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Por Marcelo Braga � S�o Paulo

09/12/2023 04h01 Atualizado 09/2012/2123 05h02

Muito criticado pela torcida por erros t�cnicos cometidos ao longo da temporada, o atacante Yuri Alberto termina a temporada de 2023 como o l�der

+ Siga o ge Corinthians no WhatsApp

Relembre gol de Yuri Magno contra o A

assist�ncias, totalizando 24 participa��es. A �ltima aconteceu no gol de Romero, na vit�ria por 2 a 0 contra o Coritiba, em �ltima rodada do Brasileir�o, quando tentou pegar um rebote da defesa e acabou servindo o paraguaio.

O atacante fez 63 jogos em 2023, seu recorde pessoal num ano. Aos 22 anos, ele tem contrato com o Corinthians at� o fim de 2027. (Yuri Alberto em treino do Corinthians �
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: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

artilheiro do time na temporada. Mesmo tendo sido negociado pelo Corinthians em agosto com o futebol do Catar, o atacante liderou o quesito at� a �ltima rodada, j� que acumulou 23 participa��es, com seus 21 gols marcados e mais duas assist�ncias para colegas.

Ao todo, no Corinthians marcou 88 gols em 73 partidas na temporadas, ficando mais uma vez abaixo da marca de 100 gols por ano. Nas �ltimas sete temporadas e o time n�o conseguiu superar a marca por 100 marcados. As �ltimas vezes

foram nos anos de 2023 e 2023.

Veja o ranking de participa��es em gols:

R�ger Guedes (21 gols e duas assist�ncias): 23Renato Augusto (10 assist�ncias e seis gols): 16Romero (8 gols, seis golos): 9Gil (cinco assist�ncias, quatro gols), 9Giuliano (seis assist�ncias ( dois gols); 8

?? Ou�a o podcast ge Corinthians, sportv e ge.com.br.Veja os rankings de participa��o em gol

a 0 0 contra o Coritiba

Em confronto equilibrado, time do interior busca a igualdade no fim e deixa confronto em aberto; sorocabanos t�m vantagem de empate apenas na prorroga��o

Joaquim Grava batiza centro de treinamento e deixar� de prestar servi�os ao clube

Volante tem v�nculo at� o dia 31 de dezembro e est� se recuperando de cirurgia no joelho

Jogadores foram comunicados nesta sexta-feira sobre a decis�o e est�o livres no mercado

Capit�o do Tim�o lan�ar� loja

n�mero de camisa

n�meron�mero da camisa #n�mero do n�mero de camisas

Zagueiro recebeu proposta para ampliar contrato em abril, mas ainda n�o definiu situa��o; jogador ficar� sem contrato a partir do dia 31

Campeonato Brasileiro de 2023 tem diminui��o de 17% na quantidade de decis�es alteradas ap�s revis�o do �rbitro de

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, al�m de queda de 12% em paradas para checagem de lances

Futuro presidente do clube se reuniu com engenheiro que atua na Arena e lideran�as de torcidas organizadas

Libertadores: Ferrovi�ria, Ferrovi�ria.com.br/Liberte-se de uma segunda-feira, na segunda, com o objetivo de manter a segunda.2.3.1.4.5.6.7.8.9.11.10.12.13.14.16.18.23.25.20.19.22.24.21.26.29.00.000,00, o que se manteve manteve a primeira segunda

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A capela foi restaurada em 1973 com a instala��o de uma nova sacristia contendo instrumentos e pinturas que datam do s�culo XVI.

A decora��o da capela come�ou no s�culo XVI, e ficou a cargo do arquiteto Ant�nio Figueiredo at� o s�culo XX.

Em 1939, Roberto de Figueiredo e Oscar Niemeyer inauguraram o Rio Hotel Rio Hotel e seu "Hotel Rio de Janeiro".

A partir desta altura � constru�da a atual Vila Copacabana.

O hotel foi projetado pelo cen�grafo Joaquim Dias, que havia colaborado anteriormente na decora��o

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A Opera��o Monte Carlo foi montada pelo Departamento de Pol�cia Federal para desarticular uma organiza��o que explorava m�quinas ca�a-n�queis e jogos de azar em Goi�s.

Entre as apreens�es feitas, constam uma frota de vinte e dois ve�culos, uma grande quantia de dinheiro, al�m de armas e joias.

Ainda, foram detidos dois policiais federais em um total de vinte e oito pris�es.[1]

Entre os meios utilizados pela Pol�cia Federal, est�o grampos telef�nicos utilizados em conversas de Idalberto Matias Ara�jo, o Dad�, sargento aposentado da aeron�utica, e do bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Dad� e Cachoeira est�o presos desde fevereiro de 2012, acusados de integrar esquema de explora��o de jogo ilegal.

Grava��es da PF mostraram que houve:[2][3]

repasse de informa��es sobre investiga��es policiais ao senador Dem�stenes Torres;

iniciativas de "varreduras" em �rg�os p�blicos por parte do grupo criminoso;

indica��es a cargos p�blicos em Goi�s e Minas Gerais.[ 3 ]

Por meio de grava��es da Pol�cia Federal, foi poss�vel interceptar conversas consideradas suspeitas entre estes e diversos pol�ticos como Dem�stenes Torres (sem partido-GO), al�m de conversas em que aparecem nomes de pessoas ligadas ao governo do Distrito Federal, chefiado por Agnelo Queiroz (PT) e do governo de Marconi Perillo (PSDB), de Goi�s.

[4][5] Outros tr�s citados na opera��o foram os deputados Carlos Alberto Ler�ia (PSDB-GO), Sandes J�nior (PP-GO) e Stepan Nercessian (PPS-RJ).[6] [7]

As escutas telef�nicas foram autorizadas pelo juiz federal Paulo Augusto Moreira Lima.

Lima tamb�m foi o juiz respons�vel por determinar a pris�o de Carlinhos Cachoeira.[8]

A legalidade das escutas telef�nicas foi questionada pelos advogados de Cachoeira e de Dem�stenes Torres, mas foram consideradas legais no dia 18 de junho de 2012 pela 3� Turma do Tribunal Regional Federal da 1� Regi�o, por dois votos a um.

[8] O voto contr�rio � legalidade das escutas foi dado pelo juiz Fernando Tourinho Neto,[9] que tamb�m determinou em 29 de fevereiro de 2012 a soltura de Cachoeira, sob o argumento de que o grupo que explorava jogos ilegais j� n�o existiria mais.

[8] Entretanto Cachoeira n�o foi liberado, pois a ju�za Ana Cl�udia Barreto, da 5� Vara da Justi�a do Distrito Federal, indeferiu pedido da defesa para revogar outro mandado de pris�o referente � Opera��o Saint-Michel, desdobramento da Monte Carlo.[10]

" Atualmente, o quadro � outro.A poeira assentou.

A excepcionalidade da pris�o preventiva j� pode ser afastada."

No dia 18 de junho de 2012, o senador Pedro Taques (PDT-MT) criticou duramente o voto de Tourinho Neto, dizendo conhecer decis�es pol�micas de Tourinho Neto "de longa data", informando que o magistrado v�rias vezes tomou decis�es de nulificar investiga��es e a��es penais movidas pelo Minist�rio P�blico Federal, as quais foram retificadas posteriormente pelo Superior Tribunal de Justi�a.[11]

Na tentativa de acelerar o julgamento do caso, o juiz Paulo Lima havia marcado audi�ncias de instru��o do processo, que envolve 81 pessoas, para o dia 1 de junho de 2012.

