a adquirir terras do senador Rodolfo Miranda em Mar�lia foi Ant�nio Hern�ndez, no ano de 1921.
Contudo, por volta dos anos 1930 � que come�ou a formar-se de fato uma comunidade espanhola em Mar�lia.
[52] Com o crescimento da col�nia espanhola na regi�o, em 25 de junho de 1932 foi fundada a Sociedad Espa�ola de Mar�lia, que funcionava como centro de ajuda m�tua e fraternidade entre seus membros.
Dom Hugo Bressane de Ara�jo, primeiro bispo de Mar�lia
Em 1934, procedente de Cabr�lia Paulista, chegou a Mar�lia os irm�os Hil�rio e Manoel Lopes Saes.
Espanh�is de Pueblonuevo del Terrible, chegaram ao Brasil em 1911 com os pais, fixando resid�ncia em Agudos.
Em Mar�lia, os irm�os firmaram sociedade com os cunhados e fundaram a ind�stria de carro�as e carrocerias "Hispano-brasileira".
A oficina passou ent�o a produzir a carroceria de �nibus "Saes", equipando as empresas de transporte de passageiros da Alta Paulista, Sorocabana e Norte do Paran�, Mato Grosso e rinc�es pioneiros.
A organiza��o cat�lica Opus Dei, fundada em 1928 na Espanha, chega ao Brasil atrav�s de Mar�lia no ano de 1957, o que se deu devido aos contatos de Dom Hugo Bressane de Ara�jo (ent�o bispo da diocese de Mar�lia), com S�o Josemar�a Escriv� de Balaguer, bispo espanhol fundador da Opus Dei (canonizado por Jo�o Paulo II em 2012).
O fato de ter recebido o primeiro centro da Opus Dei no Brasil, estabeleceu uma ponte entre a Espanha e Mar�lia, que passou a receber diversos membros da obra, dentre eles o Padre Jaime Espinosa Anta, m�dico e doutor em direito can�nico, o tamb�m m�dico rec�m-formado Jos� Lu�s Alonso Nieto e o jovem advogado F�lix Ruiz Alonso.
Abriu-se tamb�m em Mar�lia no mesmo ano de 1957 o primeiro Centro feminino da Opus Dei, recebendo dentre tantas colaboradoras espanholas as professoras Maria Clara Constantino e Gabriela Malvar Fonseca e a nutricionista Ros�rio Alonso.[53]
Os Padres do Opus Dei] utilizavam a ent�o capela de Nossa Senhora da Gl�ria para as missas, retiros e reflex�es.
Em gratid�o a primeira cidade do Brasil que os acolheu, Dom Hugo recebeu de Roma o painel de Nossa Senhora da Gl�ria, pintura art�stica de 1958 presente no atual Santu�rio de Nossa Senhora da Gl�ria, no centro da cidade.[54]S�rio-libanesa
Os S�rio-Libaneses que chegaram ao Brasil no s�culo XIX e in�cio do s�culo XX estabeleceram-se inicialmente nos grandes centros do pa�s, contudo, a pr�tica do mascateio, muito difundida entre os pioneiros, levou-os a desbravar o interior do Brasil em busca de novas clientelas.
Deste modo, passaram a estabelecer-se nas urbes interioranas em desenvolvimento e a criar suas col�nias, para onde passaram a rumar diretamente posteriores compatriotas "os chamados primos".
Os mascates j� percorriam as fazendas da regi�o de Mar�lia antes mesmo de aplicativo de jogos online para ganhar dinheiro funda��o, sendo que, passaram a estabelecer-se na cidade com maior express�o ap�s a chegada dos trilhos do trem, revolucionando as pr�ticas comerciais, como faziam por onde chegavam.
Dentre os primeiros s�rio-libaneses a que se tem not�cia terem chegado a Mar�lia, est� o liban�s Saad Baclini Chueiri, que chegado em 1928, fez sociedade com o tamb�m liban�s Am�lio Elias Sabag.
Saad Chueiri foi um grande empreendedor, construiu em 1934 o posto de gasolina "Sete de Setembro" e, como propriet�rio de terreno na Avenida Sampaio Vidal, fez composi��o com a Construtora Irm�os Ferraz para a constru��o do Edif�cio Ouro Verde, o primeiro da cidade.[55]
Em Mar�lia os libaneses mant�m o Clube Monte L�bano, que funciona nas imedia��es do Bosque Municipal desde 1985.
[56] Dentre os descendentes de s�rio-libaneses ilustres nascidos em Mar�lia pode-se destacar o pol�tico e escritor Ant�nio Rezk, nascido em 1933, o compositor S�rgio Ricardo e o cinegrafista e diretor de fotografia Dib Lutfi, nascido em 1936.
Dentre os imigrantes s�rio-libaneses que radicaram-se em Mar�lia, destaca-se o filantropo liban�s Carim Daher El Haber, fundador do restaurante infantil.
Assim como em muitas outras regi�es do Brasil, os s�rio-libaneses erradicados em Mar�lia tamb�m obtiveram destaque na pol�tica, dentre alguns nomes, pode-se citar Jamil Dualibi, eleito por quatro vezes deputado estadual entre os anos de 1959 e 1975, tendo sido homenageado com um N�cleo Habitacional que leva seu nome em Mar�lia.
Joseph Zuza Somaan Abdul Massih tamb�m ocupou o cargo por dois mandatos, de 1998 a 2006.
Em 2016 o nome de Abdul Massih tornou-se nacionalmente conhecido por esc�ndalos ligado a sonega��o de impostos envolvendo valores milion�rios.[57]Judaica
A comunidade judaica que se formou em Mar�lia � basicamente advinda do Leste Europeu, sendo portando composta essencialmente de judeus asquenazes.
Os g�rmens do antissemitismo sempre estiveram presentes na Europa, vide a persegui��o promovida aos Judeus sefarditas pela Inquisi��o j� no s�culo XV.
No final dos anos 1920, quando Mar�lia tornou-se munic�pio, o nazismo j� encontrava-se em ebuli��o na Europa; o primeiro volume de "Mein Kempf", de Adolf Hitler, foi escrito em 1925.
Antes disso, a ebuli��o pol�tica no Leste Europeu em virtude da Revolu��o Russa e dos pogroms da R�ssia tsarista, que vitimava comunidades minorit�rias, como os judeus, impulsionavam a emigra��o em massa de judeus, sobretudo para a Am�rica.[58]
O referido contexto de persegui��es levou a vinda de levas migrat�rias judaicas do Leste Europeu para o Brasil desde o in�cio do s�culo XX.
Os judeus, assim como os S�rio-Libaneses, dedicavam-se sobretudo ao com�rcio e igualmente ao mascateio, dividindo tal nicho econ�mico na nascente Mar�lia.
Os Knobel chegaram a Mar�lia nos anos 1930 devido ao forte antissemitismo que assolava a Pol�nia, que seria definitivamente ocupada pelas tropas alem�s em 1940 Atualmente existe em Mar�lia, entre as avenidas 9 de Julho e Sampaio Vidal um edif�cio chamado Benjamin Knobel; Benjamin (Bencjon) era um dos jovens judeus polacos que chegou � cidade com seu irm�o Abraan em 1936.
Os Knobel participavam das cerim�nias religiosas na sinagoga do Rabino Singal, que atra�a os judeus de toda a regi�o.
Al�m dos Knobel, fam�lias como os Fridman, os Kopelman, os Oksman, os Speiter, os Zatyrco, os Zaterca, os Beznos, os Tigel, os Klepacz e os Singal, faziam parte da comunidade judaica estabelecida em Mar�lia.
A primeira gera��o, marcada pelas persegui��es europeias, encontraram em Mar�lia o "S�mbolo de Amor e Liberdade", de seu lema; trabalhando arduamente e esmerando-se na educa��o das gera��es posteriores.
Dentre os marilienses frutos dessa hist�ria, pode-se citar o Dr.
