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Patrik Schick marca hat-trickApostas on-line com b�nus15 minutos e Bayer Leverkusen goleia Bochum pela Bundesliga
Sensa��o da temporada, equipe segue liderando Campeonato Alem�o
O Bayer Leverkusen entrouApostas on-line com b�nuscampo contra o Bochum, nesta quarta-feira (20),Apostas on-line com b�nuspartida v�lida pela 16� rodada da Bundesliga, e goleou por 4 a 0. Patrik Schick marcou hat-trick e Victor Boniface completou o placar.
Com este resultado, o Leverkusen segue na lideran�a do Alem�o, com 42 pontos. O Bochum, porApostas on-line com b�nusvez, est�Apostas on-line com b�nus14� lugar, com 16.
?COMO FOI A PARTIDA?
Uma das sensa��es da Bundesliga, o Leverkusen dominou mais uma partida, terminando com 70% da posse de bola. Em um intervalo de 15 minutos, Schick decidiu a partida marcando hat-trick.
Aos 30', o atacante sofreu falta dentro da �rea e converteu o p�nalti. Dois minutos depois,Apostas on-line com b�nuscontra-ataque r�pido, o atacante recebeu assist�ncia de Frimpong e finalizou para o fundo das redes. No final, aos 45', Schick marcou o terceiro, de cabe�a.
Na segunda etapa, houve tempo para Victor Boniface, que entrou no lugar do artilheiro, ampliar o placar e sacramentar a goleada.
? O QUE VEM POR A�?
O Campeonato Alem�o entraApostas on-line com b�nuspausa para as festas de fim ano e o retorno ser� somenteApostas on-line com b�nus2024, no dia 12 de janeiro. O Leverkusen vai encarar o Augsburg, no dia seguinte, �s 11h30 (de Bras�lia).
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Resumos
No presente artigo procuramos apresentar uma possibilidade de leitura das pol�ticas p�blicas de esporte e lazer no Brasil, amparados nos pressupostos te�rico-metodol�gicos da sociologia reflexiva dos campos de Pierre Bourdieu.
Mais especificamente, esse encaminhamento se dar� por via da apropria��o de alguns conceitos bourdieusianos como no��es operat�rias de an�lise, quais sejam: campo, habitus e capital.
Deste modo, a discuss�o se desenvolve no sentido de demonstrar a import�ncia de fundamentar uma agenda de pesquisas para �rea que contemple conjunta e relacionalmente tanto a filosofia da estrutura social quanto a filosofia das experi�ncias primeiras dos agentes.
En este art�culo se presenta una posibilidad de lectura de las pol�ticas p�blicas para el deporte y el ocio en Brasil, con el apoyo en el campo te�rico y metodol�gico de la sociolog�a reflexiva de Pierre Bourdieu.
M�s concretamente, las referencias se har�n atrav�s de la apropriaci�n de algunos conceptos y nociones operativas de an�lisis de Bourdieu, que son: campo, habitus y capital.
As�, la discusi�n se desarrolla con el fin de demostrar la importancia de basar un programa de investigaci�n para el �rea com�n, que incluye tanto relacional y la filosof�a de la estructura social y la filosof�a de las primeras experiencias de los agentes.
ARTIGOS DE REVIS�O
Pol�ticas p�blicas de esporte e lazer no Brasil: uma argumenta��o inicial sobre a import�ncia da utiliza��o da Teoria dos Campos de Pierre Bourdieu
Public policies for sport and leisure in Brazil: an argument about the importance of initial use of the Theory of Fields of Pierre Bourdieu
Pol�ticas p�blicas para deporte y ocio en Brasil: un argumento inicial sobre la importancia del uso de la Teor�a de Campos de Pierre BourdieuDr.
Fernando Augusto StarepravoI; Ms.
Juliano de SouzaII; Dr.
Wanderley Marchi J�niorIII
IDepartamento de Educa��o F�sica, Universidade Estadual de Maring� (Maring� - Paran� - Brasil).E-mail: fernando.starepravohotmail.com
IIDepartamento de Educa��o F�sica, Universidade Federal do Paran� (Curitiba - Paran� - Brasil).
E-mail: julianoedfyahoo.com.br
IIIDepartamento de Educa��o F�sica, Universidade Federal do Paran� (Curitiba - Paran� - Brasil).
E-mail: marchijrufpr.brRESUMO
No presente artigo procuramos apresentar uma possibilidade de leitura das pol�ticas p�blicas de esporte e lazer no Brasil, amparados nos pressupostos te�rico-metodol�gicos da sociologia reflexiva dos campos de Pierre Bourdieu.
Mais especificamente, esse encaminhamento se dar� por via da apropria��o de alguns conceitos bourdieusianos como no��es operat�rias de an�lise, quais sejam: campo, habitus e capital.
Deste modo, a discuss�o se desenvolve no sentido de demonstrar a import�ncia de fundamentar uma agenda de pesquisas para �rea que contemple conjunta e relacionalmente tanto a filosofia da estrutura social quanto a filosofia das experi�ncias primeiras dos agentes.