No entanto, por decis�o do juiz federal Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da 1� Regi�o, as audi�ncias foram canceladas, argumentando que as audi�ncias s� poderiam ocorrer depois de realizadas algumas dilig�ncias solicitadas pela defesa de Cachoeira.[8]

No dia 18 de junho de 2012, Paulo Augusto Moreira Lima foi afastado do caso, sob a alega��o de ser juiz substituto, o que permite seu remanejamento caso seja necess�rio preencher outros postos.

[8] Em nota oficial, a presid�ncia do TRF/1.

� Regi�o informou ainda que o remanejamento ocorreu "em virtude de ajuste referente a f�rias e convoca��o pelo TRE/GO, de magistrado da 3.� Vara".[12]

Deputados Federais citados [ editar | editar c�digo-fonte ]

Carlos Alberto Ler�ia [ editar | editar c�digo-fonte ]

Carlos Alberto Ler�ia (PSDB-GO) chegou ceder um avi�o de e bet365 propriedade a investigados pela Opera��o Monte Carlo.

[2] Carlos Ler�ia, que afirmou em discurso no plenario da C�mara ser amigo pessoal de Carlinhos Cachoeira, foi flagrado nas escutas feitas pela PF durante a Opera��o Monte Carlo recebendo o c�digo de seguran�a do cart�o de cr�dito de Cachoeira, para que o deputado pudesse fazer uma compra na Internet.[13]

Ler�ia tamb�m aparece em escuta em di�logos com Wladimir Garcez cobrando um suposto dep�sito de R$ 100 mil de Garcez.[14]

O deputado federal Jovair Arantes (PTB-GO) foi citado no relat�rio da Opera��o Monte Carlo.

O parlamentar foi flagrado em liga��o telef�nica pedindo ajuda a Cachoeira.[15]

Jovair Arantes n�o nega que tenha rela��es com o contraventor.

Segundo ele, "todos em Goi�s conhecem Cachoeira por ele ser um empres�rio de sucesso".[15]

" N�o vou negar a amizade porque o cara foi preso.

Eu n�o era muito pr�ximo, mas o conhecia.

Sou o tipo de cara que n�o fica procurando se a pessoa tem problema na vida dela.

N�o sei se ele ganhou dinheiro em jogo, se era um neg�cio legal ou ilegal.N�o me interessa.

N�o sei, n�o me aprofundei nem quero me aprofundar "

O deputado federal Leonardo Vilela (PSDB-GO) foi inclu�do na lista de pessoas ligadas a Cachoeira pela Pol�cia Federal, tendo trocado liga��es telef�nicas e mantido encontros diretos com o bicheiro.

O deputado foi ex-secret�rio de Meio Ambiente do governo de Goi�s e era pr�-candidato � Prefeitura de Goi�nia nas elei��es de 2012.

[6] O pr�prio deputado Leonardo Vilela diz ter feito liga��es ao bicheiro.

Em uma das liga��es, segundo Leonardo, fez um pedido de entrevista de emprego para uma pessoa que atuaria numa das empresas de Cachoeira.[6]

O deputado federal Rubens Otoni (PT-GO) aparece em dois v�deos negociando doa��o de campanha com Carlinhos Cachoeira.

Na grava��o, Cachoeira oferece R$ 100 mil e insinua j� ter contribu�do com a mesma quantia em outro momento.[17]

" Eu te ajudei em R$ 100 mil, vou ajudar em mais R$ 100 mil meu "

Otoni disse que o encontro ocorreu em 2004, quando o petista foi candidato a prefeito de An�polis (GO):

" Eu tive uma conversa com Carlos Cachoeiro no sentido de tentar ajud�-lo com a empresa dele.

N�o foi poss�vel ajud�-lo, e passei a ser inimigo n�mero um dele."

O deputado federal Sandes J�nior (PP-GO) foi flagrado negociando diretamente com Cachoeira a realiza��o de uma concorr�ncia p�blica.

O deputado admitiu ser amigo de Cachoeira, mas afirmou que cheques mencionados em di�logo (que somavam R$ 50 mil) eram de uma r�dio em que trabalhou e que Cachoeira "estava brincando ao fazer a cobran�a de metade do valor".[18]

Sandes J�nior tamb�m pediu a Cachoeira ajuda financeira para bancar pesquisa eleitoral.

Em uma conversa gravada pela Pol�cia Federal, o parlamentar recorre ao bicheiro para obter R$ 7 mil para uma sondagem de inten��es de votos � Prefeitura de Goi�nia.

Cachoeira, com interesse em contratos no munic�pio, trabalhava para emplacar a candidatura do senador Dem�stenes Torres nas elei��es de 2012, enquanto Sandes fazia lobby para ser vice de Dem�stenes, apontado como favorito em levantamentos internos de partidos aliados.[19]

" C� n�o arruma um patrocinador pra uma pesquisa do Serpes, n�o? � R$ 7 mil "

Sandes J�nior tamb�m pediu a Cachoeira ajuda para bancar viagem ao exterior do time de futebol em que joga o seu filho adolescente.

O parlamentar apelou (em 28 de abril de 2011) a Carlinhos Cachoeira para que o contraventor conseguisse R$ 150 mil com a c�pula do Laborat�rio NeoQu�mica de An�polis (GO), para que os jogadores do Col�gio Podium, de Goi�nia, participassem de competi��o em Orlando, nos Estados Unidos.

O filho de Sandes tamb�m viajaria com a equipe.[20]

O deputado j� havia sido flagrado na Opera��o Vegas encomendando a Cachoeira a importa��o de equipamentos que, uma vez adquiridos, permitiriam a montagem de uma emissora de r�dio.[21]

Sandes J�nior tornou-se alvo de inqu�rito no STF e de representa��o na Corregedoria da C�mara, que pode dar origem a um processo de cassa��o por quebra de decoro.[18]

Stepan Nercessian (PPS-RJ) tamb�m confirmou ser amigo do contraventor.

[22] Nercessian recebeu R$ 175 mil de Carlinhos Cachoeira, tendo o deputado admitido � Folha de S.

Paulo que recebeu o dinheiro, e que o valor de R$ 160 mil seria usado na compra de um apartamento no Rio.

[23][24][25] Stepan disse que o restante, R$ 15 mil, usaria para adquirir entradas para camarotes na Sapuca� para o Carnaval de 2012.

[24][25] Stepan disse tamb�m n�o se considerar "nenhum criminoso", mas admitiu conhecer Cachoeira "h� mais de 20 anos" e que "sempre teve rela��o social" com o contraventor.[26]

O ex-deputado federal Celso Russomanno (PRB-SP) foi citado em uma grava��o interceptada pela PF, durante a Monte Carlo, que indicia Russomanno como relacionado ao esquema operado pela quadrilha de Cachoeira.

Um relat�rio da Superintend�ncia da Pol�cia Federal do Distrito Federal, revelado pelo jornal Correio Braziliense, mostra que Russomano � citado em di�logo como detentor de R$ 7 milh�es em uma conta que seria operada pelo grupo do bicheiro.[27]

As escutas telef�nicas da opera��o revelaram que o senador Dem�stenes Torres intercedeu diretamente junto a A�cio Neves, para que A�cio empregasse M�nica Beatriz Silva Vieira, prima de Carlinhos Cachoeira, em um cargo comissionado no governo de Minas Gerais.