Elias Knobel, professor e vice-presidente do Hospital Israelita Albert Einstein, em S�o Paulo.
Filho do senhor Abraham e sobrinho de Benjamin Knobel, Elias nasceu em Mar�lia em 1943, sete anos ap�s a chegada de seu pai em Mar�lia.[59]Italiana
Os italianos tamb�m fazem parte hist�ria de Mar�lia, o que pode-se perceber de imediato a partir dos nomes de diversos logradouros e bairros da cidade, que homenageiam imigrantes italianos e seus descendentes; como exemplo podem ser citados os bairros Bassan, Banzato, Cavalieri, Lorenzetti, Osvaldo Fanceli, Saliola, Somenzari, Thomaz Mascaro e Jardins Casadei, Cavallari e Fontanelli.
Conforme a lei n� 4017, de 1994, Mar�lia comemora anualmente a institui��o da Rep�blica da It�lia.
O hasteamento da bandeira italiana faz parte da comemora��o e � anualmente realizado, pela manh�, no Pa�o Municipal.
Trata-se de uma homenagem aos imigrantes italianos e �talo-descendentes que contribu�ram com a hist�ria de Mar�lia e do Brasil.[60]
O italiano Salvatore Scarpetti e seu filho Jaime, oriundos de Limeira, foram um dos pioneiros dessa nacionalidade a chegar � regi�o da atual Mar�lia por volta do ano de 1924.
Ambos instalaram uma serraria, nicho econ�mico que teve grande impulso, haja vista o r�pido desenvolvimento pelo qual a regi�o passou e a necessidade da derrubada das matas para a forma��o dos primeiros cafezais.[61]
Igreja de Santo Ant�nio.
Outro italiano que chegou � Mar�lia em 1927 foi Sperendio Cabrini.
Nascido em 1884, Sperendio chegou ao Brasil com seus pais com um ano de idade.
Em Mar�lia tornou-se pioneiro, abrindo lavoura no Bairro Tiveron, em Padre N�brega.
Posteriormente fundou com o s�cio, Jos� de Grande, o primeiro Latic�nio da Cidade.[62]
Em 1928 chega � Mar�lia Santo Bassan, outro italiano que abriu terras nas adjac�ncias da cidade.
Nascido em 1877, residiu em Itapu�, tendo em 1923 adquirido do Major Elisi�rio de Camargo Barbosa as terras, quando se abria o Patrim�nio de Alto Cafezal.
Bassan doou a Antonio Pereira da Silva a imagem de Santo Ant�nio para a capela erguida por este, bem como depois a imagem do Esp�rito Santo para a capela da Vila S�o Miguel, quando esta vila foi aberta.[63]
Outro italiano tamb�m chegado � Mar�lia em 1928 foi o calabr�s Salvatore Basta.
Nascido em 1890, Basta chegou ao Brasil aos oito anos de idade, tendo antes residido em S�o Jos� do Rio Preto e Cravinhos.
Fundou em Mar�lia uma f�brica de bebidas e destilaria, que nas m�os dos filhos passou a produzir cerveja.
Dado o sucesso regional, a cervejaria dos Basta foi vendida posteriormente � Companhia Ant�rctica Paulista.[64]
Tamb�m em 1928 chegam Carmelo Calaresi e a esposa Caterina Politano.
Calaresi nasceu em 1883 na Sic�lia, chegando ao Brasil aos dois anos de idade para viver em Taquaritinga com os pais.
Em Mar�lia Carmello estabeleceu uma alfaiataria na rua S�o Lu�s, sendo membro ativo da Loja Ma��nica local.
Em 1929 foi a vez de Guinetti Grassi, nascido na It�lia em 1888.
Grassi chegou ao Brasil com os pais aos cinco anos de idade, residindo em S�o Sim�o, Jardin�polis, Viradouro, S�o Jos� do Rio Preto e Potirendaba.
Casado com Em�lia Bandiera, deixou 14 filhos, 25 netos, 24 bisnetos e 4 tetranetos.
Em Mar�lia ajudou a abrir o picad�o que deu origem � rua Coronel Galdino de Almeida, onde construiu o pr�dio da casa comercial e aplicativo de jogos online para ganhar dinheiro resid�ncia, onde permaneceu at� o seu falecimento, em 1988.[65]
A comunidade italiana realiza anualmente festas com comidas e dan�as t�picas, trata-se da "Festa de Santo Ant�nio" e da "Festa Italiana", realizadas nas adjac�ncias da Par�quia de Santo Ant�nio.
A regi�o tornou-se refer�ncia cultural italiana em Mar�lia, abrigando cantinas e restaurantes italianos.
Al�m do cristianismo cat�lico, a comunidade italiana tamb�m � representada pela igreja evang�lica Congrega��o Crist� no Brasil, fundada no Paran� na primeira d�cada do s�culo XX por Luigi Francescon, italiano radicado nos Estados Unidos, que veio ao Brasil para trazer aplicativo de jogos online para ganhar dinheiro f� � grande col�nia italiana estabelecida no pa�s de ent�o.
Inicialmente difundida entre a comunidade italiana, � por ocasi�o da Segunda Guerra Mundial que os cultos passaram a ser ministrados em portugu�s e a igreja come�ou a atrair maci�amente fi�is de outras origens �tnicas.
O estatuto do ano de 1936 da igreja d� conta que at� ent�o j� havia duas casas de ora��o em Mar�lia: na Rua Piratininga, encarregada � Francisco Paschoal e no ent�o distrito de Pompeia, encarregada � Orlando Pierini.
[66] Atualmente a Congrega��o Crist� no Brasil possui vinte casas de ora��o em Mar�lia.[67]
Parte importante da industrializa��o paulista e mariliense se deve � imigra��o italiana, o que evidencia-se a partir do volume de ind�strias criadas por italianos e �talo-descendentes.
[68] Para al�m da j� citada cervejaria da fam�lia Basta, pode-se citar as ind�strias do ramo aliment�cio que dariam voca��o ao munic�pio de Mar�lia, como a Ailiram, a Marilan, a Bel, a Dori e a Macarr�es Irm�os Raineri.
Entre as d�cadas de 1930 e 1940 Mar�lia recebeu uma planta fabril das Ind�strias Reunidas Francisco Matarazzo, uma das maiores representa��es do empreendedorismo �talo-brasileiro da Am�rica Latina.
Localizada no bairro Somenzari, a planta dedicava-se ao beneficiamento de arroz e algod�o, chegando a empregar 400 oper�rios.
Em 1975 o complexo foi desativado e em 1992 o Conselho de Defesa do Patrim�nio Hist�rico Arqueol�gico, Art�stico e Tur�stico (CONDEPHAAT), tombou partes do mesmo como patrim�nio hist�rico-material de interesse do Estado de S�o Paulo.
[69] Mar�lia tamb�m possui uma Ag�ncia Consular Honor�ria da It�lia.[70]Japonesa
Mar�lia possui entre 1500 e 2000 fam�lias nikkeis,[52][71] colocando-se junto � Londrina, como uma das maiores concentra��es de nipodescendentes do interior do Brasil.
Segundo Rosalina Tanuri, referindo-se � col�nia japonesa de Mar�lia: "Eles revolucionaram o conceito de trabalhar a terra [...].
Tanto na cidade, quanto nos s�tios e fazendas, o japon�s estava em grande n�mero.
Os que viviam na cidade preferiam o ramo de bares, armaz�ns, tinturarias e farm�cias".[52]
Os primeiros japoneses chegaram � regi�o de Mar�lia em 1926, antes mesmo da emancipa��o pol�tico-administrativa do munic�pio, que s� ocorreria em 1929.
J� em 1930 fundaram a primeira associa��o japonesa, a Associa��o Cultural Nipo Brasileira de Mar�lia.
Em 1945, outra associa��o foi fundada, a Sociedade Esportiva e Cultural Okinawa de Mar�lia (AECOM).