Palavras chave: Pol�ticas p�blicas; esporte e lazer; Teoria dos Campos; Pierre Bourdieu.
ABSTRACT
In this article we present a possibility of reading of public policy for sport and leisure in Brazil, supported in the theoretical and methodological field of reflexive sociology of Pierre Bourdieu.
More specifically, the referrals will be made by way of appropriation of some concepts and notions Bourdieusian operative analysis, which are: field, habitus and capital.
Thus, the discussion is developed in order to demonstrate the importance of basing a research agenda for the joint area that includes both relationally and the philosophy of social structure and the philosophy of the experiences first of the agents.
Keywords: Public policy; sport and leisure; Theory of Fields, Pierre Bourdieu.
RESUMEN
En este art�culo se presenta una posibilidad de lectura de las pol�ticas p�blicas para el deporte y el ocio en Brasil, con el apoyo en el campo te�rico y metodol�gico de la sociolog�a reflexiva de Pierre Bourdieu.
M�s concretamente, las referencias se har�n atrav�s de la apropriaci�n de algunos conceptos y nociones operativas de an�lisis de Bourdieu, que son: campo, habitus y capital.
As�, la discusi�n se desarrolla con el fin de demostrar la importancia de basar un programa de investigaci�n para el �rea com�n, que incluye tanto relacional y la filosof�a de la estructura social y la filosof�a de las primeras experiencias de los agentes.
Palabras clave: Pol�ticas P�blicas; deporte y el ocio; Teor�a de Campos, Pierre Bourdieu.
INTRODU��O
O mapeamento da produ��o cient�fica sobre pol�ticas p�blicas de esporte e lazer no Brasil � um dos objetos de pesquisa que vem sendo priorizado e sistematizadoApostas on-line com b�nusnossa trajet�ria acad�mica.
Na constru��o desse percurso, nossas primeiras constata��es indicavam que a produ��o de conhecimento na �rea de pol�ticas p�blicas para o esporte e lazer estava quase que exclusivamente voltada ao relato de experi�ncias (STAREPRAVO, 2007; STAREPRAVO; MEZZADRI, 2007).
Essa exposi��o emp�rica, porApostas on-line com b�nusvez, n�o se trata de uma condi��o exclusiva da �rea de pol�ticas p�blicas de esporte e lazer.
Segundo Melo (1999), a pr�pria �rea de pol�ticas p�blicas no Brasil se caracteriza por uma baixa capacidade de acumula��o do conhecimento, fruto da prolifera��o horizontal de estudos de caso e da aus�ncia de uma agenda de pesquisa.
Arretche (2003), porApostas on-line com b�nusvez, aponta que, enquanto os objetos de an�lise da �rea - a a��o estatal, o estudo de programas governamentais bem como suas condi��es de emerg�ncia, mecanismos de opera��o e prov�veis impactos - est�o bem definidos, as abordagens te�ricas e os m�todos de investiga��o t�m recebido uma aten��o reduzida por parte dos estudiosos.
Mais recentemente, tendo como par�metro as publica��es do Grupo de Trabalho Tem�tico de Pol�ticas P�blicas no XV Congresso Brasileiro de Ci�ncias do Esporte realizado na cidade de Recife,Apostas on-line com b�nussetembro de 2007, pudemos perceber um redimensionamento do panorama delineado.
Como tra�o comum aos trabalhos apresentados, podemos dizer que: 1) a maioria dos artigos � parte de trabalhosApostas on-line com b�nusandamento; 2) superada uma fase de relato de experi�ncias de gestores na �rea, passamos a ter o predom�nio de exposi��es emp�ricas, com procedimentos metodol�gicos bem definidos, mas que, por�m, n�o apresentam um di�logo consistente com a literatura; 3) nos trabalhos que apresentam uma maior consist�ncia te�rica, os autores adotam uma postura de cr�tica ao neoliberalismo, entendendo que este modelo,Apostas on-line com b�nusfun��o dos interesses do capital, leva o estado a intervir cada vez menos no �mbito social, repassando esta fun��o a setores organizados da sociedade civil (STAREPRAVO; NUNES; MARCHI JR., 2009).
Em termos de orienta��o te�rica, essa se desenvolve no sentido de possibilitar prioritariamente o entendimento da macro-estrutura econ�mica e social, a fim de compreender as a��es no interior dos programas analisados, bem como suas fun��es e objetivos.
Nestes casos, a apresenta��o dos dados emp�ricos das pesquisas ficaApostas on-line com b�nussegundo plano.
A abordagem marxista nesta condi��o � predominante e a conting�ncia dos processos pol�ticos � desconsiderada (STAREPRAVO; NUNES; MARCHI JR., 2009).
Diante desse quadro ligeiramente evocado e na tentativa de ampli�-lo, procuramos apresentar neste artigo uma possibilidade de leitura das pol�ticas p�blicas de esporte e lazer, amparados nos pressupostos te�rico-metodol�gicos da sociologia reflexiva dos campos de Pierre Bourdieu.