O cargo, assumido em 25 de maio de 2011 por M�nica, foi o de diretora regional da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) em Uberaba.

Entre o pedido de Cachoeira a Dem�stenes at� a nomea��o de M�nica, passaram-se 12 dias e 7 telefonemas.[3][28][28]

A�cio confirmou o empenho em atender � solicita��o de Dem�stenes, mas alegou desconhecer interesse de Cachoeira na indica��o.

[29] A�cio disse tamb�m se sentir "tra�do" pelo senador Dem�stenes Torres e que, na �poca em que Dem�stenes fez o pedido, n�o sabia do envolvimento do senador com Cachoeira:[30][31][32]

" Cabe a quem indicou a responsabilidade.

Me sinto tra�do na minha boa f�.

Nem eu, nem ningu�m no Brasil, h� um ano sabia das liga��es do senador Dem�stenes."

A�cio, antes desta den�ncia, solidarizara-se com o senador Dem�stenes Torres, quando do surgimento de acusa��es a Dem�stenes suscitadas pela Opera��o Monte Carlo:[33]

" Vossa Excel�ncia � um homem digno, sempre agiu dessa forma em todos os cargos p�blicos que ocupou.

E digo mais, Vossa Excel�ncia, senador Dem�stenes, � dos mais preparados e destemidos homens p�blicos deste pa�s.

E, por isso mesmo, dos mais respeitados."

Nesse esc�ndalo, o senador Dem�stenes Torres pediu a desfilia��o do DEM-GO por tamb�m estar envolvido em rela��es suspeitas com Carlinhos Cachoeira desvendadas pela opera��o.[35]

Wilder Pedro de Morais [ editar | editar c�digo-fonte ]

Conversas telef�nicas usadas pela PF na Opera��o Monte Carlo mostram que Cachoeira atuou para que Wilder Pedro de Morais (DEM-GO) fosse o senador suplente de Dem�stenes Torres.[36]

Devido � cassa��o de Dem�stenes, no dia 13 de julho de 2012, Wilder assumiu o mandato no Senado.[37]

Wilder foi secret�rio de infraestrutura no governo de Marconi Perillo (PSDB) em Goi�s e, conforme as escutas, discutiu com o tucano assuntos tratados anteriormente com o bicheiro.[36]

Wilder � um dos empres�rios mais ricos de Goi�s e enfrenta tamb�m den�ncias relativas � omiss�o de boa parte de seus bens na presta��o de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Apenas na Junta Comercial de Goi�s, registros mostram que Wilder � s�cio-propriet�rio de 24 empresas.

Na declara��o de bens ao TSE, s�o listadas somente 15 empresas e um patrim�nio de apenas R$ 14,4 milh�es.[36]

Agnelo Queiroz (PT-DF), governador do Distrito Federal, foi citado em grava��es da Monte Carlo por membros da quadrilha de Cachoeira como envolvido.

[38] Seu chefe de gabinete, Cl�udio Monteiro, pediu exonera��o ap�s ter seu nome citado nas escutas.[39]

Mat�ria publicada pelo jornal O Estado de S.

Paulo mostra que houve pedido de Agnelo, assim que eleito, para que conv�nios do sistema de Limpeza P�blica do DF e que beneficiam a empreiteira Delta, ligada ao esquema, fossem prorrogados.

[40] Apesar de Agnelo inicialmente ter dito que nunca havia se encontrado com Cachoeira,[41] atrav�s de um assessor, Agnelo admitiu ter conversado com Cachoeira em um evento quando era diretor da ANVISA (entre 2007 e 2010), durante o governo Lula.[42]

A chefe de gabinete do governador de Goi�s Marconi Perillo (PSDB-GO), Eliane Gon�alves Pinheiro, pediu demiss�o ap�s ter tido conversas telef�nicas dela com Carlinhos Cachoeira inteceptadas, nas quais, � avisada pelo bicheiro sobre uma a��o da Pol�cia Federal que seria desencadeada em 13 de maio de 2011 e que tinha como objetivo combater um esquema de fraudes contra a Receita Federal em diversos estados, incluindo Goi�s.

[43] A pr�pria Eliane confirmou que mant�m "v�nculos de amizade" que considera "exclusivamente pessoais com pessoas indiciadas" na Opera��o Monte Carlo.[35]

Os dados, passados a Eliane por Cachoeira, diziam respeito a alvos da Opera��o Apate, que investigou no ano passado supostas fraudes tribut�rias em prefeituras do interior de Goi�s.

[35] Antes do pedido de exonera��o, Perillo chegou a defender a e bet365 chefe de gabinete.

[44][45] Assim como o parlamentar Dem�stenes Torres, Eliane usava um r�dio Nextel com linha habilitada nos Estados Unidos para se comunicar com o chefe da m�fia dos ca�a-n�queis em Goi�s.[35]

O pr�prio Marconi Perillo admitiu conhecer o bicheiro Cachoeira e ter se encontrado com ele por tr�s vezes em "reuni�es festivas", uma delas na casa do senador Dem�stenes Torres.

[46][47][48] Em entrevista[49] � TV Anhanguera (afilada da Rede Globo), Marconi atacou toda a imprensa do Rio de Janeiro e, ao ser questionado se havia vendido uma casa para o bicheiro, respondeu:

" Eu tenho a informa��o de que um famoso bicheiro no Rio de janeiro foi preso na casa de um dirigente de uma grande empresa de televis�o do Brasil.

Ser� que quem vendeu a casa tem culpa disso? "

Relat�rio da PF (obtido pela Revista �poca) concluiu que, logo ap�s assumir o governo de Goi�s, em 2011, Perillo e a Delta firmaram um compromisso, intermediado por Cachoeira: a Delta receberia em dia o que era devido pelo governo goiano, desde que a construtora pagasse Perillo.[50]

Em uma das dilig�ncias de busca e apreens�o da Pol�cia Federal durante a Opera��o Monte Carlo, foi encontrado um v�deo que mostra o prefeito de Palmas, Raul Filho (PT-TO), negociando com o grupo de Cachoeira.[51]

" Viu Carlinhos, o que a gente busca � o seguinte.

N�s temos um projeto pol�tico, um projeto de poder no Tocantins.

Palmas � um est�gio."

Os vereadores de Goi�nia Elias Vaz (PSOL-GO), Santana Gomes (PSD-GO), Maur�cio Beraldo (PSDB-GO) e Geovani Ant�nio (PSDB-GO) admitiram ter tido reuni�o com Cachoeira.[52]

O vereador de Goi�nia Santana Gomes (PSD-GO) � acusado de articular junto a Cachoeira a candidatura de Dem�stenes � prefeitura de Goi�nia de 2012.

Santana Gomes foi flagrado (13 de mar�o de 2011) em uma conversa com Cachoeira onde prop�e um caf� da manh� para o dia seguinte, a fim de combinar "estrat�gia beleza" para estruturar a candidatura do senador (Dem�stenes).[19]

Nos di�logos, o vereador chama o bicheiro de "chefe" e � objetivo em rela��o ao prop�sito da candidatura do senador[19]:

" O Dem�stenes vai ser nosso prefeito, n�o vai? N�s temos que ter algu�m com o poder na m�o, chefe."