[72] Em 1991, a partir da uni�o de ambas associa��es com o Esporte Clube Mariliense, surgiu o Nikkey Clube de Mar�lia, cujo objetivo � divulgar e preservar a cultura japonesa junto a comunidade, e promover o interc�mbio cultural entre o Brasil e o Jap�o.
Templo Honpa Hongwanji de Mar�lia.
Igreja Metodista Livre do Conc�lio Nikkei de Mar�lia
A Shindo Renmei, atuante em territ�rio brasileiro durante a Segunda Guerra Mundial, foi fundada por ex-militares japoneses em Mar�lia no ano de 1942.
A seita foi uma organiza��o terrorista de cunho nacionalista que pregava a vit�ria do Jap�o na Guerra.
Seus membros eram chamados de Kachigumi, enquanto que, os japoneses que acreditavam na fat�dica derrota do Jap�o, eram chamados de Makegumi, ou "cora��es sujos".
Os Makegumi, passaram a ser alvo dos Kachigumi, que os tomavam por desleais ao imperador e � p�tria japonesa.
O epis�dio foi base para a produ��o do livro e filme "Cora��es Sujos", de Fernando de Morais e "Yami no Ichinichi - O crime que abalou a col�nia japonesa no Brasil", de Mario Jun Okuhara.
[12] A comunidade nipo-brasileira de Mar�lia legou � cidade um importante patrim�nio cultural, disseminado, por exemplo, atrav�s da culin�ria, da religi�o, dos esportes e das artes marciais.
O munic�pio possui comunidades religiosas orientais de diversas cren�as e linhagens, dentre elas, a Soka Gakkai, Perfect Liberty, Seicho-no-ie, Igreja Tenrikyo, Igreja Messi�nica (Johrei), Assembleia de Deus Nipo-Brasileira, Igreja Metodista Livre Conc�lio Nikkei[73] e os templos budistas Mahayanas Shinshu Honganji e Honpa Honganji.
[74] Existem diversas academias de treinamento de artes marciais japonesas, como Jud�, Kend�, Aikid� e Karat�, sendo algumas destas, c�lulas-m�e de academias que se expandiram para outras regi�es do pa�s.
Mar�lia possui equipes de Beisebol, Softbol e Gateball, sendo os times de Mar�lia muito bem posicionados em tais modalidades em n�vel nacional.
A culin�ria nip�nica pode ser degustada nos mais de quinze restaurantes espalhados pela cidade, al�m disso, � poss�vel encontrar diversas mercearias especializadas em produtos japoneses.
Ligado Nikkey Clube encontra-se o grupo de Taik� Hibiki Wadaiko, que apresenta constantemente aplicativo de jogos online para ganhar dinheiro arte nos eventos da cidade e da regi�o.
Templo da Igreja Tenrikyo de Mar�lia.
Hideraru Okagawa, foi um dos primeiros pol�ticos de ascend�ncia japonesa em Mar�lia; exerceu o cargo de vereador durante 23 anos.
Depois dele apareceu a maior express�o pol�tica da col�nia, na d�cada de 70 e 80, Diogo Nomura, que se tornou vereador por um mandato, deputado estadual por dois mandatos e deputado federal por outros dois.
No legislativo mariliense houve outras express�es, como Luiz Okuda, Massatoshi Hoshida, Shiguetoshi Nakagawa e Teruaki Kushikawa.[75]
Os nipodescendentes est�o altamente integrados � sociedade mariliense, destacando-se como profissionais liberais e empreendedores em diversos segmentos, com destaque para os ramos de farm�cia e cosm�ticos, bazar e papelaria, est�dio fotogr�fico, relojoaria, floricultura, mec�nica e pe�as de autos, motos e bicicletas, pastelarias, quitandas, supermercados e restaurantes.
Nas feiras livres os japoneses e nipodescendentes ligados � produ��o agr�cola e pastelaria s�o representativos.
A maior express�o do empreendedorismo nip�nico mariliense da atualidade � a Sasazaki, ind�stria de portas e esquadrias de metal.
Em virtude da not�vel presen�a nip�nica em Mar�lia, o munic�pio recebeu duas visitas da Casa Imperial do Jap�o, uma do ent�o pr�ncipe Mikasa, em 1958, por ocasi�o dos 50 anos da imigra��o japonesa no Brasil e a mais recente, em 2018, da princesa Mako, por ocasi�o dos festejos dos 110 anos da imigra��o japonesa no Brasil.
Ambos foram recepcionados pelo poder p�blico municipal e pela col�nia nip�nica, fazendo o plantio simb�lico de um ip� em frente ao Pa�o Municipal da cidade.
Chinesa e taiwanesa
Os la�os iniciais entre a China e o Brasil foram fomentados por Portugal, uma vez que, assim como o Brasil, a regi�o chinesa de Macau, tamb�m era col�nia portuguesa.
A primeira leva de imigrantes chineses a chegar ao Brasil remonta os anos de 1860, quando Portugal organizou a vinda de imigrantes da col�nia de Macau.
A imigra��o chinesa para o Brasil foi estrategicamente pensada por Portugal visando a constru��o de ferrovias no Rio de Janeiro, a introdu��o e desenvolvimento da cultura do ch� em S�o Paulo e para o trabalho na minera��o em Minas Gerais.
Este tipo de migra��o fomentada trouxe ao Brasil aproximadamente 5 mil imigrantes.
A partir dos anos 1950 um novo e mais vigoroso fluxo migrat�rio teve in�cio, desta vez de forma espont�nea, motivado principalmente por guerras e escassez de alimentos.
A implanta��o do comunismo na China continental levou uma expressiva quantidade de chineses a emigrarem para Taiwan.
De Taiwan partiram muitos para outros pa�ses, dentre eles o Brasil.
Ap�s um per�odo de estagna��o, a imigra��o chinesa para o Brasil retomou impulso no fim dos anos 1990, quando uma nova leva de imigrantes passaram a chegar ao pa�s para dedicar-se a atividades comerciais.
Tal fluxo migrat�rio, dentre outros fatores, tem a ver com a abertura da economia brasileira nos anos 1990 e a intensifica��o das rela��es comerciais entre China e Brasil.[76]
Atualmente � poss�vel notar a presen�a chinesa por todo o Brasil.
Se a leva migrat�ria anterior concentrou-se sobretudo nas capitais e grandes cidades, este novo fluxo ganhou maior capilaridade, o que tem a ver tamb�m com a interioriza��o da urbaniza��o no Brasil.
Deste modo, tanto nas grandes cidades, como em cidades de m�dio porte, como � o caso de Mar�lia, a imigra��o chinesa n�o passa desapercebida.
Estes novos imigrantes, chegam ao Brasil para a realiza��o do sonho de possuir seu pr�prio neg�cio.
Tradicionalmente os chineses dedicavam-se ao ramo aliment�cio (em geral pastelarias, devido ao baixo investimento inicial e o r�pido retorno financeiro), contudo, atualmente diversificaram o rol de atua��o, dedicando-se maci�amente � venda de artigos importados de seu pa�s natal, sejam eles utilidades dom�sticas, utens�lios de beleza, rel�gios e eletr�nicos.
Em Mar�lia, os imigrantes da nova leva imigrat�ria localizam-se essencialmente na regi�o central da cidade, onde vivem e trabalham em atividades comerciais que v�o de lojas de importados a restaurantes e pastelarias (que atualmente n�o vendem apenas past�is, mas tamb�m refei��es e salgados em geral, inclusive a tradicionalmente brasileira coxinha).
Especializados em culin�ria chinesa s�o sete restaurantes, os locais San Jhou, Disk Lin, Casa do Yakissoba, Mr.
Chang, Muralha e Drag�o Dourado e o franqueado China In Box.
A culin�ria taiwanesa � representada em aplicativo de jogos online para ganhar dinheiro vers�o vegetariana pelo restaurante Tshu Shin.