Mais especificamente, esse encaminhamento se dar� por via da apropria��o de alguns conceitos bourdieusianos como no��es operat�rias de an�lise, quais sejam: campo, habitus e capital.
A prop�sito, essa filosofia, condensadaApostas on-line com b�nusum pequeno n�mero de conceitos fundamentais, tem como ponto central a rela��o de complementaridade estabelecida entre as estruturas objetivas (dos campos sociais) e as estruturas incorporadas (dos habitus) (BOURDIEU, 2007a).
� exatamente essa filosofia das pr�ticas sociais expressa nessa linha te�rica que apresentaremos como proposta alternativa para balizar futuros estudos na �rea de pol�ticas p�blicas de esporte e lazer no Brasil.
Trata-se de, a partir do estado da arte das pesquisasApostas on-line com b�nuspol�ticas p�blicas de esporte e lazer no Brasil, apontar lacunas e fragilidades, e propor uma alternativa inicial de leitura da realidade social a partir dos pressupostos de Pierre Bourdieu.
Nesse sentido, entende-se que o fen�meno social das pol�ticas p�blicas de esporte e lazer, bem como seu tratamento cient�fico por parte dos pesquisadores, est�o ontologicamente imbricados, o que nos faz remeter, no decorrer do texto, � pratica dos pol�ticos e gestores, bem como � pesquisa sobre o assunto.
POL�TICAS P�BLICAS DE ESPORTE E LAZER E A TEORIA DOS CAMPOS DE PIERRE BOURDIEU
Um dos principais desafios das Ci�ncias Sociais, segundo Bourdieu, seria estudar a constitui��o e os mecanismos que perpetuam as formas de domina��o das desigualdades sociais, bem como torn�-las mais transparentes e de f�cil compreens�o por parte das pessoas.
Da� o papel dos pesquisadoresApostas on-line com b�nusefetivar a an�lise das posi��es relativas e das rela��es objetivas expressas na sociedade.
Posi��es e rela��es estas que se estabelecem a partir de trocas simb�licas de manuten��o e de reconhecimento das dist�ncias sociais, as quais, porApostas on-line com b�nusvez, s�o determinadas pela concorr�ncia e apropria��o de bens atrav�s do ac�mulo de capital econ�mico, social, cultural, entre outros.
Para tal empreendimento, Bourdieu inscreve seus pressupostos te�ricosApostas on-line com b�nusum modelo de an�lise que envolve agentes sociais, estruturas e disposi��es.
Em s�ntese, seu modelo oferece categorias interpretativas da realidade, desenvolvidasApostas on-line com b�nusoutras �reas de conhecimento e que s�o cab�veis para an�lise das quest�es que permeiam a discuss�o do esporte (MARCHI JR.
, 2001), assim como das pol�ticas p�blicas.
Um primeiro aspecto metodol�gico central a ser recuperado da an�lise bourdieusiana, � que para se compreender devidamente o sentido e funcionamento dos mais distintos campos - a primeira no��o sobre a qual iremos nos debru�ar - se faz necess�rio entender as rela��es entre as posi��es ocupadas pelos agentes e as disposi��es.
Em "Os usos sociais da ci�ncia", Bourdieu (2004c) situa, a partir de uma discuss�o sobre as condi��es sociais da produ��o do conhecimento, de forma bastante did�tica, entre quais media��es te�ricas se localiza a no��o de campo.
Para isso, apresenta duas formas de entendimento das produ��es culturais, para na sequ�ncia introduzir a dimens�o do campo na discuss�o.
Uma primeira forma de aprecia��o das obras culturais � retratada nas palavras do autor:
Grosso modo, h�, de um lado, os que sustentam que, para compreender a literatura ou a filosofia, basta ler os textos.
Para os defensores desse fetichismo do texto autonomizado que floresceu na Fran�a com a semiologia e que refloresce hojeApostas on-line com b�nustodos os lugares do mundo com o que se chama de p�s-modernismo, o texto � o alfa e o �mega e nada mais h� para ser conhecido, quer se trate de um texto filos�fico, de um c�digo jur�dico ou de um poema, a n�o ser a letra do texto (BOURDIEU, 2004c, p.19).
Em oposi��o, outra corrente tem como premissa que o entendimento das produ��es culturais est� subordinado � compreens�o das condi��es macroestruturais da sociedade, uma tradi��o que, enfim, "frequentemente representada por pessoas que se filiam ao marxismo, quer relacionar o texto ao contexto e prop�e-se a interpretar as obras colocando-asApostas on-line com b�nusrela��o com o mundo social ou o mundo econ�mico" (BOURDIEU, 2004c, p.19).
Bourdieu parece n�o compartilhar com nenhuma das duas vertentes, e como alternativa apresenta a no��o de campo:
� para escapar a essa alternativa que elaborei a no��o de campo.
� uma ideia extremamente simples, cuja fun��o negativa � bastante evidente.
Digo que para compreender uma produ��o cultural (literatura, ci�ncias, etc.