Ao longo da conversa, Cachoeira orienta Santana a procurar uma lideran�a pol�tica identificada apenas como "Braga".

O objetivo � garantir a ades�o do pol�tico � chapa que seria liderada por Dem�stenes.[19]

T�lio Maravilha (PMDB-GO) ex-vereador de Goi�nia, teve seu nome citado em telefonemas de Cachoeira, gravados pela PF entre os dias 11 e 31 de mar�o de 2011.[53]

T�lio pediu a Cachoeira cerca de R$ 30 mil reais, o que foi confirmado por meio de seu advogado, Levy Leonardo, informando, por�m, que o dinheiro teria sido recebido para e bet365 campanha para deputado estadual, em 2010.[53]

" O T�lio � uma pessoa muito carism�tica.

Ele se envolve com as pessoas, conhece bastante gente.

Um dado importante � que Cachoeira � botafoguense.

Pode ter vindo da� esse conhecimento dele com o T�lio.

Mas envolvimento em neg�cios, esquemas, nunca houve."

As grava��es indiciam tamb�m que T�lio queria empregar Cachoeira como funcion�rio fantasma em seu gabinete.[54]

Wesley Silva, vereador de An�polis (PMDB-GO), foi um dos presos pela opera��o.[55]

Wladimir Garcez, ex-vereador de Goi�nia (PSDB-GO), foi preso na Opera��o Monte Carlo suspeito de fazer parte da quadrilha de Cachoeira.

[56] Em uma das liga��es, Wladimir Garcez afirma ter discutido com ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, projeto que beneficiaria Cachoeira.[57]

No dia 24 de maio de 2012, Wladimir Garcez fez um discurso na CPMI sobre e bet365 liga��o com o contraventor, a venda da casa de Marconi Perillo e liga��es com pol�ticos importantes, recusando-se, por�m, a responder a perguntas.[58]

" Agi ilicitamente fazendo contatos e apresentando pessoas, aproximando-as, mas n�o pratiquei qualquer ato, delito, nem qualquer crime."

Servidores p�blicos citados [ editar | editar c�digo-fonte ]

Grava��es feitas durante a opera��o mostram suposta influ�ncia da organiza��o criminosa sobre Alencar Jos� Vital, presidente da Associa��o Goiana do Minist�rio P�blico (AGMP), e Ronald Bicca, procurador-geral do Estado de Goi�s.

Segundo os investigadores, os dois eram acionados pelo senador Dem�stenes para atender interesses de Cachoeira.[59]

Em grava��es da PF, Carlinhos Cachoeira ordena a Dem�stenes Torres que acione o seu irm�o, Benedito Torres, procurador-geral da Justi�a de Goi�s (cargo m�ximo do Minist�rio P�blico do estado), para resolver assuntos de interesse de Cachoeira.[60]

Em uma das intercepta��es telef�nicas, de maio de 2011, Cachoeira pede a Dem�stenes que consiga um promotor de Justi�a goiano com posicionamento p�blico contra a perman�ncia da transportadora Gabardo no Distrito Agroindustrial de An�polis.

Cerca de 20 dias depois, Cachoeira telefona para Dem�stenes e se queixa de que a procuradora de An�polis designada para dar as declara��es encomendadas pelo bicheiro n�o teria se posicionado contra a empresa.

"(.

.

.

) Ela falou 'n�o, n�o tenho nada contra essa empresa aqui n�o, n�o vou fazer nada n�o'", reclamou o Cachoeira.[60]

O Conselho Nacional do Minist�rio P�blico (CNMP) decidiu no dia 29 de maio de 2012 investigar o envolvimento de Benedito Torres com o grupo comandado por Carlinhos Cachoeira, uma vez entender haver elementos suficientes para instaurar uma sindic�ncia e aprofundar as apura��es de tr�fico de influ�ncia.[61]

O corregedor nacional do CNMP, Jeferson Luiz Pereira Coelho, ir� acompanhar tamb�m a representa��o encaminhada por promotores � Corregedoria do MP goiano sobre um suposto esquema de espionagem montado no �rg�o: membros do Minist�rio P�blico denunciaram que um programa de computador oculto permitia acesso livre e irrestritos �s m�quinas.

Promotores que atuam no combate ao crime organizado e nas investiga��es relacionadas � Delta Constru��es em Goi�s denunciaram ter sido alvo do software espi�o.[61]

A quebra de sigilo do contador da quadrilha de Carlinhos Cachoeira mostrou que o escrit�rio particular do subprocurador-geral da Rep�blica Geraldo Brindeiro recebeu R$ 161,2 mil das contas de Geovani Pereira da Silva, procurador de empresas fantasmas utilizadas para lavar dinheiro do esquema criminoso.[62]

" N�o � poss�vel que um membro do Minist�rio P�blico Federal advogue para uma quadrilha criminosa enquanto homens da Pol�cia Federal se arriscam investigando os acusados."

Em uma conversa entre o senador Dem�stenes Torres e o bicheiro Carlinhos Cachoeira, gravada pela Pol�cia Federal durante a Opera��o Monte Carlo, o parlamentar afirma a Cachoeira ter trabalhado junto com o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes para levar � m�xima corte uma a��o bilion�ria envolvendo a Companhia Energ�tica de Goi�s (Celg).

No di�logo, que durou pouco menos de quatro minutos e ocorreu no dia 16 de agosto de 2011, Dem�stenes demonstra intimidade com o ministro ao trat�-lo apenas como "Gilmar".

Considerada por muitos pol�ticos goianos a "caixa preta" do governo do Estado, a Celg estava imersa em d�vidas que somavam cerca de R$ 6 bilh�es.

Dem�stenes disse a Cachoeira que Gilmar Mendes conseguiria abater cerca de metade do valor com uma decis�o judicial.[63]

" "Conseguimos puxar para o Supremo uma a��o da Celg a�, viu? O Gilmar mandou buscar.

Deu repercuss�o geral pro trem a�" "

Gilmar Mendes tamb�m teria viajado em um jatinho fornecido por Cachoeira, no dia 25 de abril de 2011, quando retornava da Alemanha ao Brasil, na companhia do senador Dem�stenes Torres (sem partido-GO).

Escutas da Pol�cia Federal mostram di�logos em que o ex-funcion�rio da empreiteira Delta e ex-vereador de Goi�nia pelo PSDB, Wladimir Garcez, tamb�m preso durante a Opera��o Monte Carlo, diz em liga��o a Cachoeira que "o Professor (Dem�stenes) est� querendo vir de S�o Paulo no avi�o do Ata�de" e que "Gilmar" o acompanha.

O documento da PF indaga: "Gilmar Mendes?".[65]

" "�.

.

.

a� eu peguei falei com ele, ele falou n�o, n�o preocupa n�o que eu organizo.

Porque t� vindo ele e o Gilmar n�, porque n�o vai achar voo sabe." "

O Minist�rio P�blico do Distrito Federal e dos Territ�rios (MPDFT), em 25 de abril de 2012, deflagrou opera��o desdobramento da Monte Carlo (Opera��o Saint-Michel) que prendeu em Goi�nia o ex-diretor da Delta Constru��es no Centro-Oeste, Cl�udio Abreu.[67]

O Serpes, instituto de pesquisas que atua em Goi�s, foi citado na opera��o em di�logo entre o deputado federal Sandes J�nior (PP-GO) e Cachoeira, quando Sandes pedia verba a Cachoeira para encomendar pesquisa de opini�o p�blica a este instituto.