Estima-se que a cidade abrigue uma comunidade de mais de 900 membros.[77]
Atualmente o campus de Mar�lia da Unesp � um dos polos do Instituto Conf�cio, fruto de um conv�nio entre a universidade e o governo da Rep�blica Popular da China, em parceria coma Universidade de Hubei.
O Instituto visa o ensino da l�ngua chinesa, a divulga��o da cultura e da hist�ria da China e o fortalecimento do interc�mbio cultural e acad�mico entre o Brasil e a China.
Todos os profissionais s�o chineses, selecionados e aprovados pela matriz do Instituto Conf�cio na China para vir ao Brasil.[78]
Em 2018 foi sancionada a Lei 13.
686, que institui a data de 15 de agosto como Dia Nacional da Imigra��o Chinesa no Brasil.
A data escolhida rememora a chegada dos primeiros imigrantes chineses ao pa�s, que segundo registros oficiais deu-se em 15 de agosto de 1900 em S�o Paulo.
Segundo dados da Pol�cia Federal, os chineses representam aproximadamente 5% do n�mero de imigrantes registrados no pa�s.
A comunidade chinesa no Brasil s� � menor as estabelecidas na Bol�via, nos Estados Unidos e na Argentina.[79]Alem�
Em menor quantidade que os demais, mas n�o menos importantes, os alem�es tamb�m chegaram a Mar�lia e fizeram parte de aplicativo de jogos online para ganhar dinheiro hist�ria, contribuindo para seu desenvolvimento.
Dentre estes, um nome que figura dentre o rol de her�is marilienses � o de Nelson Spielmann, mariliense descendente de alem�es morto em combate na Revolu��o Constitucionalista de 1932.
Em 1959 tiveram in�cio as prega��es da Igreja da Confiss�o Luterana, em Mar�lia, a partir de mission�rios estadunidenses de origem alem�.
Os trabalhos de prega��o inicial se deram entre as fam�lias residentes no munic�pio, expandindo posteriormente para toda a comunidade.
Em 2010, segundo dados do censo IBGE daquele ano, a popula��o mariliense era composta por 140 695 brancos (64,91%); 59 929 pardos (27,65%); 10 071 pretos (4,65%); 5 808 amarelos (2,68%); e 240 ind�genas (0,11%).[80]
Ver Marilienses not�rios
Devido � grande variedade cultural e �tnica de Mar�lia, s�o diversas as manifesta��es religiosas presentes na cidade.
Embora tenha se desenvolvido sobre uma matriz social eminentemente cat�lica romana, tanto devido � coloniza��o quanto � imigra��o - e ainda hoje a maioria dos marilienses se declarem cat�licos romanos - � poss�vel encontrar atualmente no munic�pio diversas denomina��es protestantes, assim como a pr�tica do budismo, do espiritismo, da umbanda, do candombl�, do catolicismo ortodoxo, dentre outras.
Segundo o censo de 2000 realizado pelo IBGE, a popula��o mariliense se compunha de 73,1% cat�licos; 16,7% evang�licos; 5,7% outras religi�es e 4,5% agn�sticos e ateus.
J� o censo de 2010 apresenta uma queda no percentual da popula��o autodeclarada cat�lica, e o aumento do n�mero de evang�licos e pessoas sem religi�o, evidenciando no munic�pio o fen�meno da transi��o religiosa, tamb�m observado a n�vel nacional.
[81] Os dados detalhados do censo de 2010 em Mar�lia no que se refere a religi�o s�o os seguintes: 135 373 cat�licos (62,46%); 54 985 evang�licos (25,37%); 11 428 pessoas sem religi�o (5,27%); 7 176 esp�ritas (3,31%); 2 296 Testemunhas de Jeov� (1,06%); 1 092 budistas (0,50%) e os demais divididos entre outras religi�es.[82]
A igreja cat�lica romana, por meio da diocese de Mar�lia, mant�m uma institui��o de n�vel superior (Faculdade Jo�o Paulo II - FAJOPA), em Mar�lia, e tr�s col�gios administrados pela Congrega��o do Sagrado Cora��o, sendo eles: Col�gio Cristo Rei (Mar�lia), Escola Irm�o Policarpo (Mar�lia), Col�gio Sagrado Cora��o de Jesus (Mar�lia), Educand�rio e Col�gio Madre Cl�lia Merloni (Adamantina).[83]
Em outubro de 2018 a Rede Adventista de Ensino inaugurou em Mar�lia aplicativo de jogos online para ganhar dinheiro primeira escola de ensino infantil e fundamental.[84]
As institui��es esp�ritas mant�m no munic�pio o tradicional col�gio Bezerra de Menezes e o Centro Universit�rio Eur�pides de Ensino (UNIVEM).
Catedral Bas�lica de S�o Bento.
Catolicismo Apost�lico Romano
Capela Nossa Senhora de Lourdes.
Mar�lia � sede da diocese da regi�o da Alta Paulista, pesi�stica de Botucatu e ao Conselho Episcopal Regional Sul I da Confer�ncia Nacional dos Bispos do Brasil.
No dia 8 de maio de 2013, o ent�o padre Luiz Ant�nio Cipolini foi nomeado bispo diocesano de Mar�lia pelo Papa Francisco, recebendo automaticamente o t�tulo de Monsenhor.
A diocese de Mar�lia � respons�vel por uma popula��o de mais de 600.
000 fi�is, compreende 60 par�quias, divididas entre 37 munic�pios, sendo a sede, a Bas�lica Menor de S�o Bento, em Mar�lia e possuindo S�o Pedro como santo padroeiro.
Bras�o da Diocese de Mar�lia
A diocese subdivide-se entre tr�s regi�es pastorais, sendo elas:Regi�o Pastoral IRegi�o Pastoral IIRegi�o Pastoral IIIOrtodoxoProtestantismo
Diversas s�o as ramifica��es crist�s surgidas p�s-reforma protestante.
Dentre estas, as seguintes est�o presentes em Mar�lia:
Protestantismo hist�rico
Protestantismo reformado
Igreja Presbiteriana Independente, Igreja Presbiteriana Filad�lfia, Igreja Batista da Paz, Igreja Metodista Conc�lio Nikkei, Igreja Metodista Livre, Igreja Batista Renovada Rio de Un��o, Igreja Batista Manancial, Igreja Batista da F�, Morada Igreja Batista, Igreja Batista Independente, Igreja Batista le�o de Jud�.
Restauracionismo/Primitivismo Crist�oPentecostalismo
DeuteropentecostalismoNeopentecostalismoEcumenismoEspiritismo
Desde a funda��o de Mar�lia, o espiritismo vem desempenhando importante papel junto � comunidade, sendo que importantes institui��es operantes no munic�pio foram fundadas e administradas por benem�ritos esp�ritas e suas comunidades, como o Hospital Esp�rita, o Restaurante Infantil, o Lar de meninas Am�lie Boudet, o Col�gio Bezerra de Menezes e o Centro Universit�rio Eur�pides de Mar�lia (Univem).
Alguns dos centros do munic�pio s�o: N�cleo Esp�rita Amor e Paz (Neap), Centro Esp�rita Luz, F� e Caridade, Associa��o Esp�rita Fonte de Luz, Centro Esp�rita Luz e Verdade, Sociedade Esp�rita Vicente de Paula, Centro Esp�rita Semeadores de Luz, Comunh�o Esp�rita de Mar�lia, Centro Esp�rita Caminho Luz e Verdade, Centro Esp�rita Jesus de Nazar�, Centro Esp�rita e Comunidade Assistencial, Centro Esp�rita Mensageiros da Luz Pedro de Alc�ntara.