) n�o basta referir-se ao conte�do textual dessa produ��o, tampouco referir-se ao contexto social contentando-seApostas on-line com b�nusestabelecer uma rela��o direta entre o texto e o contexto (BOURDIEU, 2004c, p.20).
Amparados nessas constata��es de Bourdieu, podemos dizer que as an�lises de pol�ticas p�blicas de esporte e lazer que se constituem como relatos de experi�ncias, bem como as que privilegiam os efeitos da macroestrutura econ�mica e social sobre as pol�ticas, n�o nos satisfazem na explica��o do referido fen�meno.
Existe um espa�o intermedi�rio, chamado de campo (nesse caso subcampo das pol�ticas p�blicas de esporte e lazer), que deve ser mais bem interpretado, tanto naApostas on-line com b�nusdin�mica interna, sob a l�gica do Estado, como naApostas on-line com b�nusrela��o com o restante da sociedade.
Al�m disso, a rela��o direta entre texto e contexto provoca aquilo que Bourdieu (2004c, p.
20) chama de "erro do curto-circuito", isto �, um[...
] erro que consisteApostas on-line com b�nusrelacionar uma obra musical ou um poema simbolista com as greves de Anzim, como fazem certos historiadores da arte ou da literatura.
Minha hip�tese consisteApostas on-line com b�nussupor que, entre este dois p�los, muito distanciados, entre os quais se sup�e, um pouco imprudentemente, que a liga��o possa se fazer, existe um universo intermedi�rio que chamo o campo liter�rio, art�stico, jur�dico ou cient�fico, isto �, o universo no qual est�o inseridos os agentes e as institui��es que produzem, reproduzem ou difundem a arte, a literatura ou a ci�ncia.
Este � um mundo social como os outros, mas que obedece a leis sociais mais ou menos espec�ficas.
Por mais que n�o se possam desconsiderar as condi��es macroestruturais da sociedade, a forma com que as mesmas refletir�oApostas on-line com b�nusdeterminada quest�o social depender�,Apostas on-line com b�nus�ltima inst�ncia, da din�mica pr�pria do campoApostas on-line com b�nusquest�o, que goza de certa autonomia e leis pr�prias de funcionamento.
Nas palavras de Bourdieu (2004c, p.20-21):
A no��o de campo est� a� para designar esse espa�o relativamente aut�nomo, esse microcosmo dotado de suas leis pr�prias.
Se, como o macrocosmo, ele � submetido a leis sociais, essas n�o s�o as mesmas.
Se jamais escapa �s imposi��es do macrocosmo, ele disp�e, com rela��o a este, de uma autonomia parcial mais ou menos acentuada.
E uma das quest�es que surgir�o a prop�sito dos campos (ou subcampos) cient�ficos ser� precisamente acerca do grau de autonomia que eles usufruem.
A quest�o da autonomia do campo diz respeito � capacidade de determinado espa�o social ressignificar as press�es externas, de acordo com a din�mica pr�pria daquele espa�o, ou seja, de modo a se depreender "quais s�o os mecanismos que o microcosmo aciona para se libertar dessas imposi��es externas e ter condi��es de reconhecer apenas suas pr�prias determina��es internas" (BOURDIEU, 2004c, p.21).
Essas press�es externas sobre o subcampo das pol�ticas p�blicas de esporte e lazer no Brasil, se efetivam especialmente por interm�dio de quest�es econ�micas (com as apontadas por VERONEZ, 2005), pol�tico partid�rias (CAVICHIOLLI, 1996), das fun��es utilitaristas e assistencialistas atribu�das ao esporte e lazer (LINHALES, 2001), ou como recurso para dissimular ou resolver mazelas sociais, como fome, desemprego e viol�ncia (MASCARENHAS, 2006).
As press�es externas, independente deApostas on-line com b�nusnatureza, s� se exercem por interm�dio do campo, s�o mediadas pela l�gica do campo e muito dificilmente atingir�o os v�rios espa�os sociais de forma homog�nea.
As determina��es externas invocadas pelos marxistas - por exemplo, o efeito das crises econ�micas, das transforma��es, t�cnicas ou das revolu��es pol�ticas - s� podem exercer-se pela intermedia��o das transforma��es da estrutura do campo resultantes delas.
O campo exerce um efeito de refra��o (como um prisma): portanto, apenas conhecendo as leis espec�ficas de seu funcionamento (seu "coeficiente de refra��o", isto �, seu grau de autonomia) � que se pode compreender as mudan�as nas rela��es entre escritores, entre defensores dos diferentes g�neros (poesia, romance e teatro, por exemplo) ou entre diferentes concep��es art�sticas (a arte pela arte e a arte social, por exemplo), que aparecem, por exemplo, por ocasi�o de uma mudan�a de regime pol�tico ou de uma crise econ�mica (BOURDIEU, 2007d, p.61).
Essa autonomia do campo, segundo Bourdieu (2004c, p.