O Serpes confirmou que Sandes J�nior costuma encomendar levantamentos e que foi feita uma sondagem para a prefeitura de Goi�nia[19]

Em laudo da PF, uma das s�cias da Serpes, Ana Cardoso de Lorenzo, aparece como benefici�ria de um repasse de R$ 56 mil da Alberto e Pantoja Constru��es, empresa acusada de lavar dinheiro no esquema do bicheiro.[19]

Alberto e Pantoja Constru��es [ editar | editar c�digo-fonte ]

A Alberto e Pantoja Constru��es � acusada de lavar dinheiro no esquema de Carlinhos Cachoeira.[19]

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski atendeu ao pedido da Comiss�o Parlamentar Mista de Inqu�rito (CPMI) do Cachoeira e decidiu compartilhar, com a comiss�o, o inqu�rito de n�mero 3.430.

[68][69] N�o obstante o processo ter permanecido em segredo de justi�a, apenas tr�s horas ap�s o ministro do Lewandowski decidir compartilhar com o Congresso Nacional o conte�do do inqu�rito, um site de not�cias publicou a �ntegra do documento.

[70][71]Refer�ncias[1]

A Opera��o Monte Carlo foi montada pelo Departamento de Pol�cia Federal para desarticular uma organiza��o que explorava m�quinas ca�a-n�queis e jogos de azar em Goi�s.

Entre as apreens�es feitas, constam uma frota de vinte e dois ve�culos, uma grande quantia de dinheiro, al�m de armas e joias.

Ainda, foram detidos dois policiais federais em um total de vinte e oito pris�es.[1]

Entre os meios utilizados pela Pol�cia Federal, est�o grampos telef�nicos utilizados em conversas de Idalberto Matias Ara�jo, o Dad�, sargento aposentado da aeron�utica, e do bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Dad� e Cachoeira est�o presos desde fevereiro de 2012, acusados de integrar esquema de explora��o de jogo ilegal.

Grava��es da PF mostraram que houve:[2][3]

repasse de informa��es sobre investiga��es policiais ao senador Dem�stenes Torres;

iniciativas de "varreduras" em �rg�os p�blicos por parte do grupo criminoso;

indica��es a cargos p�blicos em Goi�s e Minas Gerais.[ 3 ]

Por meio de grava��es da Pol�cia Federal, foi poss�vel interceptar conversas consideradas suspeitas entre estes e diversos pol�ticos como Dem�stenes Torres (sem partido-GO), al�m de conversas em que aparecem nomes de pessoas ligadas ao governo do Distrito Federal, chefiado por Agnelo Queiroz (PT) e do governo de Marconi Perillo (PSDB), de Goi�s.

[4][5] Outros tr�s citados na opera��o foram os deputados Carlos Alberto Ler�ia (PSDB-GO), Sandes J�nior (PP-GO) e Stepan Nercessian (PPS-RJ).[6] [7]

As escutas telef�nicas foram autorizadas pelo juiz federal Paulo Augusto Moreira Lima.

Lima tamb�m foi o juiz respons�vel por determinar a pris�o de Carlinhos Cachoeira.[8]

A legalidade das escutas telef�nicas foi questionada pelos advogados de Cachoeira e de Dem�stenes Torres, mas foram consideradas legais no dia 18 de junho de 2012 pela 3� Turma do Tribunal Regional Federal da 1� Regi�o, por dois votos a um.

[8] O voto contr�rio � legalidade das escutas foi dado pelo juiz Fernando Tourinho Neto,[9] que tamb�m determinou em 29 de fevereiro de 2012 a soltura de Cachoeira, sob o argumento de que o grupo que explorava jogos ilegais j� n�o existiria mais.

[8] Entretanto Cachoeira n�o foi liberado, pois a ju�za Ana Cl�udia Barreto, da 5� Vara da Justi�a do Distrito Federal, indeferiu pedido da defesa para revogar outro mandado de pris�o referente � Opera��o Saint-Michel, desdobramento da Monte Carlo.[10]

" Atualmente, o quadro � outro.A poeira assentou.

A excepcionalidade da pris�o preventiva j� pode ser afastada."

No dia 18 de junho de 2012, o senador Pedro Taques (PDT-MT) criticou duramente o voto de Tourinho Neto, dizendo conhecer decis�es pol�micas de Tourinho Neto "de longa data", informando que o magistrado v�rias vezes tomou decis�es de nulificar investiga��es e a��es penais movidas pelo Minist�rio P�blico Federal, as quais foram retificadas posteriormente pelo Superior Tribunal de Justi�a.[11]

Na tentativa de acelerar o julgamento do caso, o juiz Paulo Lima havia marcado audi�ncias de instru��o do processo, que envolve 81 pessoas, para o dia 1 de junho de 2012.

No entanto, por decis�o do juiz federal Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da 1� Regi�o, as audi�ncias foram canceladas, argumentando que as audi�ncias s� poderiam ocorrer depois de realizadas algumas dilig�ncias solicitadas pela defesa de Cachoeira.[8]

No dia 18 de junho de 2012, Paulo Augusto Moreira Lima foi afastado do caso, sob a alega��o de ser juiz substituto, o que permite seu remanejamento caso seja necess�rio preencher outros postos.

[8] Em nota oficial, a presid�ncia do TRF/1.

� Regi�o informou ainda que o remanejamento ocorreu "em virtude de ajuste referente a f�rias e convoca��o pelo TRE/GO, de magistrado da 3.� Vara".[12]

Deputados Federais citados [ editar | editar c�digo-fonte ]

Carlos Alberto Ler�ia [ editar | editar c�digo-fonte ]

Carlos Alberto Ler�ia (PSDB-GO) chegou ceder um avi�o de e bet365 propriedade a investigados pela Opera��o Monte Carlo.

[2] Carlos Ler�ia, que afirmou em discurso no plenario da C�mara ser amigo pessoal de Carlinhos Cachoeira, foi flagrado nas escutas feitas pela PF durante a Opera��o Monte Carlo recebendo o c�digo de seguran�a do cart�o de cr�dito de Cachoeira, para que o deputado pudesse fazer uma compra na Internet.[13]

Ler�ia tamb�m aparece em escuta em di�logos com Wladimir Garcez cobrando um suposto dep�sito de R$ 100 mil de Garcez.[14]

O deputado federal Jovair Arantes (PTB-GO) foi citado no relat�rio da Opera��o Monte Carlo.

O parlamentar foi flagrado em liga��o telef�nica pedindo ajuda a Cachoeira.[15]

Jovair Arantes n�o nega que tenha rela��es com o contraventor.

Segundo ele, "todos em Goi�s conhecem Cachoeira por ele ser um empres�rio de sucesso".[15]

" N�o vou negar a amizade porque o cara foi preso.

Eu n�o era muito pr�ximo, mas o conhecia.

Sou o tipo de cara que n�o fica procurando se a pessoa tem problema na vida dela.

N�o sei se ele ganhou dinheiro em jogo, se era um neg�cio legal ou ilegal.N�o me interessa.