Matriz Afro-brasileiraCandombl�
Terreiro Abass� Nkassut� Lemba Nzambi Keamazi, [ 86 ] Terreiro Il� As� Omin D'Eruya.[ 87 ]Umbanda
Templo das �guas de Yemanj�,[88] Templo Filhos do Caboclo Cobra Coral,[89] Templo Vov� Maria Conga,[48] Templo Cacique Lirio,[90] Templo Cacique Arranca Toco.[91]
Pol�tica e administra��o [ editar | editar c�digo-fonte ]
Ver tamb�m: Lista de prefeitos de Mar�lia
O poder executivo do munic�pio de Mar�lia � representado pelo prefeito e seu gabinete de secret�rios, seguindo o modelo proposto pela Constitui��o Federal.
Atualmente, o prefeito municipal � Daniel Alonso - PSDB, que foi reeleito prefeito para a gest�o 2021/2024, ao lado do vice-prefeito C�cero do Ceasa - PL, com 50,43% dos votos v�lidos.
O poder legislativo � representado pela C�mara Municipal, composta por 13 vereadores.
Cabe � C�mara elaborar e votar leis fundamentais � administra��o e ao executivo, especialmente o or�amento municipal (conhecido como Lei Or�ament�ria Anual).
Devido ao poder de veto do prefeito, em per�odos de conflito entre o executivo e o legislativo, o processo de vota��o deste tipo de lei costuma gerar bastante pol�mica.
Cidades-irm�s
O irmanamento de cidades � a promo��o da coopera��o entre munic�pios, que pode acontecer em diversas �reas como cultura, educa��o, sa�de, transportes, meio ambiente e desenvolvimento econ�mico.
Se dois munic�pios possuem caracter�sticas semelhantes como, n�mero de habitantes, tamanho e setor econ�mico preponderante, � poss�vel que possam trocar conhecimentos sobre a resolu��o de problemas comuns; diversos protocolos podem ser firmados visando investimentos em projetos, interc�mbio de estudantes, especialistas e empres�rios, dentre outras possibilidades[92]
Em novembro de 1980 Mar�lia e Higashihiroshima tornaram-se cidades-irm�s.
Em homenagem � parceria, Mar�lia tem uma pra�a com o nome da cidade-irm� japonesa.
Outros tr�s monumentos que homenageiam a rela��o da cidade com o Jap�o podem ser encontrados no jardim do pa�o municipal, tendo sido um deles inaugurado pelo Pr�ncipe Mikasa em 1958, no cinquenten�rio da imigra��o japonesa para o Brasil.[92]
Em abril de 2003 o decreto municipal de N� 8610 considerou irm�s as cidades de Mar�lia e Buffalo, localizada no Estado de Nova York, nos Estados Unidos.
A iniciativa partiu de Buffalo, que no �mbito do Sister Cities International, manifestou interesse em estabelecer parcerias com Mar�lia, sendo atendida pela gest�o de Abelardo Camarinha.[93]
Bandeira municipal de Mar�lia
Em 22 de mar�o de 2005, o prefeito M�rio Bulgarelli sancionou a lei 6 230,[94] que instituiu que a bandeira municipal teria de ser terciada em vertical com partes id�nticas: duas laterais em azul (n�o mais em vermelho), com a tira central na cor branca, onde seria aplicado o bras�o de armas do munic�pio no seu exato meio.
A antiga bandeira era de 1978.
A bandeira vermelha (cor original) simbolizava o caf�, sempre presente na hist�ria do munic�pio; j� a cor azul tem origem incerta (especuladores dizem ter mudado a cor de vermelho para azul para parecer com a bandeira do Mar�lia Atl�tico Clube.
Outros dizem que o azul � a cor do logotipo da administra��o do ex-prefeito Abelardo Camarinha.[carece de fontes]
Em 2010, por imposi��o da justi�a, a bandeira da cidade retornou � aplicativo de jogos online para ganhar dinheiro apar�ncia original.
Saiu o azul das faixas laterais para o retorno do vermelho.[95]
Mar�lia (d�cada de 1960).
A cidade foi atendida pela Companhia Telef�nica Brasileira (CTB) at� 1973,[96] quando passou a ser atendida pela Telecomunica��es de S�o Paulo (TELESP), que construiu a central telef�nica utilizada at� os dias atuais.
Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a espanhola Telef�nica,[97] sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[98] para suas opera��es de telefonia fixa.
Tarde de outono no campus da Unesp de Mar�lia.
O munic�pio conta com uma privilegiada estrutura de ensino, possuindo sistemas de educa��o desde o ensino b�sico at� o superior e a p�s-gradua��o.
A Rede Municipal de Educa��o conta hoje com 50 unidades, sendo 5 ber��rios, 26 Emeis (Escolas Municipal de Educa��o Infantil) e Ceis-Creche; 3 Emefeis (Escolas Municipais de Ensino Fundamental e Educa��o Infantil) e 16 Emefs (Escolas Municipais de Ensino Fundamental), atendendo a um p�blico de aproximadamente 21 mil alunos.
Al�m disso, o munic�pio disp�e do CAP (Centro de Apoio Psicopedag�gico), para atender estudantes com dificuldades de aprendizagem.
O sistema escolar instalado conta ainda com 46 escolas estaduais e 16 escolas privadas.
Japon�s, mandarim, franc�s, alem�o, italiano, espanhol e ingl�s s�o alguns dos cursos oferecidos, gratuitamente, a estudantes de Mar�lia atrav�s do Centro de Ensino de L�nguas (CEL) da Secretaria da Educa��o do Estado de S�o Paulo.
O (CEL) localiza-se na Escola Estadual Monsenhor Bicudo e atende 460 alunos de escolas da rede p�blica nos turnos matutino, vespertino e noturno.[99]
Al�m da rede p�blica de ensino, o munic�pio disp�e do ensino b�sico, fundamental, m�dio, t�cnico e Educa��o de Jovens e Adultos (EJA) oferecido pela Funda��o Bradesco, bem como pelo "Sistema S", que aglomera aprendizado e administra��o no setor comercial e industrial, atrav�s do Senac (Servi�o Nacional de Aprendizagem Comercial), do Senai (Servi�o Nacional de Aprendizagem Industrial), do Sebrae (Servi�o Brasileiro de Apoio �s Micro e Pequenas Empresas) e do Sesi (Servi�o Social da Ind�stria).
Dentre os centros de educa��o profissionalizantes p�blicos instalados no munic�pio est�o o Ceprom (Centro Profissionalizante de Mar�lia), a Fatec Estudante Rafael Almeida Camarinha (Faculdade de Tecnologia) e a Etec Antonio Devisate (Escola T�cnica Estadual - Centro Paula Souza).
Mar�lia � um centro regional de ensino superior.Em 2017, 12.
585 era o n�mero total de estudantes matriculados em cursos de gradua��o no munic�pio, levando a uma m�dia de um estudante universit�rio para cada 18 habitantes.
A cidade conta com 74 cursos de gradua��o, sendo Administra��o e Pedagogia os mais ofertados nas institui��es (cada um com cinco op��es).
Ci�ncias Cont�beis, Educa��o F�sica, Engenharia Civil, Filosofia e Fisioterapia possuem tr�s cursos cada.
A maioria dos cursos s�o ofertados por institui��es privadas de ensino (56 particulares e 16 p�blicos), sendo que, boa parte dos cursos pode ser considerada tradicional (32 foram criados antes de 1990).
Os cursos mais antigos em opera��o datam de 1959 e 1963 (respectivamente Pedagogia e Ci�ncias Sociais); ambos fazem parte da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
O curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Mar�lia (Famema) tamb�m figura entre os mais antigos da cidade, iniciado em 1967, mesmo ano do curso de Filosofia da Unesp.[11]
Primeira imunizada em Mar�lia junto ao governador Jo�o D�ria e autoridades locais
O primeiro caso confirmado da pandemia da Covid-19 em Mar�lia ocorreu em 31 de mar�o de 2019; tratava-se de um homem de 53 anos que residia em Mar�lia, mas trabalhava em S�o Paulo.