22), pode ent�o ser verificada atrav�s da capacidade de refratar, re-traduzindo sob uma forma espec�fica as press�es e demandas externas:
Dizemos que quanto mais aut�nomo for um campo, maior ser� o seu poder de refra��o e mais as imposi��es externas ser�o transfiguradas, a ponto, freq�entemente, de se tornarem perfeitamente irreconhec�veis.[...
] Inversamente, a heteronomia de um campo manifesta-se, essencialmente, pelo fato de que os problemas exteriores,Apostas on-line com b�nusespecial os problemas pol�ticos, a� se exprimem diretamente.
No caso das pol�ticas p�blicas de esporte e lazer, tem-se a impress�o que o subcampo onde se formula e se implementam as pol�ticas � marcado por uma grande heteronomia, uma vez que as coa��es externas s�o constantesApostas on-line com b�nusseu funcionamento.
Tal abertura, porApostas on-line com b�nusvez, abre espa�o para que o esporte seja usado como moeda de troca eleitoral, com um tom salvacionista (LINHALES, 2001), ou exclusivamente sob a �tica do esporte de alto rendimento (VERONEZ, 2005).
Essa constata��o, porApostas on-line com b�nusvez, poderia conduzir a uma vis�o pessimistaApostas on-line com b�nusrela��o �s pol�ticas p�blicas de esporte e lazer.
Por�m, tem-se que pensar a dimens�o dos agentes na constitui��o do campo: "os agentes - por exemplo, as empresas no caso do campo econ�mico - criam o espa�o, e o espa�o s� existe (de alguma maneira) pelos agentes e pelas rela��es objetivas entre os agentes que a� se encontram" (BOURDIEU, 2004c, p.23).
Ou seja, o campo n�o � algo est�tico ou estabelecido a priori, � din�mico e est�Apostas on-line com b�nusconstante transforma��o e movimento, principalmente pela a��o dos agentes.
O subcampo das pol�ticas p�blicas de esporte e lazer, nesse sentido, n�o pode ser encarado como imut�vel e est�tico, foco de constantes cr�ticas de autores que estudam a �rea.
Poder� ser foco de mudan�as, especialmente pela a��o dos agentes.
H� uma rela��o constante e dial�tica entre a press�o do campo e a a��o dos agentes:
Essa estrutura n�o � imut�vel e a topologia que descreve um estado de posi��es sociais permite fundar uma an�lise din�mica da conserva��o e da transforma��o da estrutura da distribui��o das propriedades ativas e, assim, do espa�o social.
� isso que acredito expressar quando descrevo o espa�o social global como um campo, isto �, ao mesmo tempo, como um campo de for�as, cuja necessidade se imp�e aos agentes que nele se encontram envolvidos, e como um campo de lutas, no interior do qual os agentes se enfrentam, com meios e fins diferenciados conformeApostas on-line com b�nusposi��o na estrutura do campo de for�as, contribuindo assim para a conserva��o ou a transforma��o deApostas on-line com b�nusestrutura (BOURDIEU, 2007c, p.50).
A a��o dos agentes e a estrutura da rela��o entre os mesmos est�o diretamente relacionadas � posi��o que cada um dos agentes assume no interior do espa�o social.
Por conseguinte, a posi��o e consequente peso de cada agente (indiv�duo ou institui��o) no campo est� relacionada ao volume de seu capital, que pode assumir v�rias formas.
De acordo com o peso relativo do agente no campo, teremos a amplitude da press�o estrutural do campo exercida sobre ele.
Quanto mais fr�gil o agente na composi��o do campo, maior ser� a influ�ncia estrutural do espa�o sobre o mesmo; de forma contr�ria, quanto maior o peso do agente, mais autonomia este desfruta.
Cabe refletir qual tipo de capital � hoje mais relevante para os agentes no interior do subcampo das pol�ticas p�blicas de esporte e lazer.
Se,Apostas on-line com b�nusoutros momentos hist�ricos, pensar pol�ticas p�blicas de esporte e lazer era algo relegado a leigos, especialmente pela indica��o de cargos a partir de crit�rios pol�tico-partid�rios, gradualmente os especialistas v�m ocupando esse espa�o.
Pode ser um ind�cio de que o capital pol�tico perde um pouco o peso no interior do subcampo frente ao capital cultural espec�fico.
As estrat�gias dos agentes e das institui��es que est�o envolvidos nas lutas [...
], isto �, suas tomadas de posi��o [...
], dependem da posi��o que eles ocupem na estrutura do campo, isto �, na distribui��o do capital simb�lico espec�fico, institucionalizado ou n�o (reconhecimento interno ou notoriedade externa), e que, atrav�s da media��o das disposi��es constitutivas de seus habitus (relativamente aut�nomoApostas on-line com b�nusrela��o � posi��o), inclina-os seja a conservar seja a transformar a estrutura desta distribui��o, logo, a perpetuar as regras do jogo ou a subvert�-las.
(BOURDIEU, 2007d, p.63-64).
Essa passagem adiciona � discuss�o o entendimento de que a posi��o dos agentes est� relacionada � distribui��o do capital simb�lico espec�fico daquele campo.