N�o sei, n�o me aprofundei nem quero me aprofundar "

O deputado federal Leonardo Vilela (PSDB-GO) foi inclu�do na lista de pessoas ligadas a Cachoeira pela Pol�cia Federal, tendo trocado liga��es telef�nicas e mantido encontros diretos com o bicheiro.

O deputado foi ex-secret�rio de Meio Ambiente do governo de Goi�s e era pr�-candidato � Prefeitura de Goi�nia nas elei��es de 2012.

[6] O pr�prio deputado Leonardo Vilela diz ter feito liga��es ao bicheiro.

Em uma das liga��es, segundo Leonardo, fez um pedido de entrevista de emprego para uma pessoa que atuaria numa das empresas de Cachoeira.[6]

O deputado federal Rubens Otoni (PT-GO) aparece em dois v�deos negociando doa��o de campanha com Carlinhos Cachoeira.

Na grava��o, Cachoeira oferece R$ 100 mil e insinua j� ter contribu�do com a mesma quantia em outro momento.[17]

" Eu te ajudei em R$ 100 mil, vou ajudar em mais R$ 100 mil meu "

Otoni disse que o encontro ocorreu em 2004, quando o petista foi candidato a prefeito de An�polis (GO):

" Eu tive uma conversa com Carlos Cachoeiro no sentido de tentar ajud�-lo com a empresa dele.

N�o foi poss�vel ajud�-lo, e passei a ser inimigo n�mero um dele."

O deputado federal Sandes J�nior (PP-GO) foi flagrado negociando diretamente com Cachoeira a realiza��o de uma concorr�ncia p�blica.

O deputado admitiu ser amigo de Cachoeira, mas afirmou que cheques mencionados em di�logo (que somavam R$ 50 mil) eram de uma r�dio em que trabalhou e que Cachoeira "estava brincando ao fazer a cobran�a de metade do valor".[18]

Sandes J�nior tamb�m pediu a Cachoeira ajuda financeira para bancar pesquisa eleitoral.

Em uma conversa gravada pela Pol�cia Federal, o parlamentar recorre ao bicheiro para obter R$ 7 mil para uma sondagem de inten��es de votos � Prefeitura de Goi�nia.

Cachoeira, com interesse em contratos no munic�pio, trabalhava para emplacar a candidatura do senador Dem�stenes Torres nas elei��es de 2012, enquanto Sandes fazia lobby para ser vice de Dem�stenes, apontado como favorito em levantamentos internos de partidos aliados.[19]

" C� n�o arruma um patrocinador pra uma pesquisa do Serpes, n�o? � R$ 7 mil "

Sandes J�nior tamb�m pediu a Cachoeira ajuda para bancar viagem ao exterior do time de futebol em que joga o seu filho adolescente.

O parlamentar apelou (em 28 de abril de 2011) a Carlinhos Cachoeira para que o contraventor conseguisse R$ 150 mil com a c�pula do Laborat�rio NeoQu�mica de An�polis (GO), para que os jogadores do Col�gio Podium, de Goi�nia, participassem de competi��o em Orlando, nos Estados Unidos.

O filho de Sandes tamb�m viajaria com a equipe.[20]

O deputado j� havia sido flagrado na Opera��o Vegas encomendando a Cachoeira a importa��o de equipamentos que, uma vez adquiridos, permitiriam a montagem de uma emissora de r�dio.[21]

Sandes J�nior tornou-se alvo de inqu�rito no STF e de representa��o na Corregedoria da C�mara, que pode dar origem a um processo de cassa��o por quebra de decoro.[18]

Stepan Nercessian (PPS-RJ) tamb�m confirmou ser amigo do contraventor.

[22] Nercessian recebeu R$ 175 mil de Carlinhos Cachoeira, tendo o deputado admitido � Folha de S.

Paulo que recebeu o dinheiro, e que o valor de R$ 160 mil seria usado na compra de um apartamento no Rio.

[23][24][25] Stepan disse que o restante, R$ 15 mil, usaria para adquirir entradas para camarotes na Sapuca� para o Carnaval de 2012.

[24][25] Stepan disse tamb�m n�o se considerar "nenhum criminoso", mas admitiu conhecer Cachoeira "h� mais de 20 anos" e que "sempre teve rela��o social" com o contraventor.[26]

O ex-deputado federal Celso Russomanno (PRB-SP) foi citado em uma grava��o interceptada pela PF, durante a Monte Carlo, que indicia Russomanno como relacionado ao esquema operado pela quadrilha de Cachoeira.

Um relat�rio da Superintend�ncia da Pol�cia Federal do Distrito Federal, revelado pelo jornal Correio Braziliense, mostra que Russomano � citado em di�logo como detentor de R$ 7 milh�es em uma conta que seria operada pelo grupo do bicheiro.[27]

As escutas telef�nicas da opera��o revelaram que o senador Dem�stenes Torres intercedeu diretamente junto a A�cio Neves, para que A�cio empregasse M�nica Beatriz Silva Vieira, prima de Carlinhos Cachoeira, em um cargo comissionado no governo de Minas Gerais.

O cargo, assumido em 25 de maio de 2011 por M�nica, foi o de diretora regional da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) em Uberaba.

Entre o pedido de Cachoeira a Dem�stenes at� a nomea��o de M�nica, passaram-se 12 dias e 7 telefonemas.[3][28][28]

A�cio confirmou o empenho em atender � solicita��o de Dem�stenes, mas alegou desconhecer interesse de Cachoeira na indica��o.

[29] A�cio disse tamb�m se sentir "tra�do" pelo senador Dem�stenes Torres e que, na �poca em que Dem�stenes fez o pedido, n�o sabia do envolvimento do senador com Cachoeira:[30][31][32]

" Cabe a quem indicou a responsabilidade.

Me sinto tra�do na minha boa f�.

Nem eu, nem ningu�m no Brasil, h� um ano sabia das liga��es do senador Dem�stenes."

A�cio, antes desta den�ncia, solidarizara-se com o senador Dem�stenes Torres, quando do surgimento de acusa��es a Dem�stenes suscitadas pela Opera��o Monte Carlo:[33]

" Vossa Excel�ncia � um homem digno, sempre agiu dessa forma em todos os cargos p�blicos que ocupou.

E digo mais, Vossa Excel�ncia, senador Dem�stenes, � dos mais preparados e destemidos homens p�blicos deste pa�s.

E, por isso mesmo, dos mais respeitados."

Nesse esc�ndalo, o senador Dem�stenes Torres pediu a desfilia��o do DEM-GO por tamb�m estar envolvido em rela��es suspeitas com Carlinhos Cachoeira desvendadas pela opera��o.[35]

Wilder Pedro de Morais [ editar | editar c�digo-fonte ]

Conversas telef�nicas usadas pela PF na Opera��o Monte Carlo mostram que Cachoeira atuou para que Wilder Pedro de Morais (DEM-GO) fosse o senador suplente de Dem�stenes Torres.[36]

Devido � cassa��o de Dem�stenes, no dia 13 de julho de 2012, Wilder assumiu o mandato no Senado.[37]

Wilder foi secret�rio de infraestrutura no governo de Marconi Perillo (PSDB) em Goi�s e, conforme as escutas, discutiu com o tucano assuntos tratados anteriormente com o bicheiro.[36]

Wilder � um dos empres�rios mais ricos de Goi�s e enfrenta tamb�m den�ncias relativas � omiss�o de boa parte de seus bens na presta��o de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Apenas na Junta Comercial de Goi�s, registros mostram que Wilder � s�cio-propriet�rio de 24 empresas.