[100] Aproximadamente um m�s ap�s, em 30 de abril, o primeiro �bito foi constatado; o paciente possu�a 83 anos e segundo a fam�lia passou a apresentar sintomas no dia 24 de abril, ap�s ter tido contato com uma pessoa vinda de S�o Paulo.[101]
Na madrugada do dia 9 para o dia 10 de janeiro de 2021 a Prefeitura Municipal de Mar�lia interditou uma festa clandestina que contava com a participa��o de duzentas pessoas, a maioria jovens.
A organiza��o do vento, que esperava quatrocentos participantes, havia divulgado o cancelamento da festa nas redes sociais como forma de driblar a fiscaliza��o.
No mesmo dia, em virtude da lota��o m�xima dos leitos de UTI, o munic�pio necessitou pela primeira vez transferir um paciente para outro munic�pio; at� ent�o Mar�lia recebia pacientes da regi�o.[102]
Na manh� do dia 18 de janeiro de 2021, quando o munic�pio contava com 100% de taxa de ocupa��o de leitos e registrava seu 139� �bito em virtude da Covid-19[103] o Estado de S�o Paulo iniciou a distribui��o da primeira vacina a ser aprovada pela ANVISA no Brasil, a Coronavac, produzida em parceria entre a empresa biofarmaceutica Sinovac Biontech e o Instituto Butantan,[104] sediado na capital paulista.
Um grande impasse pol�tico-institucional resultou que a vacina��o come�asse no estado de S�o Paulo antes do que nos demais estados da federa��o, sendo que as primeiras imuniza��es contaram com a participa��o simb�lica do governador Jo�o D�ria, entusiasta da Coronavac, em lugar do presidente Jair Bolsonaro, que alimentava discord�ncias em rela��o � vacina.[105]
Mar�lia recebeu 2680 doses da vacina na noite do dia 18 de janeiro, e em solenidade que contou com a participa��o do prefeito municipal Daniel Alonso, do governador do estado Jo�o D�ria, e do deputado estadual Vin�cius Camarinha, a primeira servidora do Hospital das Cl�nicas da Famema foi imunizada; trata-se da t�cnica de enfermagem Francine Rita de Cassia Domingues Viana, de 32 anos, moradora de Mar�lia, que embora n�o possua comorbidades, contraiu a doen�a e vive com os pais idosos.
[106] Na noite do dia 19 de janeiro Mar�lia recebeu mais 5 mil doses da vacina, de modo que o programa de vacina��o municipal, que teria in�cio no dia 25 de janeiro, foi adiantado para o dia 22 do mesmo m�s.
O munic�pio, que � refer�ncia para 62 munic�pios da regi�o, al�m de imunizar os seus pacientes do primeiro grupo, procedeu a redistribui��o �s demais cidades da regi�o.[107]
Em 26 de janeiro de 2021 o munic�pio recebeu a terceira remessa de vacinas, dessa vez das produzidas pela farmac�utica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford e importada pelo Minist�rio da Sa�de e pela Fiocruz.Mar�lia recebeu 3.
920 doses da vacina, e segundo a Secretaria Municipal de Sa�de, a cidade continuar� dando sequ�ncia � vacina��o dos profissionais da sa�de e sequencialmente dos idosos abrigados em institui��es de longa perman�ncia.[108]
O informe epidemiol�gico disponibilizado segunda-feira dia 14 de junho de 2021 referente ao final de semana imediatamente anterior, apresentou vinte e um �bitos por Covid-19 em Mar�lia, o maior n�mero j� notificado desde o in�cio da pandemia; o munic�pio somava na data 733 vidas perdidas para a doen�a.
[109] Finalizada a imuniza��o de todas as faixas et�rias dos grupos-alvo com comorbidades, a prefeitura antecipou o calend�rio estadual de vacina��o, dando in�cio � imuniza��o da faixa et�ria de 45 anos ou mais sem comorbidades no dia 15 de junho de 2021.
Mar�lia desponta na ocasi�o como o munic�pio de 200 a 400 mil habitantes que mais vacinou no pa�s.[110]
No dia 28 de junho de 2021, Mar�lia recebeu o primeiro lote composto de 1.
130 doses da vacina Janssen, produzida pela Johnson & Johnson, tr�s dias ap�s a chegada ao Brasil da doa��o de 2,05 milh�es de doses doadas pelos Estados Unidos.
A chegada do novo imunizante possibilitou o munic�pio a mais uma vez antecipar o calend�rio de imuniza��o, anunciando o in�cio da vacina��o da faixa et�ria da popula��o de 35 anos ou mais a partir do dia 30 de junho de 2021.
At� o dia 29 de junho de 2021 Mar�lia vacinou 111.
518 moradores (46,3% da popula��o) com a primeira dose, e 38.
062 moradores (15,8% da popula��o) com a segunda dose.[111][112][113]
O �ndice de ocupa��o de leitos para a Covid alcan�ou no dia 19 de julho de 2021 o menor n�vel do ano (73,17%), possibilitando a sa�da do munic�pio da faixa vermelha de classifica��o estadual.
[114] No dia 20 de julho de 2021 Mar�lia antecipou-se novamente ao calend�rio estadual, anunciando para o dia 22 de julho o in�cio da imuniza��o para a faixa et�ria acima dos 25 anos.[115]
No dia 4 de agosto de 2021 Mar�lia anunciou a imuniza��o da faixa et�ria acima dos 18 anos.
[116] Na sexta feira 13 de agosto de 2021 o Instituto Adolfo Lutz confirmou o primeiro caso de infec��o pela variante Delta em Mar�lia, que torna-se, ap�s Ibirarema, o segundo munic�pio do Centro-Oeste Paulista a registrar caso da variante.[117]
Mar�lia enfrenta algumas dificuldades relacionadas � infraestrutura log�stica de acesso � cidade; a malha ferrovi�ria encontra-se desativada tanto para passageiros como para cargas, existe uma demanda regional reprimida no setor a�reo, pois o aeroporto de Mar�lia n�o oferece estrutura para o recebimento de grandes aeronaves, operando com uma �nica empresa (Azul) e para um �nico destino (Campinas), n�o h� uma liga��o rodovi�ria r�pida oferecida por empresas rodovi�rias a grandes centros e especialmente � capital do estado, de modo que, os 438Km que separam Mar�lia de S�o Paulo, n�o podem ser vencidos em menos de 6 horas de viagem pela empresa que det�m o monop�lio do trecho.
Ferrovi�rio
Mar�lia � servida pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro, localizando-se na chamada Linha Tronco Oeste, tamb�m denominada como Alta Paulista, do qual foi reconhecida como a capital.
Atualmente tanto o transporte de cargas, como de passageiros encontram-se desativados, estando grande parte do patrim�nio ferrovi�rio em estado de sucateamento.
Os �ltimos trens de passageiros de longa dist�ncia, inicialmente da antiga Fepasa e posteriormente da antiga Ferroban, realizaram suas paradas na Esta��o Ferrovi�ria de Mar�lia pela �ltima vez no dia 16 de mar�o de 2001, onde por muitos anos atenderam a cidade e seus moradores e sendo desativados em seguida pela extinta concession�ria.[118]
Atualmente, com a renova��o do contrato de concess�o da ferrovia � Rumo Log�stica, pretende-se em breve reativar o transporte ferrovi�rio de cargas na regi�o, logo ap�s o processo de revitaliza��o dos trilhos desta.[119]A�reo
O Aeroporto de Mar�lia (Aeroporto Estadual Frank Miloye Milenkovich) localiza-se a 3 km do centro da cidade.
Inaugurado em 1938, o aeroporto fez grande hist�ria na avia��o brasileira.
Principalmente por se tratar do ber�o da companhia a�rea TAM Linhas A�reas.
O atual aeroporto possui uma pista asfaltada, com comprimento de 1.
700 m e 35 m de largura, comportando pequenas aeronaves.
A �nica empresa que atua regularmente � a Azul Linhas A�reas Brasileiras, que anunciou as atividades na cidade em 1 de julho de 2011.