Em outras palavras, isso indica que a concentra��o de capital de um tipo espec�fico pelo agente singular � o que determinar� o lugar, no cont�nuo entre o polo dominante e dominado, ocupado pelo mesmo.
Al�m disso, o habitus inerente aquele campo intermediar� o agir dos agentes, inclinando-o a tomadas de posi��o conservadoras ou transformadoras,Apostas on-line com b�nusfun��o da posi��o ocupada.
Pode-se observar no interior do subcampo das pol�ticas p�blicas de esporte e lazer, disputas constantes entre agentes estabelecidos e rec�m chegados, que galgam posi��es e tomam decis�es de acordo comApostas on-line com b�nusorigem e posi��o.
A constitui��o desses habitus, das formas de disputa leg�timas, e maneiras de agir dos agentes, porApostas on-line com b�nusvez, est�o relacionadas � hist�ria do campo:
Mas essas estrat�gias, atrav�s dos alvos das lutas entre os dominantes e os pretendentes, as quest�es a prop�sito das quais eles se enfrentam, tamb�m dependem do estado da problem�tica leg�tima, isto �, do espa�o de possibilidades herdado de lutas anteriores, que tende a definir o espa�o de tomadas de posi��o poss�veis e a orientar assim a busca de solu��es e,Apostas on-line com b�nusconsequ�ncia, a evolu��o de produ��o.
(BOURDIEU, 2007d, p.64).
Importante ressaltar que as pessoas que constituem o campo s�o tratadas n�o apenas como um n�mero no interior de um espectro maior, como uma classe social, por exemplo.
Cada um dos gestores, pol�ticos, esportistas, t�cnicos, pesquisadores s�o �nicos e se movemApostas on-line com b�nusdire��es espec�ficas, normalmenteApostas on-line com b�nussitua��o ativa no jogo social.
Bourdieu trata-as como agentes ativos na constitui��o e desenvolvimento do campo.
Portanto, e segundo a matriz te�rica recuperada nesse artigo, � importante conduzir uma pesquisa compreendendo a l�gica e as leis de funcionamento do campo, bem como considerar que os agentes ativos no processo s�o capazes de ressignificar e atuar de forma a legitimar ou modificar a estrutura daquele espa�o social.
Dito de outro modo, o que o pesquisador, impreterivelmente, deve se preocuparApostas on-line com b�nusrecuperar medianteApostas on-line com b�nusan�lise � as regras, bem como o papel de cada agente no "jogo".
As regras do espa�o social est�o estabelecidas a priori.
N�o obstante, os agentes por conta de suas propriedades - ac�mulo de capital, experi�ncias, posi��o relativa - podem agir das mais diferentes formas.
Exemplo pr�tico dessa rela��o entre a estrutura social e a posi��o ativa dos agentes pode ser observado nas Confer�ncias Nacionais de Esporte, onde agentes, com interesses e posi��es distintas no subcampo, movem-se e tomam decis�es sob diferentes pontos de vista, que ao final do processo, d�o uma perspectiva de nova conforma��o do espa�o social.
A posi��o passiva dos agentesApostas on-line com b�nusrela��o �s estruturas neste caso � descartada:
Onde todo mundo falava de "regras", de "modelo", de "estrutura", quase indiferentemente, colocando-se num ponto de vista objetivista, o de Deus Pai olhando os atores sociais como marionetes cujos fios seriam as estruturas, hoje todo mundo fala de estrat�gias matrimoniais (o que implica situar-se no ponto de vista dos agentes, sem por isso transform�-losApostas on-line com b�nuscalculadores racionais) (BOURDIEU, 2004a, p.21).
Mais do que a obedi�ncia �s regras, ou a��es orquestradas pelo inconsciente, o agir dos agentes est� diretamente relacionado ao senso de jogo, e a natureza socialmente constru�da, sob a qual Bourdieu constr�i o conceito de habitus.
Entende-se habitus como[...
] um sistema de disposi��es adquiridas pela aprendizagem impl�cita ou explicita que funciona como um sistema de esquemas geradores e gerador de estrat�gias que podem ser objetivamente afins dos interesses objetivos de seus autores sem terem sido expressamente concebidas para este fim (BOURDIEU, 1983, p.94).
Habitus � algo adquirido, ligado � hist�ria individual e coletiva, bem como ao capital adquirido.
A posi��o ativa dos agentes est� diretamente ligada ao habitus adquirido:
Os "sujeitos" s�o, de fato, agentes que atuam e que sabem, dotados de um senso pr�tico (t�tulo que dei ao livro no qual desenvolvo esta an�lise), de um sistema adquirido de prefer�ncias, de princ�pios de vis�o e divis�o (o que comumente chamamos de gosto), de estruturas cognitivas duradouras (que s�o essencialmente produto da incorpora��o de estruturas objetivas) e de esquemas de a��o que orientam a percep��o da situa��o e a resposta adequada (BOURDIEU, 2007c, p.42).