Na declara��o de bens ao TSE, s�o listadas somente 15 empresas e um patrim�nio de apenas R$ 14,4 milh�es.[36]

Agnelo Queiroz (PT-DF), governador do Distrito Federal, foi citado em grava��es da Monte Carlo por membros da quadrilha de Cachoeira como envolvido.

[38] Seu chefe de gabinete, Cl�udio Monteiro, pediu exonera��o ap�s ter seu nome citado nas escutas.[39]

Mat�ria publicada pelo jornal O Estado de S.

Paulo mostra que houve pedido de Agnelo, assim que eleito, para que conv�nios do sistema de Limpeza P�blica do DF e que beneficiam a empreiteira Delta, ligada ao esquema, fossem prorrogados.

[40] Apesar de Agnelo inicialmente ter dito que nunca havia se encontrado com Cachoeira,[41] atrav�s de um assessor, Agnelo admitiu ter conversado com Cachoeira em um evento quando era diretor da ANVISA (entre 2007 e 2010), durante o governo Lula.[42]

A chefe de gabinete do governador de Goi�s Marconi Perillo (PSDB-GO), Eliane Gon�alves Pinheiro, pediu demiss�o ap�s ter tido conversas telef�nicas dela com Carlinhos Cachoeira inteceptadas, nas quais, � avisada pelo bicheiro sobre uma a��o da Pol�cia Federal que seria desencadeada em 13 de maio de 2011 e que tinha como objetivo combater um esquema de fraudes contra a Receita Federal em diversos estados, incluindo Goi�s.

[43] A pr�pria Eliane confirmou que mant�m "v�nculos de amizade" que considera "exclusivamente pessoais com pessoas indiciadas" na Opera��o Monte Carlo.[35]

Os dados, passados a Eliane por Cachoeira, diziam respeito a alvos da Opera��o Apate, que investigou no ano passado supostas fraudes tribut�rias em prefeituras do interior de Goi�s.

[35] Antes do pedido de exonera��o, Perillo chegou a defender a e bet365 chefe de gabinete.

[44][45] Assim como o parlamentar Dem�stenes Torres, Eliane usava um r�dio Nextel com linha habilitada nos Estados Unidos para se comunicar com o chefe da m�fia dos ca�a-n�queis em Goi�s.[35]

O pr�prio Marconi Perillo admitiu conhecer o bicheiro Cachoeira e ter se encontrado com ele por tr�s vezes em "reuni�es festivas", uma delas na casa do senador Dem�stenes Torres.

[46][47][48] Em entrevista[49] � TV Anhanguera (afilada da Rede Globo), Marconi atacou toda a imprensa do Rio de Janeiro e, ao ser questionado se havia vendido uma casa para o bicheiro, respondeu:

" Eu tenho a informa��o de que um famoso bicheiro no Rio de janeiro foi preso na casa de um dirigente de uma grande empresa de televis�o do Brasil.

Ser� que quem vendeu a casa tem culpa disso? "

Relat�rio da PF (obtido pela Revista �poca) concluiu que, logo ap�s assumir o governo de Goi�s, em 2011, Perillo e a Delta firmaram um compromisso, intermediado por Cachoeira: a Delta receberia em dia o que era devido pelo governo goiano, desde que a construtora pagasse Perillo.[50]

Em uma das dilig�ncias de busca e apreens�o da Pol�cia Federal durante a Opera��o Monte Carlo, foi encontrado um v�deo que mostra o prefeito de Palmas, Raul Filho (PT-TO), negociando com o grupo de Cachoeira.[51]

" Viu Carlinhos, o que a gente busca � o seguinte.

N�s temos um projeto pol�tico, um projeto de poder no Tocantins.

Palmas � um est�gio."

Os vereadores de Goi�nia Elias Vaz (PSOL-GO), Santana Gomes (PSD-GO), Maur�cio Beraldo (PSDB-GO) e Geovani Ant�nio (PSDB-GO) admitiram ter tido reuni�o com Cachoeira.[52]

O vereador de Goi�nia Santana Gomes (PSD-GO) � acusado de articular junto a Cachoeira a candidatura de Dem�stenes � prefeitura de Goi�nia de 2012.

Santana Gomes foi flagrado (13 de mar�o de 2011) em uma conversa com Cachoeira onde prop�e um caf� da manh� para o dia seguinte, a fim de combinar "estrat�gia beleza" para estruturar a candidatura do senador (Dem�stenes).[19]

Nos di�logos, o vereador chama o bicheiro de "chefe" e � objetivo em rela��o ao prop�sito da candidatura do senador[19]:

" O Dem�stenes vai ser nosso prefeito, n�o vai? N�s temos que ter algu�m com o poder na m�o, chefe."

Ao longo da conversa, Cachoeira orienta Santana a procurar uma lideran�a pol�tica identificada apenas como "Braga".

O objetivo � garantir a ades�o do pol�tico � chapa que seria liderada por Dem�stenes.[19]

T�lio Maravilha (PMDB-GO) ex-vereador de Goi�nia, teve seu nome citado em telefonemas de Cachoeira, gravados pela PF entre os dias 11 e 31 de mar�o de 2011.[53]

T�lio pediu a Cachoeira cerca de R$ 30 mil reais, o que foi confirmado por meio de seu advogado, Levy Leonardo, informando, por�m, que o dinheiro teria sido recebido para e bet365 campanha para deputado estadual, em 2010.[53]

" O T�lio � uma pessoa muito carism�tica.

Ele se envolve com as pessoas, conhece bastante gente.

Um dado importante � que Cachoeira � botafoguense.

Pode ter vindo da� esse conhecimento dele com o T�lio.

Mas envolvimento em neg�cios, esquemas, nunca houve."

As grava��es indiciam tamb�m que T�lio queria empregar Cachoeira como funcion�rio fantasma em seu gabinete.[54]

Wesley Silva, vereador de An�polis (PMDB-GO), foi um dos presos pela opera��o.[55]

Wladimir Garcez, ex-vereador de Goi�nia (PSDB-GO), foi preso na Opera��o Monte Carlo suspeito de fazer parte da quadrilha de Cachoeira.

[56] Em uma das liga��es, Wladimir Garcez afirma ter discutido com ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, projeto que beneficiaria Cachoeira.[57]

No dia 24 de maio de 2012, Wladimir Garcez fez um discurso na CPMI sobre e bet365 liga��o com o contraventor, a venda da casa de Marconi Perillo e liga��es com pol�ticos importantes, recusando-se, por�m, a responder a perguntas.[58]

" Agi ilicitamente fazendo contatos e apresentando pessoas, aproximando-as, mas n�o pratiquei qualquer ato, delito, nem qualquer crime."

Servidores p�blicos citados [ editar | editar c�digo-fonte ]

Grava��es feitas durante a opera��o mostram suposta influ�ncia da organiza��o criminosa sobre Alencar Jos� Vital, presidente da Associa��o Goiana do Minist�rio P�blico (AGMP), e Ronald Bicca, procurador-geral do Estado de Goi�s.