A empresa opera voos diretos para o aeroporto de Viracopos de segunda a s�bado �s 5:35am, de domingo � sexta �s 15:10pm e aos s�bados �s 15:15pm.
A dura��o da viagem � de aproximadamente 1 hora.
Rodovi�rio
O munic�pio � servido por duas rodovias estaduais: a Comandante Jo�o Ribeiro de Barros (SP-294) e a Dona Leonor Mendes de Barros (SP-333); e por uma federal: a Transbrasiliana (BR-153).
A frota de autom�veis no munic�pio de Mar�lia � de aproximadamente 86.
718 mil ve�culos (Denatran-Maio/2015);[120] uma m�dia aproximada de um carro para cada 3 moradores.
Transporte PrivadoTransporte p�blicoUrbano
Transporte P�blico: Mar�lia conta com transporte urbano servido pelas Empresas Grande Mar�lia e Via��o Sorriso de Mar�lia, que operam por linhas regulares levando os usu�rios aos quatro cantos da cidade.
Interurbano
Terminal Rodovi�rio de Mar�lia
O Terminal Rodovi�rio Interestadual de Mar�lia "Comendador Jos� Brambilla" est� localizado �s margens da Rodovia SP-294, na Avenida Carlos Art�ncio, 1001 e foi inaugurado em 2003, com projeto diferenciado e moderno, com �reas tem�ticas, mirante, guarda volumes, lojas e posto de informa��o tur�stica e conta com empresas com linhas regulares para todas as regi�es do pa�s e tamb�m que atendem as linhas interurbanas entre os munic�pios vizinhos.
Primeira rodovi�ria de Mar�lia - 1947.
As principais empresas rodovi�rias que servem o munic�pio de Mar�lia s�o: Guerino Seiscento, Expresso de Prata, Princesa do Norte, Real Expresso, Via��o Motta, Via��o Kaissara, Via��o Nacional Expresso e Via��o Rotas do Tri�ngulo.
A primeira Esta��o Rodovi�ria de Mar�lia foi inaugurada em 1938, quando a cidade tinha apenas nove anos de emancipa��o, sendo a primeira rodovi�ria do Brasil.
Na �poca, a cidade concentrava grande parte do transporte rodovi�rio do Estado.
Hoje, Mar�lia � polo econ�mico de grandes ind�strias aliment�cias e tamb�m polo estudantil e recebe muitas pessoas vindas de todo pa�s e que passam em aplicativo de jogos online para ganhar dinheiro maioria pela rodovi�ria.
O terminal rodovi�rio de Mar�lia disp�e ainda de v�rios servi�os onde voc� pode obter informa��es de hor�rios e destinos, disp�e do servi�o de t�xi (24 horas), de achados e perdidos e caixas eletr�nicos.
Bairros
Distrito Sede [ carece de fontes ] Altaneira Jardim das Rosas Jardim Vista Alegre Bairro Santa Lourdes Alto Cafezal Jardim David L.P.
Alves Jardim Vit�ria Bairro Santa Ol�via Bairro Ana Carla Jardim Dirceu J�quei Clube Bairro St� Tereza Bairro Antonio Carlos N.
Silva Jardim Dom Frei D.
Tomasella Bairro Lorenzetti Bairro St� Ol�via Banzato Jardim Domingos de L�o Loteamento Prof� Marina M.
Ferreira Bairro S�o Jo�o Barbosa Jardim dos L�rios Loteamento Faz.S.
Sebasti�o Bairro S�o Jos� Bairro Barros Jardim Edisom da S.
Lima Loteamento Res.
Vale do Cana� Bairro S.
Judas Tadeu Bassan Jardim Eldorado Bairro Luiz H.Zaninotto Bairro S.
Miguel Betel Jardim Esmeralda Bairro Maria Paula Bairro S.
Paulo Boa Vista Jardim Esplanada Bairro Mariana Bairro Sen.
Salgado Filho Bosque Jardim Estoril Bairro Mar�lia S�tios de Recreio C�u Azul Cana� Jardim Europa Bairro Mirante S�tios de Recreio Cinquenten�rio Bairro Cascata Jardim Flamingo Montolar S�tios de Recreio da Est�ncia Uberl�ndia Bairro Cavalieri Jardim Flora Rica N.H.
Alcides Matiuzzi S�tios de Recreio Morada do Sol Bairro Cavalieri II Jardim Floren�a N.H.
Castello Branco S�tios de Recreio Nascimento Centro Jardim Fontanelli N.H.
Cecap S�tios de Recreio Panambi Bairro C�sar de Almeida Jardim Guaruj� N.H.
Chico Mendes S�tios de Recreio Portal do Vale Ch�cara dos Laranjais Jardim Ipanema N.H.
Costa e Silva S�tios de Recreio Recanto dos Nobres Ch�cara Eliana Jardim Itamarati N.H.Dr.
Aniz Badra S�tios de Recreio St� Carolina Ch�cara S�o Carlos Jardim Jequitib� N.H.Dr.Fernando M.P.
Rocha S�tios de Recreio St� Gertrudes Conj.Hab.Leonel de M.
Brizola Jardim Lav�nia N.H.
Eliana Dias Mota S�tios de Recreio Vale do Sol Conj.Hab.Lindomar G.
de Carvalho Jardim Luciana H.H.
Helena Bernardes Somenzari Conj.Hab.Mons.Jo�o B.
Toffoli Jardim Maraj� N.H.Jd.
Bela Vista Bairro Souza Conj.Hab.
Paulo L�cio Nogueira Jardim Maraj� N.H.Jos� T.Martinez Bairro T.B.
de Argolo Ferr�o Conj.Hab.
Vila dos Comerci�rios I Jardim Marambaia N.H.J.
Kubitshek Thomaz Mascaro Conj.Hab.
Vila dos Comerci�rios II Jardim Maria Izabel N.H.Maria A.Matos Bairro Ver.
Eduardo Andrade Reis Conj.
Residencial Alcir Raineri Jardim Maria Martha N.H.
Nova Mar�lia Vila Coimbra Conj.Res.
Luiz Egydio de Cerqueira C�sar Jardim Mar�lia N.H.Pres.J�nio da S.
Quadros Vila MAria Conj.Res.Sarg.
Jos� Carlos Alves Ferreira Jardim Monte Castelo Bairro Osvaldo Fanceli Vila Oper�ria Alimenta��o I Distrito Industrial I Jardim Morumbi Bairro Palmeira Vila Oper�ria Alimenta��o II Distrito Industrial Santo Barion Jardim Nacional Bairro Palmital Bairro Vila Real Bairro Edson Jorge J�nior Jardim Nazareth Pq.
Cecap Aeroporto Bairro Vila Romana Fragata Jardim Ohara Pq.
das Ac�cias Bairro Vila Flora Bairro Francisco de Abreu Fernandes Jardim Para�so Pq.
das Azal�ias Bairro Realengo Higien�polis Jardim Parati Pq.
das Esmeraldas Residencial de Recreio Maria Isabel H�pica Paulista Jardim P�rola Pq.
das Esmeraldas II Residencial Portal da Serra Jardim Acapulco Jardim Planalto Pq.
das Ind�strias Residencial Vale Verde Jardim Adolpho Bim Jardim Polyana Pq.
das Na��es Jardim Verona Jardim Aeroporto Jardim Porta do Sol Pq.
das Primaveras Bairro Quarto Centen�rio Jardim Altos da Cidade Jardim Presidente Pq.
das Vivendas Bairro Prof� Liliana de S.
Gonzaga Jardim Altos do Palmital Jardim Progresso Pq.
das Vivendas II Jardim Universit�rio Jardim Alvorada Jardim Riviera Pq.
dos Ip�s Jardim Tropical Jardim Am�rica Jardim Sancho F.da Costa Pq.