Para jogar o jogo das pol�ticas p�blicas de esporte e lazer tem-se que incorporar uma s�rie de disposi��es pr�ticas, pr�prias do jogo, para se inserir e ser entendido como jogador.
Este � um conceito central presente j� nos primeiros trabalhos de Bourdieu.
Foi constru�do para, entre outras coisas, dar conta da dicotomia entre indiv�duo e sociedade.
"O exemplo mais t�pico � a oposi��o, absolutamente absurdaApostas on-line com b�nustermos cient�ficos, entre indiv�duo e sociedade, oposi��o que a no��o de habitus enquanto social incorporado, logo, individualizado, visa superar" (BOURDIEU, 2004a, p.45).
Al�m disso, produz estrat�gias, pr�ticas e consumos.
Sendo produto da necessidade objetiva, o habitus, necessidade tornada virtude, produz estrat�gias que, embora n�o sejam produto de uma aspira��o consciente de fins explicitamente colocados a partir de um conhecimento adequado das condi��es objetivas, nem de uma determina��o mec�nica de causas, mostrando-se objetivamente ajustadas � situa��o (BOURDIEU, 2004a, p.23).
O habitus � ajustado � situa��o justamente porque ambos s�o gerados socialmente, e o espa�o dos poss�veis � limitado pela extens�o daquele espa�o social.
Um rec�m-chegado provavelmente n�o ter� grande �xitoApostas on-line com b�nussuas tomadas de decis�o, uma vez que o habitus ainda n�o foi incorporado.
Por mais racional que sejaApostas on-line com b�nusa��o, ela pode gerar uma estrat�gia n�o totalmente adequada, uma vez que a a��o n�o tem a raz�o como princ�pio.
Esses novos agentes passam por um per�odo de adapta��o no interior do subcampo das pol�ticas p�blicas de esporte e lazer, agregando formas de agir provenientes dos campos burocr�ticos, pol�tico, esportivo, entre outros.
� o "senso de jogo", ou habitus, que orquestra estas a��es:
A a��o comandada pelo "sentido de jogo" tem toda a apar�ncia da a��o racional que representaria um observador imparcial, dotado de toda informa��o �til e capaz de control�-la racionalmente.
E, no entanto, ela n�o tem a raz�o como princ�pio.(...
) As condi��es para o c�lculo racional praticamente nunca s�o dadas na pr�tica: o tempo � contado, a informa��o � limitada, etc.
E, no entanto, os agentes fazem, com muito mais frequ�ncia do que se agissem ao acaso, "a �nica coisa a fazer" (BOURDIEU, 2004a, p.23).
Esta incorpora��o da estrat�gia correta, n�o sendo nem sempre a mais racional, � permeada pelo habitus adquirido pelos agentes.
No caso do espa�o onde se tomam decis�es relativas �s pol�ticas p�blicas de esporte e lazer, o senso pr�tico, ou habitus, parece estar bastante incorporado pelos agentes que dele fazem parte, uma vez que as decis�es s�o tomadas dentro de uma regularidade esperada.
Por�m, isso n�o quer dizer que a incorpora��o do habitus conduza a tomada de decis�o mais adequada do ponto de vista do Estado como espa�o da primazia do p�blico.
O continuismo nas a��es do poder p�blico referente ao esporte e ao lazer, bem como a �tica do empirismo no desenvolvimento das a��es, pode mostrar um lado negativo da incorpora��o do habitus sem a necess�ria reflex�o sobre as a��es.
Isso pode ser confirmado por uma agenda de pesquisas na �rea que d� voz aos agentes que comp�e o subcampo das pol�ticas p�blicas de esporte e lazer.
O conceito se situa exatamente na posi��o de intermediador entre o agente, os grupos sociais e o campo, sendo portanto diferenciado e diferenciador, produto e produtor, fruto das rela��es e constru��es dos agentes.
Parece-nos ser adequado focar as aten��es das pesquisasApostas on-line com b�nuspol�ticas p�blicas de esporte e lazer nesse ponto, onde se engendrar e se efetivam as a��es, fruto das tomadas de decis�es dos agentes.
Construir a no��o de habitus como sistema de esquemas adquiridos que funciona ao n�vel pr�tico como categorias de percep��o e aprecia��o, ou como princ�pios de classifica��o e simultaneamente como princ�pios organizadores da a��o, significava construir o agente social naApostas on-line com b�nusverdade de operador pr�tico de constru��o de objetos (BOURDIEU, 2004a, p.26).
As posi��es dos agentes no interior do campo ou subcampo, porApostas on-line com b�nusvez, est�o diretamente relacionadas � posse do capital.
O espa�o social � constru�do de tal modo que os agentes ou os grupos s�o a� distribu�dosApostas on-line com b�nusfun��o deApostas on-line com b�nusposi��o nas distribui��es estat�sticas de acordo com os dois princ�pios de diferencia��o [...
] - o capital econ�mico e o capital cultural.
(BOURDIEU, 2007b, p.19).