Segundo os investigadores, os dois eram acionados pelo senador Dem�stenes para atender interesses de Cachoeira.[59]

Em grava��es da PF, Carlinhos Cachoeira ordena a Dem�stenes Torres que acione o seu irm�o, Benedito Torres, procurador-geral da Justi�a de Goi�s (cargo m�ximo do Minist�rio P�blico do estado), para resolver assuntos de interesse de Cachoeira.[60]

Em uma das intercepta��es telef�nicas, de maio de 2011, Cachoeira pede a Dem�stenes que consiga um promotor de Justi�a goiano com posicionamento p�blico contra a perman�ncia da transportadora Gabardo no Distrito Agroindustrial de An�polis.

Cerca de 20 dias depois, Cachoeira telefona para Dem�stenes e se queixa de que a procuradora de An�polis designada para dar as declara��es encomendadas pelo bicheiro n�o teria se posicionado contra a empresa.

"(.

.

.

) Ela falou 'n�o, n�o tenho nada contra essa empresa aqui n�o, n�o vou fazer nada n�o'", reclamou o Cachoeira.[60]

O Conselho Nacional do Minist�rio P�blico (CNMP) decidiu no dia 29 de maio de 2012 investigar o envolvimento de Benedito Torres com o grupo comandado por Carlinhos Cachoeira, uma vez entender haver elementos suficientes para instaurar uma sindic�ncia e aprofundar as apura��es de tr�fico de influ�ncia.[61]

O corregedor nacional do CNMP, Jeferson Luiz Pereira Coelho, ir� acompanhar tamb�m a representa��o encaminhada por promotores � Corregedoria do MP goiano sobre um suposto esquema de espionagem montado no �rg�o: membros do Minist�rio P�blico denunciaram que um programa de computador oculto permitia acesso livre e irrestritos �s m�quinas.

Promotores que atuam no combate ao crime organizado e nas investiga��es relacionadas � Delta Constru��es em Goi�s denunciaram ter sido alvo do software espi�o.[61]

A quebra de sigilo do contador da quadrilha de Carlinhos Cachoeira mostrou que o escrit�rio particular do subprocurador-geral da Rep�blica Geraldo Brindeiro recebeu R$ 161,2 mil das contas de Geovani Pereira da Silva, procurador de empresas fantasmas utilizadas para lavar dinheiro do esquema criminoso.[62]

" N�o � poss�vel que um membro do Minist�rio P�blico Federal advogue para uma quadrilha criminosa enquanto homens da Pol�cia Federal se arriscam investigando os acusados."

Em uma conversa entre o senador Dem�stenes Torres e o bicheiro Carlinhos Cachoeira, gravada pela Pol�cia Federal durante a Opera��o Monte Carlo, o parlamentar afirma a Cachoeira ter trabalhado junto com o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes para levar � m�xima corte uma a��o bilion�ria envolvendo a Companhia Energ�tica de Goi�s (Celg).

No di�logo, que durou pouco menos de quatro minutos e ocorreu no dia 16 de agosto de 2011, Dem�stenes demonstra intimidade com o ministro ao trat�-lo apenas como "Gilmar".

Considerada por muitos pol�ticos goianos a "caixa preta" do governo do Estado, a Celg estava imersa em d�vidas que somavam cerca de R$ 6 bilh�es.

Dem�stenes disse a Cachoeira que Gilmar Mendes conseguiria abater cerca de metade do valor com uma decis�o judicial.[63]

" "Conseguimos puxar para o Supremo uma a��o da Celg a�, viu? O Gilmar mandou buscar.

Deu repercuss�o geral pro trem a�" "

Gilmar Mendes tamb�m teria viajado em um jatinho fornecido por Cachoeira, no dia 25 de abril de 2011, quando retornava da Alemanha ao Brasil, na companhia do senador Dem�stenes Torres (sem partido-GO).

Escutas da Pol�cia Federal mostram di�logos em que o ex-funcion�rio da empreiteira Delta e ex-vereador de Goi�nia pelo PSDB, Wladimir Garcez, tamb�m preso durante a Opera��o Monte Carlo, diz em liga��o a Cachoeira que "o Professor (Dem�stenes) est� querendo vir de S�o Paulo no avi�o do Ata�de" e que "Gilmar" o acompanha.

O documento da PF indaga: "Gilmar Mendes?".[65]

" "�.

.

.

a� eu peguei falei com ele, ele falou n�o, n�o preocupa n�o que eu organizo.

Porque t� vindo ele e o Gilmar n�, porque n�o vai achar voo sabe." "

O Minist�rio P�blico do Distrito Federal e dos Territ�rios (MPDFT), em 25 de abril de 2012, deflagrou opera��o desdobramento da Monte Carlo (Opera��o Saint-Michel) que prendeu em Goi�nia o ex-diretor da Delta Constru��es no Centro-Oeste, Cl�udio Abreu.[67]

O Serpes, instituto de pesquisas que atua em Goi�s, foi citado na opera��o em di�logo entre o deputado federal Sandes J�nior (PP-GO) e Cachoeira, quando Sandes pedia verba a Cachoeira para encomendar pesquisa de opini�o p�blica a este instituto.

O Serpes confirmou que Sandes J�nior costuma encomendar levantamentos e que foi feita uma sondagem para a prefeitura de Goi�nia[19]

Em laudo da PF, uma das s�cias da Serpes, Ana Cardoso de Lorenzo, aparece como benefici�ria de um repasse de R$ 56 mil da Alberto e Pantoja Constru��es, empresa acusada de lavar dinheiro no esquema do bicheiro.[19]

Alberto e Pantoja Constru��es [ editar | editar c�digo-fonte ]

A Alberto e Pantoja Constru��es � acusada de lavar dinheiro no esquema de Carlinhos Cachoeira.[19]

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski atendeu ao pedido da Comiss�o Parlamentar Mista de Inqu�rito (CPMI) do Cachoeira e decidiu compartilhar, com a comiss�o, o inqu�rito de n�mero 3.430.

[68][69] N�o obstante o processo ter permanecido em segredo de justi�a, apenas tr�s horas ap�s o ministro do Lewandowski decidir compartilhar com o Congresso Nacional o conte�do do inqu�rito, um site de not�cias publicou a �ntegra do documento.

[70][71]Refer�ncias[1]


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Voc� j� ouviu falar no jogo do foguete que ganha dinheiro? Pois bem, explicamos� No game voc� aposta na decolagem de uma aeronave. � preciso finalizar o lance antes que a nave exploda. Quanto mais alto ela for, mais voc� ganha. Por outro lado, se ela cair antes, voc� perde todo o dinheiro.

Parece tentador e uma maneira f�cil de ganhar uma renda extra, mas o �game do momento� tem trazido preju�zo para muita gente.

Por que o jogo do foguete tem gerado preju�zos?

O jogo foi promovido por famosos como o humorista Carlinhos Maia, e a influenciadora e ex-BBB Viih Tube. Mas tem gerado pol�micas e muitos relatos negativos.

Para se ter uma ideia, o game JetX, criado pela Cbet.gg, acumula mais de 800 reclama��es no site Reclame Aqui em e bet365 apenas seis meses. Muitas delas s�o de contas zeradas, dinheiro n�o recebido, propaganda enganosa� E at� mesmo de saques que n�o ca�ram na conta banc�ria daqueles que �venceram� o jogo.