Nova Almeida Jardim Teot�nio Vilela Jardim Aparecida Nasser Jardim Santa Antonieta Pq.Res.
Julieta Jardim Tangar� Jardim Aqu�rius Jardim Santa Clara Pq.Res.
Novo Horizonte Bairro Rubens de Abreu Izique Jardim Arax� Jardim Sta.Gertrudes Pq.Res.St.
Gertrudes Bairro Rodolfo da S.
Costa Jardim Banc�rios Jardim Sta.Paula Pq.
S�o Jorge Jardim Damasco I Jardim Bandeirantes Jardim S.Domingos Pq.
Serra Dourada Jardim Damasco II Jardim Bet�nia Jardim S.
Francisco Bairro Paulista Jardim Damasco III Jardim Calif�rnia Jardim S.
Gabriel Bairro P�lon Jardim Colorado Jardim Casadei Jardim S.
Geraldo Bairro Primeiro de Maio Jardim Continental Jardim Cavalari Jardim S.
Vicente de Paulo Bairro Prof.Ant�nio da S.
Penteado Jardim Cristo Rei Jardim Colibri Jardim Sasazaki Bairro Prof.Jos� Augusto da S.
Ribeiro Saliola Jardim Virg�nia
Condom�nios fechados horizontais
No Brasil, os primeiros condom�nios surgiram na cidade de S�o Paulo, primeiramente com edif�cios verticais, no in�cio da d�cada de 1970.
Os condom�nios horizontais come�aram a ser implantados ao final desta mesma d�cada a oeste da regi�o metropolitana de S�o Paulo.
A partir de ent�o, os empreendimentos destinados � elite, localizados distantes do centro principal da cidade, tornaram-se tend�ncia.
As incorporadores passaram a lan�ar empreendimentos semelhantes as new tows e edge-cities norte-americanas (�reas suburbanas que combinam empreendimentos residenciais com centro comerciais e espa�os para escrit�rios).
Tais empreendimentos come�am a surgir em Mar�lia a partir de 1993, dando-se de maneira r�pida e intensa, chegando ao ano de 2003, por exemplo, com um n�mero de dezoito empreendimentos residenciais fechados.
[121] Dados de 2018 do Conselho Regional de Corretores Imobili�rios apontam para um total de 27 condom�nios, o que coloca Mar�lia em segundo lugar no estado de S�o Paulo em n�mero de condom�nios fechados horizontais de diversos padr�es.[14]
O primeiro condom�nio residencial horizontal de Mar�lia foi lan�ado em 1993 com o nome de Esmeralda Residence, na regi�o do distrito de L�cio.
Em 1996 e 1997 foram lan�ados o Residencial Village do Bosque e o Residencial Garden Park na regi�o do aeroporto.
Entre 1999 e 2000 foram inaugurados os condom�nios Residencial Villagio das Esmeraldas, Residencial Solar das Esmeraldas e o Residencial Pedra Verde, nas adjac�ncias da Avenida das Esmeraldas.
A partir de 2000, pela primeira vez o foco de atra��o saiu da zona leste da cidade com o lan�amento do Condom�nio Residencial Campo Limpo, pr�ximo ao atual Mar�lia Shopping, na zona norte da cidade e com o Condom�nio Residencial Portal do Parati, na zona sul.
Datam de 2000 tamb�m o Condom�nio Residencial Jardim do Bosque e o Condom�nio Residencial Jardim Colibri, ambos na regi�o do aeroporto.
Em 2001 foi lan�ado o Residencial Valle do Cana�, na zona rural de Mar�lia, a sudoeste da cidade, sendo o maior condom�nio de Mar�lia at� ent�o, com uma �rea de 996.676,24 m�.
Tamb�m de 2001 data o lan�amento do Condom�nio Campo Belo, a noroeste de Mar�lia, em �rea rural pr�xima ao distrito de Padre N�brega.
Em 2002 foi lan�ado o Residencial Villa Flora, na zona norte, nas adjac�ncias do Mar�lia Shopping.
Em 2003 foi lan�ado o Residencial Portal da Serra, o segundo maior de Mar�lia, com 392.
428,03 m� em �rea de transi��o entre o meio urbano e o rural, a nordeste da cidade.
De 2003 tamb�m data o lan�amento do Residencial Portal dos Nobres, na regi�o do distrito de L�cio.[121]
Percebe-se grandes transforma��es urban�sticas na regi�o leste da cidade em decorr�ncia da instala��o de tantos condom�nios residenciais de alto poder aquisitivo, como a instala��o, na regi�o da Avenida das Esmeraldas, de grandes hipermercados, restaurantes, shopping center e lojas de grifes famosas, bem como a atua��o do poder p�blico municipal no tocante ao tratamento paisag�stico, constru��o de pista de caminhada e da inaugura��o da Avenida Cascata, ligando a regi�o do aeroporto (com forte concentra��o de condom�nios residenciais) � regi�o da Avenida das Esmeraldas.
Principais produtos de exporta��o de Mar�lia (2016).
Mar�lia foi nas primeiras d�cadas do s�culo XX uma regi�o de fronteira e expans�o de agricultura, tendo despontado na produ��o e beneficiamento de caf� e algod�o.
Posteriormente a produ��o agr�cola foi diversificada com a introdu��o da sericicultura e dos cultivos de melancia e amendoim, cujas produ��es ainda garantem lugar de destaque no estado de S�o Paulo.
Mar�lia tamb�m possui o terceiro maior rebanho bovino do Estado de S�o Paulo com 116,5 mil cabe�as, ficando atr�s apenas dos munic�pios de Rancharia e Mirante do Paranapanema.[122]
Ind�stria, com�rcio e presta��o de servi�os s�o destaques no munic�pio, com empresas que distribuem seus produtos para o mercado nacional e internacional.
O setor aliment�cio figura em destaque na pauta de exporta��es do munic�pio, ocupando mais de 70% dos produtos exportados,[123] o que tamb�m faz a cidade ser conhecida como "Capital Nacional do Alimento".
O parque industrial mariliense conta com cerca de 1 100 empresas distribu�das nos setores aliment�cio, metal�rgico, constru��o, t�xtil, gr�fico e pl�stico, entre outras.
Al�m das plantas fabris de empresas multinacionais, como Nestl� e Coca Cola, Mar�lia possui a especificidade de ter sido o ber�o de diversas empresas que posteriormente ganharam destaque em �mbito nacional e internacional, como Dori, Marilan e Sasazaki.
Empresas fundadas em Mar�lia [ editar | editar c�digo-fonte ]Sasazaki
A hist�ria da Sasazaki no Brasil come�ou a ser edificada em 1933, quando a fam�lia Sasazaki desembarcou em Santos (SP), vinda do Jap�o � juntamente com centenas de outros imigrantes � e instalou-se numa fazenda em Guaimb� � interior de S�o Paulo.
Ap�s dez anos de trabalho na agricultura e para sustentar a fam�lia ap�s a morte do pai, em 1943 Yosaku Sasazaki, os irm�os Kosaku e Yusaburo migraram de Guaimb� para Mar�lia, dedicando-se � fabrica��o artesanal de lamparinas com folha de flandres recicladas, seria este o embri�o da Sasazaki.
Com os primeiros ganhos, passaram a produzir equipamentos agr�colas manuais, como plantadoras de algod�o.
Em 1958 Yusaburo e Kosaku, com os irm�os Yutaka, Hachiro e Tochimiti e o amigo Kyomassa Shibuya formaram a Ind�stria e Com�rcio Sasazaki, empresa que nasceu com 50 funcion�rios.
Em 1964, a Sasazaki deixa para tr�s a fase manual, lan�ando o DTM, Descascador Motorizado de Tr�plice aplica��o, que beneficiava caf�, mamona e amendoim.
Por imposi��o dos fen�menos clim�ticos e a sazonalidade da agricultura, no ano de 1975 a Sasazaki foi obrigada a mudar o ramo de atua��o, que deixou o
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