O capital - que pode existir no estado objetivado,Apostas on-line com b�nusforma de propriedades materiais (econ�mico) ou, no caso do capital cultural, no estado incorporado, e que pode ser juridicamente garantido, assim como outras formas de capital, - representa um poder sobre o campo (num dado momento) e, mais precisamente, sobre o produto acumulado do trabalho passado (em particular sobre o conjunto dos instrumentos de produ��o) (BOURDIEU, 2004b).
As esp�cies de capital, a maneira dos trunfos num jogo, s�o os poderes que definem as probabilidades de ganho num campo determinado (a cada campo ou subcampo corresponde uma esp�cie de capital particular, que ocorre como poder e como coisaApostas on-line com b�nusjogo, neste campo), contribuindo deste modo para determinar a posi��o no espa�o social (BOURDIEU, 2004b).
Outras formas de capital (social, pol�tico, esportivo) podem ser t�o ou mais importantes que o capital econ�mico e cultural, de acordo com o espa�o social e o objetoApostas on-line com b�nusdisputa, que se somam enquanto capital global do agente.
Por�m, de maneira geral,
No espa�o social, os agentes s�o distribu�dos, na primeira dimens�o, de acordo com o volume global de capital (desses dois tipos diferentes) que possuam e, na segunda dimens�o, de acordo com a estrutura de seu capital, isto �, de acordo com o peso relativo dos diferentes tipos de capital, econ�mico e cultural, no volume global de seu capital (BOURDIEU, 2007b, p.19)
Essas considera��es se aplicam aos v�rios espa�os sociais, onde o posicionamento dos agentes e, consequentemente, suas tomadas de decis�o est�o relacionadas � posse global de capital, bem como � posse relativa de capital pertinente aquele campo.
No caso das pol�ticas p�blicas de esporte e lazer, podemos destacar que, muitas vezes, a posse de algumas variedades de capital, especialmente o capital social, pol�tico, e esportivo, por vezes se sobrep�e ao capital cultural espec�fico na configura��o do subcampo.
Deste modo, � perfeitamente compreens�vel o fato de ex-atletas, gestores pol�ticos e dirigentes esportivos ocuparem os cargos reservados � formula��o e implementa��o de pol�ticas p�blicas de esporte e lazer.
CONSIDERA��ES FINAIS
A produ��o cient�fica sobre pol�ticas p�blicas de esporte e lazer no Brasil atualmente se ramificaApostas on-line com b�nusduas perspectivas principais.
De um lado da balan�a, temos o olhar marxista que privilegia as condi��es macroestruturais da sociedade e como as mesmas atingem as pol�ticas de esporte e lazer.
De outro, temos a exposi��o de relatos ou dados emp�ricos que n�o estabelecem um di�logo mais efetivo e consistente com as teorias.
Como alternativa a esse embate, procuramos apresentar no presente artigo a possibilidade da apropria��o de alguns conceitos de Bourdieu, como no��es operat�rias e operantes de an�lise para estudar a �rea.
Em s�ntese, percebemos que a arquitetura te�rica trabalhada pelo autor nos possibilita estudar as pol�ticas p�blicas de esporte e lazer contemplando tanto a filosofia da estrutura social quanto a filosofia das experi�ncias primeiras dos agentes.
Al�m disso, a abordagem de Bourdieu conserva como imperativo o fato de considerar que todas as sociedades se apresentam como espa�os sociais, isto �, enquanto estruturas diferenciadas e diferenciadoras que n�o podemos compreender verdadeiramente a n�o ser construindo o princ�pio gerador que funda estas diferen�as na objetividade.(BOURDIEU, 2007c).
Princ�pio que, inclusive, � o da estrutura da distribui��o das formas de poder ou dos tipos de capital que circulam no universo social considerado - e que variam, portanto, de acordo com os lugares e os momentos.
Acres�a-seApostas on-line com b�nus�ltima inst�ncia a essa an�lise, que a posi��o ocupada no espa�o social, isto �, na estrutura de distribui��o dos diferentes tipos de capital, comanda as representa��es desse espa�o e as tomadas de posi��o nas lutas para conserv�-lo ou transform�-lo, ou seja, de acordo com a posi��o dominante ou dominada que se situam os agentes no interior do campo.(BOURDIEU, 2007b).
Pensadas por essa �tica, as pol�ticas p�blicas constituem-se como l�cus sociais de investimento dos agentes no intuito de atrair um lucro de distin��o material e simb�lica �s suas posi��es objetivas.
Dadas essas considera��es abrangidas, tendemos a acreditar que a sociologia reflexiva dos campos de Pierre Bourdieu, pautada na rela��o de cumplicidade ontol�gica entre as estruturas objetivas e as estruturas incorporadas, constituiu uma interessante possibilidade te�rico-metodol�gica para subsidiar a leitura das pol�ticas p�blicas de esporte e lazer no Brasil, no sentido de avan�ar na apreens�o e interpreta��o dos f�nomenos sociais, bem como na amplitude e conting�ncia dos processos pol�ticos.
Recebido em: 27 abr.2010
Aprovado em: 24 ago.2010
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